sábado, 1 de junho de 2024

Conto: O Meantereo Negro

 

O Megantereon Negro

                (2024)

 

Introdução:

 

Megantereon era um felino dentes de sabre  que viveu do período Plioceno ao começo do perído Pleistoceno, e era do tamanho de uma onça atual, mas mais musculoso.

A história se passa no comecinho do período Plioceno, há cinco milhões de anos atrás.

 

 

Ali era a Europa, algum lugar  nela, e , naquela época, ela era muito diferente do que é agora.

Foi uma época em que a Humanidade ainda não existia, em que os primeiros Australopitecos ainda estava milhões de anos á frente no futuro, uma época em que existiam elefantes e hipopótamos na Europa, em que os elefantes era gigantes perto dos atuais, e tinham prresas recurvadas para baixo  saindo da mandíbula inferior.

Um tempo em que os lobos já existiam, mas eram menosres do que os atuais, mas os ursos já eram grandes como os de hoje, e ondecavalos já tinham um só dedo nas patas, mas ainda eram pequenos, comparados aos atuais.

Um tempo em que os felinos estavam começando sua jornada na Terra e lutando para serem os predadores do topo da cadeia alimentar, e eles tinham caninos enormes.

Estes felinos eram os Megantereon, e só não eram maiores do que os ursos.

O dia mal raiara, e uma sombra negra e ameaçadora se esgueirava pelas trevas que aos pucos se desvaneciam.

Sua pelagem negra e brilhante se distinguia da padronagem pintada amarela-alaranjada da maioria de outros de sua espécie.

O clima, recém saído da quentura do Mioceno, era fresca e relativamente fria, com os tempos da Era do Gelo ainda distantes no futuro.

O olhar era autoconfiante e feroz, e o focinho buscava por presas em meio aos argustos da floresta que o escondia.

Ele sabia, sua cor preta o denunciaria em campo abertos e durante o dia, dificultando suas emboscadas.

Não podia se dar ao luxo de ser visto á distância, o fôlego não era longo o bastante para perseguir os pequenos mas ágeis cavalos Pliohippus por distãncias muito grandes.

Mas a empretada desta vez era bem arriscada: uma manada de elefantes Deinotherium tinha um novo filhote, e o Megantereon Negro queria cacá-lo, era o seu objetivo.

Seu estômago rugia de fome e e o saciamento era urgente.

Só assim, ele teria a chance de sobreviver por mais um dia.

Escondido nas folhagens, em silêncio, contra o vento gelado do fim da madrugada, ele tinha o olhar vidrado no filhotinho, entre as patas da mã.

Sabia que só teria uma chance, pois ao ser descoberto, o perigo de ser morto pelos paquidermes furiosos era grande.

Eis que pois, ter paciência para aguardar o momento perfeito era fundamental, inclusive para sua sobrevivência.

As flores escondiam seu cheiro, e ele, atento, atento, orelhas regirando e focando o berreiro elefantinho, narinas abertas captando qualquer odor, qualquer um era crucial e tinha seu valor.

Os Deinotherium ainda não tinham percebido sua presença, e estavam tranquilos,mas apenas relativamente, pois eram bestas experientes e sabiam que feras podiam estar á espreita, prudência e vigilância eram a receita.

Diante deles um laguinho plácido, mas relativamente profundo, onde poderiam se banhar sob a vigilância de um experimentado ancião, esta era sua função.

A mãe conduziu o seu precioso filhote, único da  pequena manada, ainda assim, desconfiada, pois perdera outro filhote dois anos antes e não não queria perder mais aquele.

Viva na sua memória a sua lembrança estava, do filhote recém nascido nas garras de um Megantereon, a mordida no pescoço, o sangue escorrendo, e ela ao seu socorro correndo, o filhote berrando em desespero,e ela finalmente chegara, o olhar de fera a encarava, e ela viu tido vermelho, e avançou contra o predador a toda carga, mas este , com agilidade fugira.

Era tarde demais, o filhote já não mais respirava, e a mãe trombeteou sua tristeza, logo veio a manada, e em volta do filhote a macabra sifonia da morte pelas trombas trovejava, seu luto tonitruante a atormentava, e grossas lábrimas de seus olhos caíam, desconsolada.

Algum tempo depois, ao partir com a manada, ela resolveu rever seu amado filhote desaventurado.

Foi quando observou, chocada, o Megantereon se alimentando da carcaça, e a poça de sangue esvaída, pingando fo corpinho sem vida, as faces do predador tintas de sangue, o contraste do vermelho no rosto com a pelagem, e aquilo despertou sua fúria e coragem!

Fora de si, descontrolada,  suas dez tonedas marchando célere rumo ‘a fera, que abriu sua boca babosa exibindo suas presas navalhinhas e enormes. Saltou para trás e correu pela floresta, e ela  perdeu a fera de vista.

Tal lembrança agora lhe fazia jorrar lágrimas novamente por seus olhos sofridos, quanto sacrifício fora necessário para ter seu novo filhote, e lhe batia desespero no coração a consciência torturante de que poderia perder mais aquele.O ódio lhe injetava os olhos lacrimejantes e ela não desgrudava do filhotinho por um só instante.

Mas alheio a todo este furacão de sentimentos, o Megantereon aguardava paciente.

Tinha de aparecer uma chance, tinha !

Mas a manada estava unida desta vez,e uma verdadeira muralha de carne e ossos protegia o bebê.

Eis que pois, o Megantereon negro ouviu ao longe, relinchos desesperados.

Tina de decidir: o filhote ou os cavalos?

Sua audição aguda não o traía. Os relinchos vinham em sua direção e se aproximavam rápido.

Logo então distinguiu urros de um urso esbravejando, perseguindo em desabalada carreira e já ofegante, e sua velocidade enfraquecia e deixava de ser distante.

O Megantereon sabia muito bem que caçar cavalos era tarefa extenuante e  que o risco era grande, pois não era páreo para o grande urso, e que não estava distante no decurso.

Mas  o felino estava descansado e forte e acabou desisisitindo do filhote.

Subiu em uma árvore para de cima observar e viu o urso freustado a ofegar, cair de exaustão não longe dali.

Então, a tropa equina passou pelo Megantereon, que escolheu seu alvo. E num ágil salto certeiro, acertou um dos cavalos,e suas presas enormes, afiadas e recurvas, abraçaram o pescoço de sua vítima de surpresa. Em um bote certeiro e rápido como um raio, em lágrimas os olhos equinos se fecharam para sempre, com sangue vertendo rubro qual torrente.

Mas o Megantereon sabia que não podia demorar, pois o urso logo iria se recuperar e para si a vítima clamar.

Foi quando o Megantereon mostrou toda a sua força e vigor: com sua presa  já travada em suas presas ensanguentadas, puxou a carcaça jpá sem vida árvore acima, e a depositou numa alta forquilha.

Em silêncio passou a saciar sua fome.

O urso por fim se levantou e rugiu furioso.

Mas seus ouvidos captaram os Deinotheriu nada distante, olhou, viu o filhote e num rompante, atacou repentinamente.

A mãe do filhote viu o urso em pé com semblante desafiante e resolveu, furiosa, mostrar quem mandava.

Suas presas afiadas voltadas pra baixo afundaram no crânio do urso, que caiu semvida, e a tropa de ancestrais elefantes segui seu caminho vigilante, para não mais suspresas doravante.

O filhotinho estav salvo, por enquanto.

E o Megantereon escondido na densa forlagem arbórea, descansava agora, de ventre cheio, pois tinha devorado ‘a forra.

E o dia para ele estava só começando, enquanto o sol já subia pelo céu raiando, naqueles temposimemoriais que não mais voltariam.

Nenhum deles ali sabia que não eriam eternos, nem o que o futuro lhes reservava doravante.

 

                                FIM

Nenhum comentário:

Postar um comentário