sábado, 19 de junho de 2021

Episódio 73-Sensibilidade de Viver:Adendos Finais

 


 

Tohru estava constrangida e corada de vergonha.

-Assim você me dá medo do seu pai...mas você tem uma visão bem crítica dele, não?

-Dele e de todo mundo, Tohru-san, ainda assim amo muito a ele, e ele me respeita direitinho.

-Melhor eu ir então, até mais, Rina-san.

Tohru saiu do quarto de fininho e foi correndo ao quarto dela.

Rina sorriu, com a consciência de que seu plano dera certo.

No dia seguinte, já no final da tarde, Lune tomou uma decisão que nunca pensou em tomar antes em sua vida: Ela chamou Rina para tomar banho com ela!

Lune sempre teve muito pudor, e nunca gostou que mesmo pessoas de sua família a vissem nua, ainda mais grávida.

Quando criança, nunca quis tomar banho com a mãe dela- e a bem da verdade, Momiji nunca a chamou para tomar banho com ela.

Mas tomou coragem e foi.

Rina ficou muito feliz em ter sido chamada, e clima de gelo logo se quebrou. Tão logo elas entraram na banheira, Rina jogou água em Lune, que revidou.

No início, Rina teve de explicar a intensidade com que a mãe deveria jogar nela, lembrando-se de que ela era apenas uma criança.

Mas Lune logo pegou o jeito e o ritmo, e depois de começar desengonçada, já estava no espírito da brincadeira.

O banho se tornou uma atividade lúdica, gostosa, divertida e elas nem viram o tempo passar.

Após isto, uma lavou a outra e se enxugaram.

Lune fora prevenida, e trouxe as roupinhas da filha para seu quarto, de modo que ambas se trocaram inda no quarto.

Enquanto elas se divertiam, Takeo chegara na porta do quarto e estranhou estar trancada.

Tohru estava passando por ali e , constrangida e envergonhada, explicou a situação.

Takeo resolveu voltar para a sala e esperar pelas duas lá.

Mais de uma hora depois, elas desceram, alegres e sorridentes.

-Muito bem, aí estão as duas sumidas !O que estavam fazendo até agora?

-Ah, papai, isto é se-gre-do !

E as duas caíram na risada !

-O jantar está na mesa !

Foi a chamada de Tohru.

-Então vamos jantar, que todo mundo deve estar com fome !

-Papai falou, está falado !

Respondeu Rina, indo para os braços do pai, que a recebeu comm um abraço carinhoso e um beijinho na bochecha.

-Então vamos !

Soara a voz de Lune e todos se sentaram ‘a mesa e apreciaram uma bela sopa.

Porém, mesmo após o clima festivo e alegre da refeição em família, ocorreu algo de inusitado no meio da madrugada:

Nem mesmo Lune sabia se aquilo fora um sonho ou um pressentimento , ou uma visão, mas ela sabia que era com Onna, que nem tinha nascido ainda.Aliás, da mesma foram ocorrera antes de Rina nascer, quando Lune e Takeo sequer tinham  se casado ainda. E desta vez, Rina, a amiga que falecera anos antes, em homenagem ‘a qual  qual o nome da primogênita de Lune recebera seu nomeapareceu durante este fenômeno noturno:

Lune sonhou (ou teve visão) que caminhava com Rina-chan , sua filha, no parque do Castelo de Osaka de mãos dadas, e haviam muita neblina, muito espeça, e mal dava para enxergar alguma coisa naquele ambiente todo branco.

Súbitamente, em meio ‘as brumas, um vulto emergiu do nevoeiro: era Rina-san, a amiga, de mãos dadas com Onna-chan, que aparentava ter a mesma idade que Rina-chan.

As duas duplas pararam de caminhar e se entreolharam uma de frente para a outra.

A semelhança de Onna-chan com Lune quando foi criança desta mesma idade era fabulosa, quase inacreditável !

Era como se Lune visse a si mesma quando criança e se confrontasse com esta.

Também as duas Rinas se olhavam, mas estas sorriam uma para a outra com carinho.

-Rina-san...esta...

-É a sua filha, que ainda irá nascer, Lune-san...

-Ai, Rina-san, eu sinto tanto a sua falta, as saudades são tão grandes...

-Eu sei, eu sei, Lune-san, mas estou sempre contigo no seu coração, e há um pedacinho de mim na Rina-chan também. Mas agora, é a vez da Onna-san...

Lune olhou para a amiga com olhar aflito...

 

 

(Por Continuar)

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