Tohru estava constrangida e corada de vergonha.
-Assim você me dá medo do seu pai...mas você tem uma visão bem crítica dele, não?
-Dele e de todo mundo, Tohru-san, ainda assim amo muito a ele, e ele me respeita direitinho.
-Melhor eu ir então, até mais, Rina-san.
Tohru saiu do quarto de fininho e foi correndo ao quarto dela.
Rina sorriu, com a consciência de que seu plano dera certo.
No dia seguinte, já no final da tarde, Lune tomou uma decisão que nunca pensou em tomar antes em sua vida: Ela chamou Rina para tomar banho com ela!
Lune sempre teve muito pudor, e nunca gostou que mesmo pessoas de sua família a vissem nua, ainda mais grávida.
Quando criança, nunca quis tomar banho com a mãe dela- e a bem da verdade, Momiji nunca a chamou para tomar banho com ela.
Mas tomou coragem e foi.
Rina ficou muito feliz em ter sido chamada, e clima de gelo logo se quebrou. Tão logo elas entraram na banheira, Rina jogou água em Lune, que revidou.
No início, Rina teve de explicar a intensidade com que a mãe deveria jogar nela, lembrando-se de que ela era apenas uma criança.
Mas Lune logo pegou o jeito e o ritmo, e depois de começar desengonçada, já estava no espírito da brincadeira.
O banho se tornou uma atividade lúdica, gostosa, divertida e elas nem viram o tempo passar.
Após isto, uma lavou a outra e se enxugaram.
Lune fora prevenida, e trouxe as roupinhas da filha para seu quarto, de modo que ambas se trocaram inda no quarto.
Enquanto elas se divertiam, Takeo chegara na porta do quarto e estranhou estar trancada.
Tohru estava passando por ali e , constrangida e envergonhada, explicou a situação.
Takeo resolveu voltar para a sala e esperar pelas duas lá.
Mais de uma hora depois, elas desceram, alegres e sorridentes.
-Muito bem, aí estão as duas sumidas !O que estavam fazendo até agora?
-Ah, papai, isto é se-gre-do !
E as duas caíram na risada !
-O jantar está na mesa !
Foi a chamada de Tohru.
-Então vamos jantar, que todo mundo deve estar com fome !
-Papai falou, está falado !
Respondeu Rina, indo para os braços do pai, que a recebeu comm um abraço carinhoso e um beijinho na bochecha.
-Então vamos !
Soara a voz de Lune e todos se sentaram ‘a mesa e apreciaram uma bela sopa.
Porém, mesmo após o clima festivo e alegre da refeição em família, ocorreu algo de inusitado no meio da madrugada:
Nem mesmo Lune sabia se aquilo fora um sonho ou um pressentimento , ou uma visão, mas ela sabia que era com Onna, que nem tinha nascido ainda.Aliás, da mesma foram ocorrera antes de Rina nascer, quando Lune e Takeo sequer tinham se casado ainda. E desta vez, Rina, a amiga que falecera anos antes, em homenagem ‘a qual qual o nome da primogênita de Lune recebera seu nomeapareceu durante este fenômeno noturno:
Lune sonhou (ou teve visão) que caminhava com Rina-chan , sua filha, no parque do Castelo de Osaka de mãos dadas, e haviam muita neblina, muito espeça, e mal dava para enxergar alguma coisa naquele ambiente todo branco.
Súbitamente, em meio ‘as brumas, um vulto emergiu do nevoeiro: era Rina-san, a amiga, de mãos dadas com Onna-chan, que aparentava ter a mesma idade que Rina-chan.
As duas duplas pararam de caminhar e se entreolharam uma de frente para a outra.
A semelhança de Onna-chan com Lune quando foi criança desta mesma idade era fabulosa, quase inacreditável !
Era como se Lune visse a si mesma quando criança e se confrontasse com esta.
Também as duas Rinas se olhavam, mas estas sorriam uma para a outra com carinho.
-Rina-san...esta...
-É a sua filha, que ainda irá nascer, Lune-san...
-Ai, Rina-san, eu sinto tanto a sua falta, as saudades são tão grandes...
-Eu sei, eu sei, Lune-san, mas estou sempre contigo no seu coração, e há um pedacinho de mim na Rina-chan também. Mas agora, é a vez da Onna-san...
Lune olhou para a amiga com olhar aflito...
(Por Continuar)
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