Já em casa,Lune, Takeo, Rina e Tohru recebiam os pais de Lune em casa para uma visita social, e a conversa, claro, era sobre a misteriosa Sayuki Miyagi.
E a conversa foi bem animada.
Novamente, como adorava, Rina foi o centro das atenções, e todo mundo queria saber em detalhes como tinha sido o encontro de Rina com Sayuka.
Porém, depois que as visitas foram embora e todos foram dormir, já tarde da noite, Rina, sozinha em sua cama, custou a adormecer, mas acabou sonseguindo e sonhou.
Ou pensou ter sonhado, nem ela mesma sabia se aquilo era um sonho, uma visão, uma alucinação, ou o que fosse.
O que ela sabia, é que Sayuka apareceu novamente, na sua frente, ali mesmo, em seu quarto.Ou ao menos, pensava que sabia.
-Boa noite, Rina-chan!
-Sayuki-sama?
-Sim, sou eu mesma...
-Mas a senhora morreu há dez anos, a policial me falou...
-Morrer é muito relativo, minha criança...mas vejo que você está muito bem e feliz, tem uma bela família, fico contente por você!
Obrigada...mas eu fiquei surpresa de reencontrá-la, desculpe...
-Eu não te disse que a gente iria se rever, quando você precisasse?
-Sim, falou...
-Então, minha querida, preste atenção...muita gente acha os fantasmas maus, perigosos, tem medo...não me sinta assim, eu só quero o seu bem, sou uma alma bondosa, se apareci na sua vida, foi para te proteger e te ajudar, e isto o farei sempre, certo?
-Muito obrigada, mas não tenho como retribuir...
-Você irá descobrir como, minha doce menina, em seu futuro, não vai demorar, e ficarei muito feliz !Agora preciso ir...sayonara !
No dia seguinte pela manhã, Rina acordou impressionada com este sonho, ou o que quer que fosse.
Não demorou, ela contou sobre seu sonho e pediu para Lune investigar na Internet mais a fundo sobre aquela mulher e a família dela.
Lune então fez a pesquisa.
-Achei o cemitério onde ela está enterrada, com o endereço da sepultura, filha.
-Legal, mãe, eu queria ir lá depositar umas flores no túmulo dela...
-Tudo bem, estou sem ter o que fazer mesmo, vamos lá. Peça para a Tohru-san se arrumar, ela vai conosco.
-Ebaaaaa !
A menina ficou contente, e foi correndo avisar a babá.
Não demorou e as três chegavam no cemitério, e logo acharam o túmulo de Sayuka.
Rina colocou delicadamente as flores no túmulo.
-Eu queria que ela fosse viva, para brincar comigo, mamãe...
-É uma pena, filha, mas...uh, que ventania gelada é esta de repente !
Rina engoliu em seco.
-Será que ela não gostou do que eu disse, mamãe?
-Ah, filha, por favor, não? Vamos embora, já fizemos o que viemos fazer !
Na parte inferior do túmulo, havia uma portinhola, e ela se abriu, talvez com o vento. Um pedaço de papel voou aos pés de Rina, que o apanhou e leu o que havia escrito:
“-Por favor, encontre minha família”
Aquilo deixara Rina ainda mais intrigada !
O mistério de Sayuka Miyagi só aumentava !Quem teria sido ela afinal?
(Por Continuar)
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