quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Episódio 115- Depois daquela fria manhã de Outono





Era hora de irem para a escola, e Maki e Hideo foram, a pé, como sempre.
Porém, no meio do caminho, um sujeito mau encarado atravesso-lhes o caminho e os barrou.
Eles tentaram se desviar, mas aí apareceu outro. E outro. E quando se deram contas, estavam cercados!
-Ei, o que é isto ?Deixem-nos passar, temos de ir para a escola!
-Cala a boca, moleque ! Não é você que queremos, mas se não ficar quietinho, vai apanhar até morrer !
Disse um dos brutamontes.
-O que vocês querem comigo? Meu dinheiro?
Disse Maki.
-Não, é o seu corpo ! Nós todos vamos estupra-la, menina ! Por isto achamos bom você entrar com a gente naquele micro ônibus ali !
Maki arregalou os olhos, assustada: todos estavam armados com facas, espadas, tchacos, machadinhas e outras armas brancas !

Reunindo toda sua coragem, ela gritou para eles:
-Eu sou amiga de uma policial e se eu der uma ligação, a rua logo vai estar entupida de policiais aqui !
Um dos brutamontes arrancou o celular do bolso de sua saia, rasgando sua saia escolar no processo, deixando ver parte de sua calcinha !
-Ótimo, se ela vier, a estupraremos também !
-Hideo-chan, fuja ! Fuja e vá buscar ajuda com o papai e a Akane-san depressa !
-Não, amor, eu sou seu marido e vou te defender !
-Idiota, eles são muitos e são muito maiores que você!Voc~e morto não me ajudará em nada !
-Mas eu não posso ser covarde...é minha obrigação...
SPLAAAAFT !
Maki deu um tapa na cara do marido.
-Você já é um covarde ! Mais que um covarde, é um inútil ! Inútil !
Maki tremia de nervosa e de seus olhos escorriam lágrimas abundantes.
Os criminosos riram-se na cara dele, humilhando-o mais ainda!
-Vai, vai, fracote, foge, vai, galinha assustada, ratinho nojento, volta para o esgoto de onde veio !
Disse um dos brutamontes, que o pegou pela gola da camisa, o levantou do chão e deu-lhe um chute no traseiro, jogando-o para fora do círculo de criminosos.
Vendo os sinais de “Vai, Vai” que Maki fazia com as mãos para ele, ele virou as costas e correu.
Dois bandidos pegaram Maki pelos braços e alevantaram do chão , depois a levaram ao micro-ônibus, onde ela foi sentada no colo de um deles.
Cabeça baixa, corada de vergonha, olhos marejados, Maki sabia que não tinha escapatória. Desta vez não seria por sua vontade, nem seriam suas aprontações e estrepolias sexuais, a coisa era séria e ela sabia que um crime ocorreria contra ela e ela nada podia fazer.
Ao cair sentada no colo de um deles, logo sentiu um volume enorme se recostando contra suas partes íntimas, e durante o trajeto, ela viu eles rasgando sua blusa e sutiã e apalpando e apertando seus seios com força, machucando-os.
Sentiu mãos entrando por baixo de sua calcinha e adentrando seu sexo com violência.
E sentiu que seus braços estavam seguros por braços fortes.
Em um rompante de desespero , sua voz saiu num grito:
-Não ! Não ! Nãaaaaaaaaaaooooo !
Enquanto isto, Hideo chamava Akane e entrou esbaforido na classe onde Tetsuo estava.
-Maki-chan ! Foi... foi...sequestrada por ...por uma quadrilha  e ... vai ser estuprada em série !
Os olhos de Tetsuo se arregalaram , e a classe inteira soltou um :’-Ooooooh !”
Ele saiu da classe, pegou Hideo pelo colarinho e gritou:
-Me conta isto direito !
Hideo contou tudo o que sabia, e Tetsuo abandonou a aula e ele e Hideo entraram na Mercedes   dele.
-Me leva até o local onde isto aconteceu !
Eles saíram cantando pneus, mas logo encontraram o carro de polícia de Akane.
Para ela Hideo também contou o acontecido. E contou que fotografou com seu celular a placa do micro ônibus enquanto fugia.
Akane logo colocou a foto no sistema policial, e descobriram que era roubado. Ao chegar no local onde o sequentro ocorreu, viram que o veículo não estava mais lá, mas Akane conseguiu o registro da câmara de vigilância da rua, que mostrou tudo ocorrendo e a direção que o Microônibus seguiu.
Uma operação policial foi montada e agora a caçada policial iria começar !
-Eu vou te salvar, Maki-chan ! Eu  juro ! Nem que seja a última coisa que eu faça na vida !
Disse Akane para si mesma, com lágrimas nos olhos !

(Por continuar...)
 
 

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