quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Episódio 7- Admirer Voyages:Infinity !

 


Já estavam terminando de  almoçar, quando a voz de Amber soou nos autofalantes do bar:

-Capitã, Oficiais Stephanie, Monique e Dóris, apresentem-se a Ponte imediatamente, suas presenças são requisitadas !

Elas largaram tudo e foram correndo para o elevador.

Não demorou, chegaram na Ponte, com a saudação de sempre de Frida.

-O que aconteceu, Amber?

-Acabamos de receber uma chamada de socorro, Capitã !

-De quem? De onde?

-De um planeta a cem anos luz daqui, Capitã! Classe M, sistema estelar P256,quarto planeta!

-Ei, ei, Amber, espere aí, se este planeta não tem um nome, não tem colônias humanas ali, e não é planeta minerador, senão os sensores teriam detectado naves de mineração, etc.

-Aí já é com a Wendy, Capitã...

-Wendy?O que me diz deste planeta? Como pode vir um chamado de socorro de um planeta desabitado?

-É que não é desabitado, Capitã. Este planeta tem uma camada nebulosa  de quarkions  na estratosfera, que impede os sensores de coletar dados de atmosfera, fauna e flora, além de geológicos .Foi descoberto em 2288, mas como havia muitas outras descobertas concomitantes de outros planetas em sistemas estelares próximos, deixaram este planeta para lá, considerando-o desinteressante. Assim, o planeta ficou inexplorado e nunca se soube o que continha. Porém, recentemente, esta camada sofreu uma ruptura de grandes dimensões, fazendo um gigantesco buraco nesta camada. E esta camada estava protegendo o planeta de esquentar absurdamente, já que é um planeta de clima bastante gelado.Com o buraco nesta camada, nossos sensores puderam penetrar no planeta e descobrir o que ele continha. Foi então que recebemos um sinal subespacial de rádio, só de voz, pedindo socorro.

-E o que o planeta contém, Wendy?

-Ele tem uma espécie humanoide inteligente, pré-ZARP, mas no estágio evolutivo dos Neanderthal terrestres! Existem pequenas diferenças, sobretudo nos órgãos internos, número de costelas, número de vértebras, e tem uma média de altura cinco centímetros mais alta e são ainda mais musculosos que os Neanderthal terrestres, mas as diferenças no cérebro são mínimas em relação ao dos Neanderthal terrestres. Quanto ao estágio tecnológico, eles estão no estágio em que a Terra estava no início do século XXI.

-Que incrível ! Neanderthais alienígenas ! Stephanie, coloque para mim a gravação do pedido de socorro!

-Lá vai, Capitã !É só de Áudio já traduzido pelo tradutor universal !

“- Este é um chamado de Socorro do Povo Nal´Thel, estamos em perigo de extinção, após um rompimento na camada protetora natural de nosso planeta, que está irradiando um calor extremamente danoso ‘as nossas vidas, e estamos perecendo, nossos mares e rios estão secando, estamos ficando sem água, toda a vida do Planeta está perigosamente ameaçada, se alguém estiver ouvindo aí nas estrelas, venha nos ajudar !”

-E depois ele deu as coordenadas do planeta dele!

Completou Stephanie.

-Vamos lá, vamos ajuda-los então!

-Mas, Capitã, isto pode nos atrasar consideravelmente em nossa missão...

-A gente compensa depois aumentando a velocidade de cruzeiro. Dóris, trace um curso para o quarto planeta do sistema estelar P256 ! Monique, como a distância é curta, diminua a velocidade para ZARP 1000!

-Sim, Capitã !

Disseram as duas.

Em poucos minutos chegaram ao planeta em perigo.

-Estabelescer órbita padrão e velocidade orbital padrão, Monique e Dóris!

-Sim, Capitã !

-Wendy, podemos nos teletransportar para a superfície do planeta?

-Tecnicamente podemos, Capitã, mas como o estágio tecnológico deles é primitivo, eu não recomendaria.

-Entendi, Wendy. Bom, se necessário iremos para lá em uma naveta então.  Mas primeiro, Stephanie, quero que você mande uma mensagem  de áudio para eles e avise que recebemos o sinal deles, chegamos e viemos ajuda-los!

-Sim, Capitã !

 

(Por Continuar)

Episódio 68- Sensibilidade de Viver: Adendos Finais!

 


Já em casa,Lune, Takeo, Rina e Tohru recebiam os pais de Lune  em casa para uma visita social, e a conversa, claro, era sobre a misteriosa Sayuki Miyagi.

E a conversa foi bem animada.

Novamente, como adorava, Rina foi o centro das atenções, e todo mundo queria saber em detalhes como tinha sido o encontro de Rina com Sayuka.

Porém, depois que as visitas foram embora e todos foram dormir, já tarde da noite, Rina, sozinha em sua cama, custou a adormecer, mas acabou sonseguindo e sonhou.

Ou pensou ter sonhado, nem ela mesma sabia se aquilo era um sonho, uma visão, uma alucinação, ou o que fosse.

O que ela sabia, é que Sayuka apareceu novamente, na sua frente, ali mesmo, em seu quarto.Ou ao menos, pensava que sabia.

-Boa noite, Rina-chan!

-Sayuki-sama?

-Sim, sou eu mesma...

-Mas a senhora morreu há dez anos, a policial me falou...

-Morrer é muito relativo, minha criança...mas vejo que você está muito bem e feliz, tem uma bela família, fico contente por você!

Obrigada...mas eu fiquei surpresa de reencontrá-la, desculpe...

-Eu não te disse que a gente iria se rever, quando você precisasse?

-Sim, falou...

-Então, minha querida, preste atenção...muita gente acha os fantasmas maus, perigosos, tem medo...não me sinta assim, eu só quero o seu bem, sou uma alma bondosa, se apareci na sua vida, foi para te proteger e te ajudar, e isto o farei sempre, certo?

-Muito obrigada, mas não tenho como retribuir...

-Você irá descobrir  como, minha doce menina, em seu futuro, não vai demorar, e ficarei muito feliz !Agora preciso ir...sayonara !

 No dia seguinte pela manhã, Rina acordou impressionada com este sonho, ou o que quer que fosse.

Não demorou, ela contou sobre seu sonho e pediu para Lune investigar na Internet mais a fundo sobre aquela mulher e a família dela.

Lune então fez a pesquisa.

-Achei o cemitério onde ela está enterrada, com o endereço da sepultura, filha.

-Legal, mãe, eu queria ir lá depositar umas flores no túmulo dela...

-Tudo bem, estou sem ter o que fazer mesmo, vamos lá. Peça para a Tohru-san se arrumar, ela vai conosco.

-Ebaaaaa !

A menina ficou contente, e foi correndo avisar a babá.

Não demorou e as três chegavam no cemitério, e logo acharam o túmulo de Sayuka.

Rina colocou delicadamente as flores no túmulo.

-Eu queria que ela fosse viva, para brincar comigo, mamãe...

-É uma pena, filha, mas...uh, que ventania gelada é esta de repente !

Rina engoliu em seco.

-Será que ela não gostou do que eu disse, mamãe?

-Ah, filha, por favor, não? Vamos embora, já fizemos o que viemos fazer !

Na parte inferior do túmulo, havia uma portinhola, e ela se abriu, talvez com o vento. Um pedaço de papel voou aos pés de Rina, que o apanhou e leu o que havia escrito:

“-Por favor, encontre minha família”

Aquilo deixara Rina ainda mais intrigada !

O mistério de Sayuka Miyagi só aumentava !Quem teria sido ela afinal?

 

(Por Continuar)

Episódio 1- As Piratas também Sonham: Sob os Desígnios da Manticora

 

As Piratas Também Sonham: Sob os Designios da Manticora

 

 

Episódio 1

 

Anno Dominni : 1663


 Nascia um sol explêndido na ilha de Hollandaise.

June Asthton acordou, ainda zonza, desacostumada com dormir em terra firme, depois de uma noite em que demorara a dormir, acostumada que estava  a dormir no embalo das ondas do mar, do balanço do navio. Menos ainda estava acostumada aos vestidões de tecido espesso e pesado da população civil da época.

Ela estava lá visitando sua sobrinha, April, que adotara com se fosse sua própria filha (e ambas se tratavam como mãe e filha uma ‘a outra), mas após dois dias e duas noites em terra firme, não via a hora de o seu velho navio Black Marlin aportar para ir busca-la.

Mas desta vez, tinha tomado uma decisão. Ela já ostentava 45 anos de idade, e precisava começar a treinar uma sucessora para ser a próxima capitã de seu navio. Claro que Juliette estava muito bem qualificada para ser a nova capitã, mas ela queria que alguém de sua família a sucedesse. Como sua irmã já morrera, June decidiu que April seria sua sucessora.

Então June saiu de seu quarto e desceu as escadas da antiga casa de sua irmã, para ir tomar o café da manhã.

Sua prima, Autunm Ashton, que era quem tomava conta de April quando June não estava, já tinha preparado o café da manhã  estava tudo pronto.

Logo chegava April, na alegria de seus treze anos de idade, corpinho delicado, esguio, magro, praticamente sem busto, usando um vestido de criança de época, e um lenço sobre os cabelos ruivos como fogo. Seus lábios finos expressavam um doce sorriso:

-Bom dia, Mamãe !

-Bom dia, Filha !

June respondeu com alegria, mas lembrando do quanto a menina sofrera com a morte da mãe, e de como ela a amparou e como combinaram que dali por diante, June passaria a ser sua mãe adotiva.Espontãneamente, April a chamou de “mamãe” na hora, o que emocionou June profundamente. Ela amava aquela menina como se ela tivesse nascido de seu próprio ventre !

Foi então que, após o café da manhã, as duas se reuniram na varanda do quintal da casae, a sós, June disse:

-Filha, hoje precisamos ter uma conversa muito séria. Você sabe que sou uma capitã pirata, não sabe?

-Sei sim, Mamãe.

-Muito bem. Eu já estou com 45 anos de idade e começando a ficar velha para ser pirata, e mais cedo ou mais tarde precisarei pensar na possibilidade de eu me aposentar da vida de pirata, e passar o comando de meu navio para você.

-Para mim?

-Sim, filha, para você. Eu vou treiná-la, claro. Lógicamente , você não começará em meu navio como Capitã nem Imediata, mas como uma maruja comum. Todas no meu navio sabem que você é minha filha, mas você não terá nenhum tratamento especial por causa disto, nem galgará a hierarquia mais rápido do que as outras também. Você começará como uma maruja comum e ninguém irá te dar tratamento especial igualmente. Não será poupada e se fizer coisas erradas , será punida como todas as outras. Isto é muito importante para desenvolver em você a humildade e o valor, e para não despertar a inveja e a cobiça para as outras, o que lhe seria muito perigoso. Claro que eu e as principais piratas mais altas na hierarquia a protegeremos se alguma pirata quiser ficar realmente mais agressiva com você, não posso nem pensar em te perder. Mas no navio, eu lhe asseguro, estarás mais segura do que aqui, uma ilha que está sempre correndo o risco de invasão por outros piratas. No navio, só tem mulheres, então não correrás risco de ser estuprada ou violentada.

-E se eu não conseguir, mamãe?E se eu a decepcionar?

-Você nunca irá me decepcionar, filha. Mas se eu perceber que você não tenha jeito de ser pirata, eu a trago de volta para cá, te prometo, e não ficarei triste nem brava com você por isto, eu entenderei.

-Então tudo bem, Mamãe.

-Ótimo!Daqui a pouco começarão suas aulas de esgrima e de tiro !O treino começará em terra, e amanhã cedo, o nosso navio chegará e você irá comigo !

-Sempre fiquei imaginando suas viagens e aventuras, Mamãe, agora vou poder conhecer de verdade !

-Vai sim, filha, vai sim !

Disse June, numa risadinha, com a inocência da menina.

 

(Por Continuar)