Episodio 28 : Mestre das Almas
Não
era ‘a toa que o Imperador era assim tão temido nem era por nada que ele
conquistara posto assim tão elevado.Ele não era apenas um monarca, era um mago
poderoso que dominava a magia negra e naquela noite mais uma vez sua maestria
com as forças do Mal iria se revelar novamente.
Sua
comitiva seguia pelos campos durante uma viagem para inspecionar seus
domínios.Então repentinamente sua limousine voadora parou.
As
portas dela se abriram e o homenzarrão saiu de la acompanhado de seus guarda
costas e do Marechal Geral,Zinphuu.
-Sinto
algo especial aqui, Soldado.
O
Marechal empalideceu e começou a estremecer todo.Um calafrio passou por sua
espinha.Ele sabia bem o que acontecia quando o Imperador dizia isto.
-Quero
ficar sozinho,Soldado.
-Como
desejar, majestade imperial.
O
monarca subiu um pequeno morro de capim e abriu os braços.
Uma
aura vermelha começou a aparecer em volta dele
De
suas mãos surgiram bolas de energia negras e brilhantes, e sussurrando palavras
mágicas ele levantou os braços em direção.
-Que
se ergam e voltem da morte os espíritos passados dos monstros outrora extintos
e ao Mestre das Almas venham prestar lealdade!
O
Céu, ate´entao azul e sem nuvens, escureceu e nuvens negras e azuis muito
escuras extremamente carregadas então apareceram e tomaram conta de todo o
zênite.Trovoes ribombavam assustadoramente
e raios gigantescos rasgaram os céus em profusão.Iniciou-se um terremoto
de proporções catastróficas e o Imperador levitava suavemente a boa distancia
do chão.
O
solo começou a se rachar e velhos fosseis de monstros há muito extintos
emergiram da terra, e se desmineralizaram e se recalcificaram novamente, os
esqueletos se remontando e voltando ‘a vida.
Pessoas enterradas num cemitério também tiveram seus esqueletos
ressucitados e um tenebroso exercito se formou.
O
vento uivava em ciclones violentíssimos e a tempestade recrudescia, e então a
chuva começou.Mas o que vinha dos céus não era água, mas sangue!
A
comitiva imperial, assustada, entrou em seus veículos, fugindo e se escondendo
como ratos.
-Vao
para o Norte e destruam e matem tudo o que puderem!Vão, meus súditos fieis!
O
enorme exercito de espectros obedeceu imediatamente e a tempestade os seguia
por onde fossem, enquanto o Imperador gargalhava sadicamente.
Enquanto
isto, numa cidade próxima,Nimitris, ainda que de dentro de uma taverna, onde
tomava cerveja,sentiu o terremoto, e teve de sair correndo enquanto o prédio
vinha ao chão .Notou então a tempestade ao longe, quando o Sacerdote da aldeia,
um senhor muito idoso apontou para o céu, dizendo:
-E´uma
tempestade mágica ! E´magia negra! Vai destruir a cidade!Pelos Deuses, não vai
sobrar nada! Fujam, fujam todos,para que suas almas não venham a pertencer ao
Imperador!
-Ei,
espere ai um pouco!Como o senhor sabe que se trata do Imperador?
-So´ele
tem tamanho poder, mocinha, que os Deuses tenham piedade da sua alma!
-Pois
eu não vou fugir! Eu sou uma guerreira e não temo qualquer magia!
-Louca
! Temerária! Não sabes o tamanho do poder do Imperador!Ele e´o próprio Mal em
pessoa, ninguém consegue enfrenta-lo!
As
demais pessoas fugiam correndo, desesperadas, enquanto a tempestade se
aproximava da cidade devastada.O próprio sacerdote correu como podia.
Nimitris
era porem decidida e corajosa e foi a saída da cidade encarar a tempestade.
Então
o chão tremeu ante um tropel trovejante, e
os ciclones enormes e a tempestade de sangue pode ser avistada.O
ribombar dos trovoes era apavorante e ensurdescedor,e então ela viu o exercito
de esqueletos mortos vivos, de monstros,alguns de velhos dinossauros maiores
que edifícios, e outros igualmente horripilantes.
Ela
nunca tinha visto nada igual. Deviam haver ali uns cem mil espectros pelo menos
!
Qualquer
outra pessoa teria ficado aterrorizada e saído correndo dali.Mas Nimitris
não.Estufou o peito, jogou os seios para cima,empunhou sua espada e colocou-se
em posição de combate. Seu olhar era penetrante, firme , decidido.
(Por Continuar)
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