O dia do aniversário de Rina se aproximava, e já fazia tempo que ela falava aos pais que fazia questão de fazeruma festa.
Assim, Lune tratou de oranizar a festa, algo que ela não gostava muito de fazer
Convidou todas as amigas que pôde, e, na escola, Rina convidou todas as suas amigas e amigos de sua classe.Ela estava efusiva e elétrica com a expectativa da festa.
Takeo contratou um DJ e o aluguel de som e luzes de uma boate, além de um serviço de um garçom.
Lune correu como louca atrás de doces e salgados e ela mesma preparou um bolo bem especial.
No dia anterior, porém, um sinal de que as coisas não seriam exatamente como Rina esperava:
Sua vizinha e amiga Ameri caiu doente, com febre e amigdalite, muita tosse e coriza severa. Não iria se recuperar a tempo e não poderia ir.
Rina ficou desapontada, mas fez questão de tentar visitar a amiga para dar uma força, mas a mãe dela não a deixou entrar, dizendo que ela poderia se contaminar.
Algo no coraçãozinho de Rina lhe dizia que isto era mau sinal...
No dia seguinte, da festa, inesperadamente caiu um tremendo temporal, e Rina ficou desesperançosa, temendo que a tempestade continuasse até a hora da festa.Ela tremia de nervosa !
Lune tentava acalmá-la, mas para alívio das duas, a tempestade passou duas horas antes do horário da festa.
O DJ já tinha chegado, o garçom já tinha chegado, a comida da festa também, todos os preparativos prontos.
Rina tinha avisado muito bem a todos que convidara: sete horas da noite !
Chegou a grande hora !
Trêmula de emoção, supernervosa, maquiada e arrumada, linda como uma peuena Mis, Rina aguardava na porta da sal, portao da rua aberto, porta aberta, luz de fora acesa.
Meia hora se passou, e nada...
Rina abraçou a mãe, a ponto de chorar:
-Cala filha, muitas vezes os convidados atrasam...
Mas o coração de Rina estava apertado!
Oito da noite.
Ninguém aparecera. Oito e meia, nada.
Agora era Lune quem se preocupava, e Takeo também.
Não tinham mais como consolá-la e viam as esperanças da menina se esvair como areia caindo das mãos, impotentes.
Nove horas. E a festa continuava absolutamente vazia.
Sentindo o impacto de se sentir rejeitada , desprezada e ignorada, o efeito nocivo da humilhação tomou conta dela e a vergonha então?Como ela explicaria para os e as colegas que ontem fora aniversário dela e ninguém veio?
Rina correu para o seu quarto em desespero e se debulhou em lágrimas.
Lne correu atrás dela e bateu na porta, mas Rina estava trancada lá dentro.
Porém, a menina chorava trao alto que Lune a podia ouvir chorando e aquilo lhe cortava seu coração em pedaços.
Takeo também chegou na porta e abraçou a esposa, e ambos ficaram aos prantos, se sentindo miseravelmente impotentes.
Foi quando, magicamente, a campainha tocou !
Quem seria?
(Por Continuar)