-A senhora lembra minha bisavó...
-Está me chamando de velha, heim? Haha, eu sou velha mesmo, quem sou eu para reclamar...
Rina percebeu o amor e o carinho no olhar daquela velhinha.
-Como a senhora se chama?
-Sayuka Miyagi. Venha, minha criança, vamos procurar por sua mãe. Como ela se chama?
-Lune Tamasuki.
-Huuum, nome diferente, bem criativo, não vai ser difícil de achar !
Rina deu sua mãozinha a ela, que a segurou com carinho.
Elas caminharam calmamente pelas alamedas floridas, embora Rina estivesse ansiosa para reaver sua mãe.
Não demorou, viram vários policiais, sendo duas policiais femininas e dois homens.
-Ali está a polícia. Não tenha medo deles, pode confiar, els te levarão para sua mãe. Agora preciso ir, mas gostei muito de conhecer você. E quando precisar de mim, é só me chamar, sempre estarei com você. Agora vá, sem olhar para trás ,e seja feliz !
E a mão da senhora largou a dela.
A aura de confiança de Sayuka era tão grande que, encorajada, Rina obedeceu.
Foi de encontro aos policiais, que imediatamente falaram por rádio com a policial que acompanhava Lune.
Logo Mãe e filha se reencontraram, e choraram de emoção nos ombros uma da outra.
Tohru , Takeo e o pai de Lune chegaram, e também se emocionaram profundamente.
-Desculpe, mamãe !
-Imagine, filha, tudo bem, acontece...ainda bem que a polícia te encontrou!
-Não foi a polícia, mamãe, foi uma senhora de idade que me achou e me levou até a polícia..ela se chama Sayuka Miyagi...
-Como você disse que chama esta senhora mesmo, Rina-chan?
Perguntou uma policial,
-Sayuka Miyagi...
A policial pegou seu celular e consultou os arquivos da polícia.
E então mostrou uma foto da senhora em questão.
-Seria esta daqui?
-Sim, é, é ela mesma !
Disse Rina, entusiasticamente, para espanto da policial, que respondeu:
-Sayuka Miyagi era frequentadora assídua daqui. Ela faleceu há dez anos atrás, aqui no parte, de AVC, aos noventa anos de idade.
Todos ficaram boquiabertos, de queixo caído !
-E...eu... estive com um... fantasma???
Rina exclamou, lívida, pálida.
-Há rumores frequentes de gente que jura de pés juntos que esta senhora os ajudou, e que ajudou crianças perdidas aqui, por vários anos após a morte dela, mas nunca se teve provas. Sempre foi a palavra dos envolvidos contra a da polícia, que no entanto, n conseguiu uma explicação plausível...
-Mamãe, quero sair daqui...vamos, mamãe, vamos embora !
-Muito obrigada a todos vocês por trazerem minha filha de volta ! Vamos, gente, vamos para casa !
(Por Continuar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário