sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Episódio 60- Sensibilidade de Viver:Gestação




-Sartre-chan ! Olha a arte que você está fazendo, infeliz !
-Mieeeaw !
O gato deu um pulo e saiu correndo, diante do grito irado de Lune.
Foi quando Takeo apareceu:
-Oi, quierida, boa noite !Sejas benvinda !
E lhe deu um selinho e um abraço de boas vindas.
-Oi, querido, boa noite !Obrigada !Ah, super cansdada!
-Ah, então tem um jantarzinho gostoso esperando por você !
-Vamos lá então, estou com fome também!
Mas quando chegaram na cozinha, os semblantes deles foram do mais puro espanto:
-Sartre-chan !Não acredito !
Sim, o gato tinha subido na mesa e estava devorando todo o jantar deles, que Takeo preparara com tanto carinho !
-Sai daí, ô, infeliz, desalmado!
Vendo que Lune estava brava, o gato fez um olhar de desprezo para ela, bocejou e fez suas necessidades líquidas em cima do prato dela !
-Eu te pego, seu...seu...vem cá !
E Lune avançou em cima dele, e ele arqueou a coluna, se arrepiou todo e voou para cima da cabeça dela, onde começou a unhar e morder os cabelos dela.
Takeo logo a socorreu e tentou arrancar Satre de lá, e depois de muitas mordidas e unhadas, conseguiu tirá-lo.
Lune caiu sentada na cadeira, com voz chorosa:
-Ele...destruiu...meu cabelo !Ai, ai, ai, estou com o couro cabeludo todo machucado...
Takeo correu a  socorrê-la, mas nem tempo tiveram: Sartre correu para a sala, onde começou a rasgar a poltrona com sua garras afiadas-parecia um pequeno furacão felino !
-Ele está revoltado, só pode...é a vingança dele contra mim...por eu ter viajado e deixado ele aqui com você...só pode...
Disse Lune, desolada.
-Bem, acho melhor a gente sair para comer fora e deixar ele um pouco sozinho. Quem sabe a fúria dele passe...
-É, vai ser impossível comer aqui mesmo...e ainda tem que arrumar esta bagunça...vou me arrumar então !
Para compensar, Takeo a levou no restaurante chinês preferido dela, onde a empanturrou de tanto bolinho de porco agridoce.
-Bom, cuidar do Sartre -chan poderá ser uma espécie de treinamento nosso para sermos pai e mãe...
-Imagine, o que tem a ver uma coisa com a outra?Até as espécies e gêneros são diferentes...
-Ambos precisam ser educados, alimentados e cuidados!De modos diferentes , claro!
-Não dá para comparar um Ser Humano com um Ser Felino !
-Claro que não, querida, são Seres Diferentes...
-Então volto ao que eu disse: nada a ver !
-Lune-san, meu amor, se não formos capazes de educar, criar e alimentar nem mesmo um gato, como seremos capazes de  cuidar de um filho?
-Falácia lógica conservadora!
Takeo ficou sem graça com a resposta rápida e afiada de Lune, sempre crítica.
-Bom, viemos aqui para comer e esquecer do gato por alguns momentos,então...
Lune fez que sim com um sorriso- estava feliz por ter vencido o debate e deixado Takeo sem argumentos, e voltou a comer.
E comeram até se fartarem. Depois Takeo pagou a conta , pegaram o carro dele e foram para casa.
Quando chegaram, parecia que o apartamento tinha passado por um conflito armado:tudo bagunçado, roupas rasgadas jogadas por todo lado,urina e fezes de gato para todo lado, móveis arranhados e com tapeçaria rasgada...
-Sartre-neko-chan !!
Gritou Lune, furiosa.
O gato enfim apareceu. E parecia sorrir, com sua mandíbula descida, sentado no chão.
-É, ele completou a vingança dele e parece satisfeito com nossa reprovação...

-Dá vontade de dar umas chineladas neste infeliz, querido, juro !
-Não adianta bater em gatos, eles não aprendem deste jeito e ainda te atacam. Melhor a gente começar a arrumar esta bagunça .
-Será que toda vez que eu for viajar vai ser assim?
-Não sei, querida, não sou psicólogo de gatos, infelizmente...
-Agora entendo por que o pessoal lá em casa quis se livrar dele...bom, vamos arrumar então, que odeio bagunça.Ah, dê comida e água para ele, que já acabou!
Assim o fizeram, e depois tomaram banho e foram dormir.No dia seguinte seria domingo, e ninguém iria trabalhar.

(Por Continuar)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Episódio 323- Admirer Voyages !


-Wendy, vá na sala de teletransporte recebê-las, por favor !Peça para a Alferes Janice ir conversar comigo no meu escritório agora !
-Sim, Capitã !
Wendy chegou lá bem rápido, e Sasha, Amber, as guardas e a nova Alferes  já tinham chegado.
-Olá, Alferes Janice, seja bem vinda ! Eu sou a Comandante Wendy, Oficial Chefe dos Sensores da nave e terceira no comando; a Capitã Dina  deseja falar com você no escritório dela agora !
-Sim, senhora, Comandante !
-Sasha, leve a ela até o Escritório da Capitã, por favor !
-Sim, senhora !Venha, Alferes !E  vocês, voltem para o departamento de segurança !
-Sim, senhora !
Sasha conduziu Janice até o elevador, onde subiram alguns deques e chegaram até a Ponte, de onde entraram no pequeno corredor que dava para a porta do escritório de Dina.
-Tenente-Comandante Sasha e Alferes Janice se apresentando, senhora !
-Dispensadas !’A vontade ! Sasha, pode ir !
-Sim, senhora !
-Por favor, Janice, sente-se !
Dina estava sentada em frente ‘a sua enorme mesa, em sua confortável poltrona. Janice se sentou na cadeira da esquerda.
-Muito bem. Você tem  a patente de Alferes, e servia no setor de Biologia da  KSS Curiosity-E, uma nave científica militar Classe Ceti, não é isto?
-Sim, senhora.
-A Curiosity, pelo que verifiquei nos registros da R- KASF, foi embora deste planeta há duas semanas atrás. Por que não foi com ela?
-Eu pedi ao meu Capitão que ficasse aqui por duas semanas para melhor estudar a fauna deste planeta, Capitã...
-Bom, então, talvez tenhamos de devolvê-la para a Curiosity.
-Gostaria de solicitar permissão para permanecer a bordo desta nave, Capitã !
-Por quê?
-Por que eu soube que aqui só tem mulheres e...eu sou muito tímida e... não me dou muito bem com homens...
-Entendo. Mas você está consciente de que terei de contactar seu capitão e pedir permissão a ele para sua transferência para cá, e terei de falar com o comando da R-KASF também, e de que seu pedido pode ser negado, Alferes?
-Sim, Capitã!
-Muito bem. Irisa, apareça !
-Oieee, capitãzinha queridaaa !
-Você tem cada uma , Irisa... qual o nome do Capitão da KSS Curiosity-E?
-Frank Stigmastein, Capitã !
-Muito bem, Irisa, abra um canal de comunicação por vídeo e voz  direto com ele, confidencial !
-Sim, Capitã !
-Capitão Frank, aqui é a Capitã Dina Russel Janessey, da KSS Admirer !
-Olá, Capitã, aqui é o Capitão Frank Stigmastein, da KSS Curiosity, em que posso ajuda-la?
Dina explicou a situação de Janice e como foi encontrada e resgatada.E disse que ela queria a transferência para a nave dela.
-Olá, Alferes Janice. Eu e a Capitã Dina vamos discutir sua situação agora, mas precisamos que voc~e não esteja presente no momento...
-Sim, senhor, Capitão!
-Irisa, por que não vai mostrando a nave para ela?
-Sim, senhora, Capitã !Venha , Janicezinha!
-Muito bem, estamos a sós. Por que não quis que ela ouvisse, Capitão?
-Por que eu precisava expor os problemas  nos registros dela, Capitã, questões comportamentais!
-Quais?
-Bom, ela , a senhora deve ter percebido, é muito tímida...
-Sim, e ela me falou também, e me disse que preferia ficar a bordo por que minha tripulação é inteiramente feminina e ela alegou que não se dá bem com homens.
-Sim, é verdade, não se dá bem mesmo. Veja bem, Capitã, ela é uma moça muito bonita e atraente, e ela teve diversos casos de desentendimentos com diversos tripulantes e até oficiais. Ela se recusa a fazer trabalhos em equipe,e é muito isolada, não aceita a amizade de ninguém, e recusou vários tripulantes e até meu Imediato em namoro...
-Até aí, não vejo nada de mais, ela está no direito dela, ela não é obrigada a namorar ninguém...
-Sim, mas ela registrou umaqueixa oficial de assédio contra meu Oficial Chefe de Engenharia, uma acusação muito grave !
-Oras, se ele abusou...
-Ele alega ser inocente, Capitã...
-Bom, e, ahaaam, você deve ter acreditado nele e não nela, não é?Agora entendo o trauma dela com homens...
-Ahaaaam, bom, já temos um novo biólogo no lugar dela, então penso que uma nave com tripulação feminina será melhor para ela. Fica registrada aqui minha permissão para a transferência dela.
-Muito bom ! Vou falar com a R-KASF para oficializar a transferência dela então !Capitã Janessey, desligando !

(Por Continuar)

domingo, 16 de dezembro de 2018

Episódio 59-Sensibilidade de Viver:Gestação

Não demorou muito, Takeo acordou. Meio que automaticamente, ele se levantou, foi ao banheiro, depois foi para a cozinha, e encontrou tudo prontinho para seu desjejum.
Só então, após saciada a fome, se trocou, se arrumou, pegou a chave de seu carro e a de casa, já pronto para ir trabalhar.
Quando chegou na sala é que percebeu que Sartre existia: encontrou o gato ainda na frente da porta, deitado.
Ele parecia prostrado, e,Takeo percebeu a tristeza dele, e sabia exatamente o porquê.
Ele começou a agradar o gato, que não esboçou reação.
Takeo tentou tirar ele da frente da porta, mas o felino resistiu.
Fincou suas garras afiadas no tapetinho que tinha na frente da porta e quando ficou no ar, o tapetinho foi junto.
Takeo tentou tirar o tapetinho dele, mas sem sucesso.Então o levou ‘a cozinha.
Mas, desalentadamente, Sartre voltou para ao lado da porta da frente.
Takeo colocou ração nova e água fresca para o felino e trouxe na frente dele, que recusou.
Mas Takeo não podia se atrasar mais, então, foi embora, deixando Sartre sozinho.
Enquanto isto, Lune e sua chefe já estavam no avião, a caminho de Hokkaido. A viagem foi curta, e logo chegaram lá, tomaram um táxi e foram para o hotel.
Lá o restante da equipe já as esperava, e, no mesmo dia, as escavações já começariam.
De volta a Osaka, o dia transcorreu e Takeo chegou em casa, e encontrou Sartre ainda prostrado.
A ração e a água jaziam ainda intocadas. E estavam bem na frente dele, bem ‘a vista dos olhos, então, ele não comeu nem bebeu por que não quis.
Takeo, apesar de cansado, tentou dar-lhe comida na boca, mas Sartre recusou. Água, a mesma coisa.
Não precisava ser gênio para entender que o gato estava assim por sentir falta de sua dona.
Takeo Estava preocupado agora, mas também estava com fome.
Pegou sua comida na geladeira e a esquentou no micro-ondas e a comeu.
Depois se trocou e voltou a ver Sartre.
Tirou-o de perto da porta e o colocou deitado em seu colo e procurou agradá-lo, mas nada.Ele parecia insensível a seus agrados.
O gato logo se levantou e voltou para perto da porta.
E quantas vezes Takeo o tirasse de lá, tantas vezes ele voltava.
Então teve uma idéia: pegou uma blusa de Lune que estava no cesto de roupas sujas e a colocou no chão na frente do felino.
A reação de Sartre foi imediatamente farejar a camisa, e a “abraçar” com as patas dianteiras, colococando sua cabeça em cima dela.
Diante disto, vendo que não tinha jeito, Takeo resolveu ligar para sua esposa:
-Alô?
-Amor, sou eu...
-Está tudo bem aí, Takeo-kun?
-Está, mas...
-Mas o quê?
-É o Sartre-chan. Ele não está comendo, nem bebendo, está jururu e tristonho, agarrado numa camisa sua...
-Coitadinho...amor, coloque o celular perto do ouvido dele, deixa eu falar com ele !
Takeo assim fez.
-Sartre-chan, querido, fica assim não...
Imediatamente Sartre abriu os olhos ao ouvir a voz da dona, e suas orelhas se direcionaram ao som.
-Miiiiuuu...
Ele miou baixinho, mas Lune conseguiu escutá-lo.
-Sartre-san, come direitinho, logo logo eu volto, fica bem aí, por favor...
O gato ficou em silêncio, mas Lune podia jurar que ouvira um suspiro dele.
-Sartre-chan, querido, eu te adoro, fofo, tenha paciência, tá?Logo estarei de volta e poderei te agradar muito !Agora tenho de desligar, tchau, docinho peludo !
E Lune desligou.
E o tom de voz dela estava triste também.
Depois de um tempo, Sartre começou a reagir e começou a comer e beber com desânimo.
Os dias então foram se passando, com Takeo indo trabalhar todos os dias e Sartre ficando sozinho boa parte dos dias.
Neste ínterim, Lune fazia suas escavações e reuniões, debates,e almoçava e jantava com as colegas, mas sempre com a sombra  da preocupação com seu gato na cabeça.Por isto que Takeo colocava ela para falar ao telefone com o gato.
O felino já sabia a hora que Lune ligava todos os dias, e quando o celular de Takeo tocava, Sartre já corria para o colo do marido dela.
Finalmente chegou o dia da volta de Lune, e uma semana tinha-se passado.
E ela estava ansiosa para chegar em casa ao tomar o táxi no aeroporto, ao chegar de volta em Osaka.
E naquela noite, ela chegou, abriu a porta e disse me alto e bom tom:
-Sartre-chan, cheguei !
Ela esperava que ele viesse correndo para o colo dela e lambesse seu rosto, mas gatos não são cães para ficarem fazendo festinha para seus donos.
Ele, deitado ao lado da porta, em cima da sua blusa,virou o rosto para ela, deixando-a espantada!
-Eeeeeee?
Ela tentou pegá-lo, mas ele foi direto ao banheiro do quarto dela, e começou a brincar com o rolo de papel higiênico, desenrolando boa parte dele, e o rasgando todo com suas garras afiadas, com um olha de desafio e mau humor!

(Por Continuar)

sábado, 15 de dezembro de 2018

Episódio 322 -Admirer Voyages !



-Governador dao Planeta Rallye para KSS Admirer !
-Aqui é a Capitã Dina Russel Jnaessey, da astronave Admirer !
-Prazer em conhece-la , Capitã, aqui é o Governador !
-Pode falar, Governador!
-Um grupo de invasores troglons adentrou nossa cidade de Pleasant Harbour  e acabou de matar o Prefeito, e mais uma dúzia de policiais ! Eles entraram no Instituto de Pesquisa Biológica , onde eles estão mantendo uma pesquisadora da R-KASF refém, a Alferes Janice Jacobs!Solicito a intervenção de vocês, oficialmente !
-Imediatamente, Governador ! Wendy, confere?
-Sim, Capitã, as informações advindas do Governador conferem. A Alferes Janice está lotada na KSS Curiosity-E, uma nave científica militar  Classe Ceti.Tem 23 anos de idade, e é uma bióloga especializada em aninais alienígenas !A foto dela está na tela !
-Puxa, uma moça linda destas, que azar...ok, Governador, estamos mandando um Comando aí para libertá-la !
-Muito obrigado, Capitã !
-De nada, Janessey, desligando ! Amber, suspenda o desembarque ! Chame a Sasha e mais dezesseis seguranças,  e lidere o Comando!Wendy, transmita as coordenadas de chegada para a Francesca!
-Sim senhora, Capitã ! Disseram Amber e Wendy.
-Stephanie, abra um canal para que eu possa falar com a Francesca !
-Sim, Capitã !
-Francesca, um Comando de Intervenção Militar com a Amber , a Sasha e mais dezesseis guardas estão indo aí  para o teletransporte, as mande para as coordenadas já transmitidas assim que elas chegarem !
-Pois não, Capitã, elas já estão chegando !
-Ótimo, Janessey desligando !
De fato, todas as dezoito acabam de chegar na sala de Teletransporte, fortemente armadas, e Franscesca acionou a máquina, e instantaneamente elas desapareceram e reapareceram na sala onde os troglons mantinham  Janice refém.
-Alto ! Liberem a vítima , deponham suas armas e se rendam imediatamente!Eu sou a Imediata Amber, da astronave terrestre Admirer, e exijo sua rendição e a entrega de nossa colega !
Os troglons não deram importância ‘a voz de Amber.
-Humanos fracos, fêmeas ainda por cima !E arrogantes também !Eu sou o Comandante Punitrior, e não vamos obedecer suas ordens, seus seres insignificantes !Vocês não estão em condições de exigir...nada !Nada !
Amber olhou bem para o comandante Troglon:pele vermelha escura, olhos vermelhos, cabelos pretos, dois chifres na cabeça, cauda terminada em três espinhos, crostas ósseas na testa, arcada óssea acima dos olhos, sem queixo,com dois metros e trinta de altura e muito musculosos. As mãos terminavam em garras, três principais e uma quarta opositora, bastante afiadas e negras.Uma barba negra rodeava a boca.O nariz era achatado e quase verticalmente quadrado.
-Insignificante é você, monstro horroroso !Soltem ela e se rendam logo de vez !
-Não temos nada a negociar com vocês! Atirem nelas !
Os troglons obedeceram a ordem de seu Comandante e abriram fogo com seus fuzis, e as tripulantes da Admirer reagiram da mesma forma.
Os escudos defletores pessoais as protegeram dos tiros e elas acertaram quatro deles.
Repentianmente, as portas do salão foram arrombadas, e um ser humano monstruosamente alto e forte, munido de uma enorme espada apareceu, acompanhada de uma mulher e de uma alienígena canídea.
-Vanglorius !Como chegou aqui tão rápido, se nossos sensores que você estava vindo a pé, a dez mil quilômetros de distância?
-Nós pegamos nossa nave e o convencemos a embarcar, foi duro, meu marido é muito teimoso, mas acabou concordando !Eu sou a Rainha Belsara, esposa dele !E esta é uma amiga em comum, Colly de Canae !
Prazer em conhecê-las !
-Chega de conversa, vamos ‘a ação !Ainda querem lutar, troglons ?Ousam enfrentar o Herói Libertador?Ou preferem fugir como animais covardes?
Agora sim, os troglons tremeram nas bases!
Mas o Herói não esperou resposta. A lâmina de sua espada começou a girar como uma broca de furadeira e ele avançou  nos soldados.
Imediatamente , Punitrion agarrou Janice, apavorada, chorando aos baldes de medo,e apontou uma arma para a testa dela:
-Mais um passo e ela morre !
Vanglorius estacou: já tinha matado mais quatro com sua espada, mas teve de parar.
-Deixa comigo !
Disse Sasha, com sua pontaria treinadíssima, e, num movimento super rápido, acertou a testa do comandante troglon com um tiro certeiro de laser, tão rápido, que ele nem conseguiu puxar o gatilho de sua arma.
Vanglorius então desabou sua fúria nos outros nove homens, enquanto Colly e Belsara pegaram Janice pelos braços e a levaram para Amber .
-Muito obrigada pela colaboração! Até mais ! Amber para Admirer: dezenove para subir!Energizar !
O teletransporte funcionou novamente  e elas desapareceram do salão e reapareceram na Admirer .
Enquanto isto, com sua missão completada, Vanglorius, Colly e Belsara foram para a pequena nave deles e nela embarcaram, e levantaram voo.

(Por Continuar)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Episódio 58-Sensibilidade de Viver:Gestação


Depois que Sartre comeu, foi direto para o colo de Lune, e lá deitou e dormiu o sono dos Reis.
-Juro que nunca tinha ouvido falar de gato roncar...
-É, querido, mas este ronca, viu?Bem, estou cansada e amanhã tenho de viajar, vamos dormir?
-Vamos sim, querida, vou tirar o Sartre daí...
-Meeeeeaaaaawwwwrrrr !
O gato arreganhou os dentes e se arrepiou todo.Takeo deu um passo para trás.
-Sartre-san, o que é isto?Não quer deixar o Takeo-kun pegar você?
-Puuuurrrr...
-Mas é um manhoso mesmo...já entendi, você só deixa eu te pegar, gatinho danado !
Disse Lune, pegando-o delicadamente e o colocando no chão , enquanto se levantava do sofá.
O casal então foi para o quarto, e , como já era de costume, já iam fechando a porta, quando Sartre protestou.
-Que é isto, ô, folgado?
-Lune-san, gatos costumam fazer suas rondas noturnas, por isto necessitam de todas as portas internas da casa abertas...
-Cada uma, Takeo-kun, mal chegou e este gato já é o Damyo da casa, vou te contar, viu?Está bem, está bem, vamos deixar a porta aberta!
Cada um dos dois, alternadamente foi ao banheiro primeiro, e depois foram se deitar.
Repentinamente, sentiram um leve peso subir na cama.
Era Sartre, que espertamente, se colocou entre as cabeças dos dois.
Lune abriu os olhos e deu de cara os os enormes olhos de Sartre olhando para ela.
Após um pequeno susto inicial, ela acariciou a cabeça dele, e levou uma lambida no nariz.
-Miu...
Takeo tentou acaricia-lo  e levou uma unhada.
-Ai !
Estava bem claro quem Satre considerava a dona dele e de quem ele gostava!
-Eu mereço, agora vou ter de dormir com traseiro de gato junto da minha cabeça...
Lune, divertida, soltou um risinho, e disse:
-Ah, amor, seu bobo, vira para o outro lado então...
-Boa noite , querida !
-Boa noite ,querido !
Os dois foram tentar dar um selinho de boa noite, mas quem disse que Sartre deixava?
Acabaram desistindo e cada um virou para um lado e dormiu.
Com ronco de gato e tudo !
No dia seguinte, pouco antes do amanhecer, Lune levantou-se, com o marido ainda dormindo e foi ao banheiro.
Mal abaixou a calcinha para se sentar no vaso sanitário, e deu de cara com Sartre sentado de frente para ela, olhando para ela, e lambendo os beiços.
-Está gostando do que está vendo, não é, gato tarado ? Pervertido !Sai daqui !
-Meaw !
-Escute aqui, você é macho e não pode ficar no banheiro com as mulheres ! E nem pense em nada tarado, por que meu marido é o Takeo-kin !
-Meaw !
-Ah, mas era só o que faltava, um gato voyeur !Eu mereço !
-Meaw.
E Sartre pulou no colo dela, que teve de fechar as pernas correndo, já sentada.
Ele olhou para ela e miou de novo.
Ela entendeu a mensagem e começou a agradá-lo.
-Puuuurrr...
-Você é o gato mais carente que conheço, juro !Você não era apegado a mim assim na casa dos meus pais, por que está assim agora?
-Puuuurrr...
-Bom, agora chega, eu preciso me levantar e tomar um banho !
Lune colocou o gato no chão e se levantou , pegando o  papel higiênico para se limpar.
-Meaaw !
Protestou o felino.
Lune se desenudou completamente após se limpar, pegou a toalha no armário do banheiro e foi para o box. Sartre a seguiu.
-Não, não pode, você não pode tomar banho comigo ! Além disto, gatos não gostam de água!
Lune ligou o chuveiro, e Satre saiu voando do box:
-Meeeeeeeaaaawrrr !
Lune riu até !
Por fim, após o banho, ela se enxugou e se trocou, e foi preparar seu café da manhã. Decidiu não preparar o de Takeo , pois tinha receio do gato subir na mesa e comer tudo.
Ela  começou a comer, e Sartre subiu na mesa, começando a andar no meio dos alimentos.
Lune o tirou da mesa. Ele subiu de novo. Ela o tirou de novo, e ele subiu outra vez, e mais uma meia dúzia de vezes, até ela perder a paciência :
-Sartre-san, comporte-se, menino !Lugar de gato não é em cima da mesa ! Você tem a sua comida, ali, no chão vá comer a sua comida e deixe a minha em paz ! E vá logo, voc~e está me atrapalhando, me atrasando !
Foi uma luta, mas enfim, Lune conseguiu tomar seu desjejum.
Pegou sua mala, conferiu dinheiro, documentos, tudo, e abriu a porta do apartamento.
Sartre saiu para o corredor também.
-Não, você fica !O Takeo-kun vai tomar conta de você!
-Meaaaw !
Ela o colocou de volta na sala, e ele voltou a sair, queria segui-la.
Várias vezes ela o tirou e o colocou para dentro e ele miava.
Até que por fim, ele pareceu entender o recado:
-Miiiiuuuu...
Fez um miado sentido e uma carinha de coitado, com um olhar de cortar o coração.
-Desculpe, Sartre-chan, não tem jeito...mas eu voltou sim, tchau...
-Miuuuu...
Lune fechou a porta e ele ficou para dentro.
Ele ficou miando tristonho e arranhando a porta, mas foi inútil.
Lune já estava na frente de seu prédio pegando o táxi para o aeroporto.

(Por Continuar)