sábado, 20 de fevereiro de 2021

Episódio 67: Sensibilidade de Viver: Adendos Finais

 


-A senhora lembra minha bisavó...

-Está me chamando de velha, heim? Haha, eu sou velha mesmo, quem sou eu para reclamar...

Rina percebeu o amor e o carinho no olhar daquela velhinha.

-Como a senhora se chama?

-Sayuka Miyagi. Venha, minha criança, vamos procurar por sua mãe. Como ela se chama?

-Lune Tamasuki.

-Huuum, nome diferente, bem criativo, não vai ser difícil de achar !

Rina deu sua mãozinha a ela, que a segurou com carinho.

Elas caminharam calmamente pelas alamedas floridas, embora Rina estivesse ansiosa para reaver sua mãe.

Não demorou, viram vários policiais, sendo duas policiais femininas e dois homens.

-Ali está a polícia. Não tenha medo deles, pode confiar, els te levarão para sua mãe. Agora preciso ir, mas gostei muito de conhecer você. E quando precisar de mim, é só me chamar, sempre estarei com você. Agora vá, sem olhar para trás ,e seja feliz !

E a mão da senhora largou a dela.

A aura de confiança de Sayuka era tão grande que, encorajada, Rina obedeceu.

Foi de encontro aos policiais, que imediatamente falaram por rádio com a policial que acompanhava Lune.

Logo Mãe e filha se reencontraram, e choraram de emoção nos ombros uma da outra.

Tohru , Takeo e  o pai de Lune chegaram, e também se emocionaram profundamente.

-Desculpe, mamãe !

-Imagine, filha, tudo bem, acontece...ainda bem que a polícia te encontrou!

-Não foi a polícia, mamãe, foi uma senhora de idade que me achou e me levou até a polícia..ela se chama Sayuka Miyagi...

-Como você disse que chama esta senhora mesmo, Rina-chan?

Perguntou uma policial,

-Sayuka Miyagi...

A policial pegou seu celular e consultou os arquivos da polícia.

E então mostrou uma foto da senhora em questão.

-Seria esta daqui?

-Sim, é, é ela mesma !

Disse Rina, entusiasticamente, para espanto da policial, que respondeu:

-Sayuka Miyagi era frequentadora assídua daqui. Ela faleceu há dez anos atrás, aqui no parte, de AVC, aos noventa anos de idade.

Todos ficaram boquiabertos, de queixo caído !

-E...eu... estive com um... fantasma???

Rina exclamou, lívida, pálida.

-Há rumores frequentes de gente que jura de pés juntos que esta senhora os ajudou, e que ajudou crianças perdidas aqui, por vários anos após a morte dela, mas nunca se teve provas. Sempre foi a palavra dos envolvidos contra a da polícia, que no entanto, n conseguiu uma explicação plausível...

-Mamãe, quero sair daqui...vamos, mamãe, vamos embora !

-Muito obrigada a todos vocês por trazerem minha filha de volta ! Vamos, gente, vamos para casa !

 

(Por Continuar)

Nenhum comentário:

Postar um comentário