segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Episódio 108- Depois daquela fria manhã de Outono



-Eeeee? Disse a moça, de olhos arregalados.
Mas não houve nem tempo de reagir. Tetsuo a agarrou e beijou-lhe a boca  de modo fulminante, e suas mãos se afundaram nas nádegas dela.
A moça estava desesperada ! Morrendo de medo, mas sexualmente excitada ao mesmo tempo, porr aquele homem que tinha um carisma, uma presença tão forte, que exalava desejo de cada poro, de maneira tão explícita, tão envolvente, que ela não conseguia resistir, nem tentar se desvencilhar ou oferecer resistência.
Quando uma das mãos dele adentrou seu colo por baixo da calcinha, ela não suportou mais e se entregou e o abraçou também.
Não demorou, os dois estavam subindo para um quarto de motel, onde ela se desnudou, e ao caírem, as roupas dela revelaram uma virilha  com uma densa e imensa floresta negra de pelos, que invadia as pernas e o baixo ventre quase inteiro.
Ele sorriu, também já sem roupas, e transou com ela até a noite estar alta. Após o banho a dois, em que ela estava toda dolorida de tanto transar, a ponto de suas pernas nem conseguirem se fechar direito, ela caiu ainda nua e molhada na cama e ele se deitou ao lado dela.
Enquanto suas mãos percorriam todo o corpo dela, ele perguntou:
-Como você se chama?
-Madoka, e você?
-Tetsuo.
-Prazer em conhece-lo, Tetsuo –san !
-Prazer. Tive muito. E ainda quero ter muito mais !
-Acho que deveríamos nos conhecer melhor e...
-Você era virgem, e perdeu sua virgindade comigo. Para compensar, vou te fazer um pagamento, e a cada vez que nos encontrarmos, estas ocasiões serão bastante lucrativas para você !
-Ei, eu não sou prostituta ! Quem você está pensando que eu sou? Então você não estava apaixonado por mim coisa nenhuma, você me usou !
-Usei, e vou continuar te usando. Você, sua gostosa, é meu objeto sexual agora! Agora seu corpo é meu, para o meu uso e farei o que eu quiser com você !
-Então não foi transa, foi estupro !Bandido, sem vergonha, você só quer se aproveitar de mim !
Ele  a excitou com as mãos.
-Aaaaaaahn ! Ela gritou, extasiada.
-Eu te domino por este seu ponto fraco. Eu sei que você vai querer mais, você não conseguirá mais esquecer esta noite!
Ele colocou na bolsa dela um maço grosso de dinheiro e um cartão de visitas dele, e saiu em silêncio, discretamente.
Ela se revirava nos lençóis encharcados e já mal cheirosos, e o cheiro dele contaminava o local de modo enlouquecedor.
Confusa e sem saber o que pensar, Madoka demorou a sair dali.De fato, ela não conseguia tirar ele da cabeça, e no trem de volta para casa ela exclamou em um sussurro:
-Aaaahn, Tetsuo-kuuun...
Mas seu algoz já estava longe. Ele sabia que Maki e Hideo já deviam ter chegado em casa, e ele precisava de desculpas. Começou a pensar em o que elel falaria para a filha por seus sumiços.
Mas seu instinto predatório continuava, e quando ele menos percebeu, estava no prédio de Akane.
Ele apertou o interfone e se apresentou.
-o que você quer, Tetsuo-san?
-Eu quero você !
Ele respondeu, com voz rouca e sensual.
Akane estranhou, mas deixou ele subir.
Quando ele chegou na porta do apartamento dela, e ele a abriu, a abraçou com tara e a beijou na boca com força.
Akane pode sentir na boca dele a saliva de outra mulher, e o cheiro e do corpo e o perfume de outra mulher, e tentou se desvencilhar, mas ele começou a excitá-la enlouquecedoramente, e quando deu por si, ambos estavam fazendo amor. Ela nunca o vira com tanto apetite sexual, parecia uma máquina de transar e ela estava fora de si de tanto êxtase. Ela já tinha sentido muito prazer com ele antes, mas nunca a este ponto, parecia algo sobre humano.
E ele só saiu de lá quando o sol raiou!

(Por continuar)

Episódio 56- Sensibilidade de Viver:Interlúdio ETP



Lune saiu ainda tristonha, tirou as malas do táxi, e viu seu carro na garagem da Pensão. Seu Suzuki amarelo continuava lá, um pouco empoeirado da viagem.
Ela ganhou o terraço e viu que as portas estavam fechadas e estranhou.
-Eeeh, onde estão todo mundo?
Ela se perguntou para si mesma.
Como todos os hóspedes, ela tinha uma cópia da chave da frente e abriu a porta.
Porém, algo absolutamente inesperado aconteceu assim que ela entrou:
Uma montanha de confetes e serpentinas desceu do teto de repente, as luzes se acenderam e ouviu-se um côro:
-Surpresa ! Seja bemvinda, Lune-san !
E todas as meninas da pensão apareceram do nada, correndo a abraça-la, e a primeirona foi Sakuya !
-Ai, eu não acredito...que lindo...obrigada, gente !
-Nós somos sua segunda família, Lune-san, e nós te amamos, você realmente significa muito para nós, sentimos muito a sua falta !
Lune, emocionada, chorou no ombro de Sakuya, como um bebê !
Aquilo tudo significava muito para ela, era maravilhoso se sentir amada e querida pelas pessoas fora de casa, naqueles tempos difíceis !

(Natsuki-dona, Katsumi, filha da dona, Asuza, Francoise,Akane, Arika, Honoka, Kamome, Kitsune, Misato, Reiko,Rose, Rika, Yokho, Setsuna , Tanya)

A segunda a lhe abraçar foi a dona da pensão, Natsuki.
-Você é como se fosse uma filha para mim, Lune-san !
-Obrigada, Natsuki-sama !
Depois vieram  suas colegas de classe :Rose, Asuza, Françoise, Akane, Arika, Honoka, Kamome,Kitsune, Misato, Reiko, Yokho,Setsuna e Tanya.
Repentinamente todas as garotas abriram alas: era a vez de Katsumi, a polêmica filha de Natsuki.
-Desculpe por tudo o que te fiz no passado, Lune-san. Olha, se minha mãe considera você como uma filha, para mim você é uma irmã, Lune-nee-san !
Diante das palavras de Katsumi, Lune pensou consigo mesma:
“- Hipócrita ! Pensa que eu não sei que você está doida para me estuprar ?Ai, que raiva !”
-Não precisa exagerar, Katsumi-san. Me chame pelo prefixo –san, mesmo, eu prefiro assim, desculpe, ok?
-Ok, Lune-san, eu quem te peço desculpas por minha inconveniência.
O clima ficou meio constrangedor para Lune, e quase todas as garotas, menos Rose e Natsuki, ficaram cochichando entre si, algo que irritava muito a Lune.
Foi então que um vulto apareceu na porta. Vestida com um traje ninja freto, estava ninguém menos do que Kotomi, sua ex- arqui inimiga!
Kotomi a abraçou e disse:
-Sejas benvinda, Lune-san !
Depois virou-se para Katsumi, e cochichou no ouvido dela:
-Não ouse tocar em um fio de cabelo sequer da Lune-san! Se você cantá-la, assediá-la ou tentar estupra-la, eu te mando direto para o inferno !Não se esqueça de que minha espada tem sede de sangue !
Katsumi ficou lívida, pálida como cêra, e suas pernas bambas tremiam- ela estava simplesmente apavorada !
-Si...sim, Kotomi-san, eu entendi, pode deixar,fi...fique tranquila !
Foi a resposta.
Kotomi então deu um beijo na boca de Katsumi, profundoo, quente, erótico, de língua.
-Eu quero você ! Esta noite invadirei seu quarto, e quero que me faça sentir prazer !
Foi a resposta de Kotomi, que, tão repentinamente quanto apareceu, desapareceu.
Porém, quem não estava nada feliz era Asuza, pois ela era a namorada de Katsumi.
Ela lutava para segurar as lágrimas, e fez questão de puxar  sua amante para o jardim, onde disse:
-Katsumi-san, você me mtraiu ! Me traiu com aquela galinha da Kotomi !
-Kotomi não é uma galinha. É um falcão. Uma águia, é extremamente perigosa !
-Ainda defende aquela porca, que droga !Não bastasse dar em cima da Lune-san, ainda quer a Kotomi-san também !
-Ela me ameaçou de morte, não entende? Pombas, ela ameaçou me matar se eu fizesse alguma coisa com a Lune-san !E quer saber?Vou ser bem sincera com você, ela me cantou, e disse que vai invadir o meu quarto hoje a noite para fazer amor comigo ! E o que posso fazer? Eu senti o cabo da espada dela na minha barriga, e entendi muito bem o recado ! Se eu me recusar, ela me mata !
Asuza estava de olhos rasos, arrasada.
-Que droga ! Que droga ! Soubesse eu manejar uma espada, eu mataria aquela desalmada !Eu te amo, Kotomi-san, eu não aguento nem pensar em vocês duas fazendo amor, eu...eu vou enlouquecer !
E Asuza saiu correndo enquanto chorava.
Katsumi também estava de olhos rasos. Ela  disse a si mesma, em voz alta:
-Não bastava eu ter sido expulsa da pensão por minha mãe, e só ter conseguido aparecer aqui hoje por muita insistência da Asuza-san, ainda tinha que me aparecer a Kotomi na minha vida...eu não quero mais nada com a Lune-san, mas, ela e a Kotomi são tão sensuais, tão irresistíveis, tão atraentes para mim, eu...eu fico doida de desejo pelas duas, mas , e a culpa?E a culpa? Eu não poderia trair a Asuza-san, mas aquele beijo da Kotomi quase me enlouqueceu, me deu vontade de fazer amor com ela ali memso, na hora, na frente de todo mundo, que droga ! E agora, o que é que eu faço? Eu não posso perder a Asuza –san, eu amo a ela !

(Por continuar)

sábado, 16 de janeiro de 2016

Episódio 107- Depois daquela fria manhã de Outono



Kaede recebeu seus novos equipamentos, e logo era avisada de que o almoço já estava servido.
Ela compareceu ‘a cozinha, com seu soturno e ameaçador corvo no ombro, e sua cuidadora a colocou na mesa.
Tetsuo chegou em silêncio, com cara de paisagem.
Logo a babá trazia Asami e Manami para a mesa, o que ajudou a quebrar o gelo e Tetsuo brincou com elas.
Como Maki e Hideo ainda  estavam na aula, o almoço foi relativamente silencioso e tranquilo. Ou ao menos exibia uma falsa tranquilidade.
‘as vezes Kaede olhava  para Tetsuo, que notava a desconfiança no olhar dela, mas o que lhe dava arrepios mesmo era o corvo dela, cujo olhar era assustador.
Ele , ao terminar, saiu da mesa.
-Vou trabalhar no meu quarto.
Ele disse em tom baixo, quase murmurando.
E saiu dali o mais rápido que pode.
-Realmente, meu amiguinho, Tetsuo-kun tem culpa no cartório mesmo, você tem razão. Meu amor é um grande covarde ! Em nada lembra o pai dele !
Ao ouvir as palavras de Kaede, ouviu-se o grasnado do Corvo:
-Kraaa !Kraaaaa !
-Não, não é hora de denunciá-lo, muito cedo ainda, quando for a hora certa o faremos, paciência, meu amiguinho...bom, talvez nem seja preciso, mas vamos ver !
-Senhora quer que eu a leve a algum  lugar da casa, Kaede-dono?
-Sim, prepare meu carro, vamos dar umas voltas !
Disse Kaede para sua cuidadora, com um sorriso.
Tetsuo já estava no seu quarto, quando escutou o barulho de um carro saindo. Imediatamente imaginou que era Kaede, e viu ali uma oportunidade de sair daquela casa também. Ele se lembrou de que Maki e Hideo não tardariam a chegar, e ele teria de dar explicações. Assim, poucos minutos depois que Kaede saiu, ele pegou seu carro e saiu também.
Ele foi a um Maid Café, uma cafeteria em que as garçonetes se vestem de empregadas domésticas, com seus uniformes pretos, e se sentou na mesa, observando as garçonetes. Uma delas, bastante jovem, que parecia ter acabado de chegar ‘a idade adulta, e tinha cabelos pintados de verde, e usava lentes de contato verdes também, lhe despertou a atenção por seu físico inusitado: quadris estreitos para uma mulher, nádegas pequenas, quase nada de busto, e um jeitinho de ser gracioso e delicado, com trejeitos idem, exalando feminilidade em cada poro.
Ela o serviu e trouxe o menu. Ele pediu um pedaço de torta de morango e um refrigerante, e olhou profundamente no decote dela, que percebeu, e corou de vergonha.
O fato de ela ser tímida e ter muito pudor atraiu-o como um ímã- ele já a tinha escolhido.
Seu olhar para ela praticamente a deflorava com os olhos e fulminava o decote e a região do colo dela, o que a fez colocar a bandeja redonda na frente da virilha, assustada. Ao mesmo tempo, o magnetismo de Tetsuo já fazia efeito: apesar da enorme vergonha e seu esforço em ocultar, ela estava tremendamente excitada e a imaginação dela já corria solta, embora mentalmente ela se recriminasse.
Sempre com este olhar assediante, ele terminou de comer e beber e pagou a conta.
Ela recolheu o prato e o copo e os colocou na bandeja, quando subitamente, ele lhe passou uma rasteira, e ela se desequilibrou e quase foi ao chão, mas prato e copo se espatifaram. Ela recobrou o equilíbrio e se abaixou para pegar os cacos, quando a saia muito curta revelou para ele a calcinha.
Tetsuo mais que depressa usou a câmara de seu celular e fotografou as nádegas da moça, sobressaindo-se da peça íntima muito decotada, cor de rosa.
Ela escutou o barulho da câmara e sabia muito bem o que ele fotografara, o que a assustou mais ainda.
Ele disfarçou, pagou a conta e saiu do Maid Café.
Algumas horas depois, ela estava saindo do trabalho, já com suas roupas “civis”. Ao passar pela porta, quem ela viu?
Tetsuo !
Ele estava com rosas na mão e disse, com um sorriso malandro:
-Moça, eu estou apaixonado por você!

(Por continuar)