O Megantereon Negro
(2024)
Introdução:
Megantereon era um felino dentes de sabre que viveu do período Plioceno ao começo do
perído Pleistoceno, e era do tamanho de uma onça atual, mas mais musculoso.
A história se passa
no comecinho do período Plioceno, há cinco milhões de anos atrás.
Ali era a Europa, algum lugar nela, e , naquela época, ela era muito
diferente do que é agora.
Foi uma época em que a Humanidade ainda não
existia, em que os primeiros Australopitecos ainda estava milhões de anos á
frente no futuro, uma época em que existiam elefantes e hipopótamos na Europa,
em que os elefantes era gigantes perto dos atuais, e tinham prresas recurvadas
para baixo saindo da mandíbula inferior.
Um tempo em que os lobos já existiam, mas eram
menosres do que os atuais, mas os ursos já eram grandes como os de hoje, e
ondecavalos já tinham um só dedo nas patas, mas ainda eram pequenos, comparados
aos atuais.
Um tempo em que os felinos estavam começando sua
jornada na Terra e lutando para serem os predadores do topo da cadeia
alimentar, e eles tinham caninos enormes.
Estes felinos eram os Megantereon, e só não eram
maiores do que os ursos.
O dia mal raiara, e uma sombra negra e ameaçadora
se esgueirava pelas trevas que aos pucos se desvaneciam.
Sua pelagem negra e brilhante se distinguia da
padronagem pintada amarela-alaranjada da maioria de outros de sua espécie.
O clima, recém saído da quentura do Mioceno, era
fresca e relativamente fria, com os tempos da Era do Gelo ainda distantes no
futuro.
O olhar era autoconfiante e feroz, e o focinho
buscava por presas em meio aos argustos da floresta que o escondia.
Ele sabia, sua cor preta o denunciaria em campo
abertos e durante o dia, dificultando suas emboscadas.
Não podia se dar ao luxo de ser visto á
distância, o fôlego não era longo o bastante para perseguir os pequenos mas
ágeis cavalos Pliohippus por distãncias muito grandes.
Mas a empretada desta vez era bem arriscada: uma
manada de elefantes Deinotherium tinha um novo filhote, e o Megantereon Negro
queria cacá-lo, era o seu objetivo.
Seu estômago rugia de fome e e o saciamento era
urgente.
Só assim, ele teria a chance de sobreviver por
mais um dia.
Escondido nas folhagens, em silêncio, contra o
vento gelado do fim da madrugada, ele tinha o olhar vidrado no filhotinho,
entre as patas da mã.
Sabia que só teria uma chance, pois ao ser
descoberto, o perigo de ser morto pelos paquidermes furiosos era grande.
Eis que pois, ter paciência para aguardar o
momento perfeito era fundamental, inclusive para sua sobrevivência.
As flores escondiam seu cheiro, e ele, atento,
atento, orelhas regirando e focando o berreiro elefantinho, narinas abertas
captando qualquer odor, qualquer um era crucial e tinha seu valor.
Os Deinotherium ainda não tinham percebido sua
presença, e estavam tranquilos,mas apenas relativamente, pois eram bestas
experientes e sabiam que feras podiam estar á espreita, prudência e vigilância
eram a receita.
Diante deles um laguinho plácido, mas
relativamente profundo, onde poderiam se banhar sob a vigilância de um
experimentado ancião, esta era sua função.
A mãe conduziu o seu precioso filhote, único
da pequena manada, ainda assim,
desconfiada, pois perdera outro filhote dois anos antes e não não queria perder
mais aquele.
Viva na sua memória a sua lembrança estava, do
filhote recém nascido nas garras de um Megantereon, a mordida no pescoço, o
sangue escorrendo, e ela ao seu socorro correndo, o filhote berrando em
desespero,e ela finalmente chegara, o olhar de fera a encarava, e ela viu tido
vermelho, e avançou contra o predador a toda carga, mas este , com agilidade
fugira.
Era tarde demais, o filhote já não mais
respirava, e a mãe trombeteou sua tristeza, logo veio a manada, e em volta do
filhote a macabra sifonia da morte pelas trombas trovejava, seu luto
tonitruante a atormentava, e grossas lábrimas de seus olhos caíam, desconsolada.
Algum tempo depois, ao partir com a manada, ela
resolveu rever seu amado filhote desaventurado.
Foi quando observou, chocada, o Megantereon se
alimentando da carcaça, e a poça de sangue esvaída, pingando fo corpinho sem
vida, as faces do predador tintas de sangue, o contraste do vermelho no rosto
com a pelagem, e aquilo despertou sua fúria e coragem!
Fora de si, descontrolada, suas dez tonedas marchando célere rumo ‘a
fera, que abriu sua boca babosa exibindo suas presas navalhinhas e enormes.
Saltou para trás e correu pela floresta, e ela
perdeu a fera de vista.
Tal lembrança agora lhe fazia jorrar lágrimas
novamente por seus olhos sofridos, quanto sacrifício fora necessário para ter
seu novo filhote, e lhe batia desespero no coração a consciência torturante de
que poderia perder mais aquele.O ódio lhe injetava os olhos lacrimejantes e ela
não desgrudava do filhotinho por um só instante.
Mas alheio a todo este furacão de sentimentos, o
Megantereon aguardava paciente.
Tinha de aparecer uma chance, tinha !
Mas a manada estava unida desta vez,e uma
verdadeira muralha de carne e ossos protegia o bebê.
Eis que pois, o Megantereon negro ouviu ao longe,
relinchos desesperados.
Tina de decidir: o filhote ou os cavalos?
Sua audição aguda não o traía. Os relinchos
vinham em sua direção e se aproximavam rápido.
Logo então distinguiu urros de um urso
esbravejando, perseguindo em desabalada carreira e já ofegante, e sua
velocidade enfraquecia e deixava de ser distante.
O Megantereon sabia muito bem que caçar cavalos
era tarefa extenuante e que o risco era
grande, pois não era páreo para o grande urso, e que não estava distante no
decurso.
Mas o
felino estava descansado e forte e acabou desisisitindo do filhote.
Subiu em uma árvore para de cima observar e viu o
urso freustado a ofegar, cair de exaustão não longe dali.
Então, a tropa equina passou pelo Megantereon,
que escolheu seu alvo. E num ágil salto certeiro, acertou um dos cavalos,e suas
presas enormes, afiadas e recurvas, abraçaram o pescoço de sua vítima de
surpresa. Em um bote certeiro e rápido como um raio, em lágrimas os olhos
equinos se fecharam para sempre, com sangue vertendo rubro qual torrente.
Mas o Megantereon sabia que não podia demorar,
pois o urso logo iria se recuperar e para si a vítima clamar.
Foi quando o Megantereon mostrou toda a sua força
e vigor: com sua presa já travada em
suas presas ensanguentadas, puxou a carcaça jpá sem vida árvore acima, e a
depositou numa alta forquilha.
Em silêncio passou a saciar sua fome.
O urso por fim se levantou e rugiu furioso.
Mas seus ouvidos captaram os Deinotheriu nada
distante, olhou, viu o filhote e num rompante, atacou repentinamente.
A mãe do filhote viu o urso em pé com semblante
desafiante e resolveu, furiosa, mostrar quem mandava.
Suas presas afiadas voltadas pra baixo afundaram
no crânio do urso, que caiu semvida, e a tropa de ancestrais elefantes segui
seu caminho vigilante, para não mais suspresas doravante.
O filhotinho estav salvo, por enquanto.
E o Megantereon escondido na densa forlagem
arbórea, descansava agora, de ventre cheio, pois tinha devorado ‘a forra.
E o dia para ele estava só começando, enquanto o
sol já subia pelo céu raiando, naqueles temposimemoriais que não mais
voltariam.
Nenhum deles ali sabia que não eriam eternos, nem
o que o futuro lhes reservava doravante.
FIM