-Então. Aqui diz que Howard é neto de um tal Barão Hutchington, que parece ser o líder de uma tal de uma Sociedade Secreta de Adoração ‘a Manticora, e que eu e você humilhamos e matamos o neto dele e que ele quer vingança, e que ele vai colocar a Sociedade dele inteira contra nós, e vai nos caçar até nos matar. Ele disse que a sede desta Sociedade fica na Ilha Nightmare Phantom e quer que nós encontremos a ele para , segundo ele, “encontrar nosso destino final”, e que, se não formos, eles nos perseguirão. Ele quer vingança, e disse que delatará todos os piratas ‘a Marinha Inglesa se não formos, e ele disse saber onde estão todos os nossos covis e esconderijos !
-Isto é muito grave, Capitã...não sabia que o rapaz tinha ligações tão poderosas!
-Talvez por isto a autoconfiança dele.Ele tinha costas quentes, filha. Juliette, você sabe onde fica esta ilha?
-Sei sim, mas ela tem fama de ser amaldiçoada e de mau agouro. Dizem que ninguém nunca voltou vivo de lá. Dizem que tem muitos fantasmas lá, esqueletos que revivem, mortos que ressuscitam, e que tem um monstro terrível lá !
-Monstro, Juliette ?
-Sim, Capitã, a tal Manticora !Esta que estes loucos veneram !
-Bom, fomos desafiadas. E vamos aceitar este desafio ! Juliette, mande a timoneira apontar para esta ilha, mas não deixe ninguém saber por enquanto que vamos para lá, não quero ter um motim nas mãos.
-Mas como vou passar este curso para ela, sem falar o nome da ilha, Capitã?
-Invente um nome de uma ilha que não existe e dê a direção. E filha, vamos ter de apressar seu treinamento com a espada e com as armas de fogo, você fará parte do grupo de desembarque, pois é um dos alvos da vingança deles !
-Sim, senhora, Capitã !
Disseram as duas em uníssono.
-Muito bem, dispensadas !
Logo o navio delas iniciava a zarpagem e partia para a misteriosa e perigosa Nightmare Phantom Island !
Juliette cumpriu as ordens dadas por sua Capitã e no dia seguinte o Black Marlin já apontava para a rota temerária.
A viagem, no entanto, nada teria de tranquila:
Uma tremenda tempestade se formou no fim da tarde, e June se viu obrigada a mandar recolher as velas para evitar que se rasgassem.
As ondas, em vagalhões gigantescos faziam o navio parece uma pequena casca de noz flutuante na imensidão, e a pilota fazia todo o esforço para colocar onavio de frente para as ondas, para que não o atingissem lateralmente e não o virassem.
E, de fato, muitas vezes o navio se incliinava tanto para os lados, que parecia que ia adernar, mas resistia bravamente.
Mas no navio, ninguém estava de braços cruzados: todas as piratas estavam em um trabalho frenético e exaustivo, tentandoevitar desesperadamente que onavioafundasse-etambém salvando companheiras caídas aomar,que foram muitas, apesar de se amarrarem nas amuradas e nos mastros.
No fim, quanto a homérica tormenta passou, quatro das dezesseis piratas caídas ao mar não conseguiram ser salvas e perderam suas vidas afogadas ou devoradas por tubarões.
Mas April teve a funesta oportunidade de assistir a um ,por assim dizer, “julgamento”:
Naquela manhã após a tempestade, todas as piratas estavam enfileiradas emum corredor polonês, no fim doqual,June aguardava a acusada.
-Maruja Helga, você está sob acusação de ter negado socorro ‘a maruja Úrsula, que caiu ao mar ontem na tempestade, e que morreu pela sua omissão confessadamente intencional, portanto, criminosa. Tem alguma coisa a dizer em sua defesa?
-Capitã, ela não prestava, era uma cobra domar venenosa e...
-Foi dada a sua oportunidade e você se incriminou ainda mais. Vou considerar sua fala como uma confissão de culpa. Nós piratas nunca podemos negar ajuda a nossas companheiras,precisamos poder contar sempre umacom a outra e não gostar de uma companheira não pode ser motivo para nos matarmos entre nós,ou negarmos socorro. Você e toda a tripulação sabem bem qual é a pena por traição: a morte ! Laura, recolha a espada dela e instale a prancha .
-Sim,Capitã !
Mas Helga não aceitou entregar sua espada: iria lutar por sua vida!
Foi quando Laura mostrou por que era a terceira em comando epor que era tãotemida:
Ela sacou sua espada e, em um só golpe, cortou fora a mão de Helga e a espada da revoltosa caiu no mar.
Helga berrou de dor, mas nem teve tempo para mais nada:June ,de espada em riste apontada para seu umbigo ,caminhou pelo começo da prancha, obrigando -a a recuar, caminhando para trás, após amarrar-lhe os braços.
(Por Continuar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário