-Não insulte minha inteligência, Barão !
-Má educada! O correto seria voc~E se referir a mim por “Vossa Excelência” , ou “Vossa Senhoria”, mas, vamos direto aos fatos, já que estou lidando com selvagens bárbaros da plebe-ralé: sim, claro que irei me vingar de você, Capitã. De você e de suas comandadas.
O Barão estalou os dedos.
Repentinamente apareceram dezenas de homens armados até os dentes.
-Voc~es estão presas. Irão para as masmorras, onde ficarão como minhas escravas sexuais até depois de amanhã a noite, quando, em cerimônia ritual, serão apresentadas ‘a nossa Divindade, a Manticora, a qual matará e devorará todas vocês , sem dó nem piedade !
-Mas não mesmo ! Jamais, seu tarado insano! Você e seus homens nunca tocarão nem em mim, nem em minhas piratas !
-É, eu achei mesmo que vocês não iriam se render, nem se entregar facilmente !Homens, ao ataque !
Cercadas e sem saída possível, elas não tinham mesmo outra opção a não ser lutar. Mas nossas bravas e corajosas heroínas estavam acostumadas a lutar e não fugiriam jamais a uma boa luta, e não tinham medo da massa de brutamontes musculosos eu as cercavam. Muito menos o tigre, que lambeu os beiços e rugiu trovejantemente.
-Piratas, ao ataque !
Bradou June, de espada em riste, e a batalha começou.
Parte dos homens medrontou-se com o urro do felino, que usou seu olhar mais medonho e arreganhou seus enormes e alvos dentes, babando de fúria, e enfim, também ele atacou.
A luta se iniciou encarniçada.A proporção era de três para um em prejuízo das piratas, mas elas, hábeis, e valentes, começaram a matar.
E o tigre? Este mostrava agilidade prodigiosa para seu tamanho, atacando, derrubando e matando , em uma verdadeira carnificina !
Em poucos minutos, só ele sozinho já matara uma dúzia de homens, sem sofrer um arranhão!
As garotas não conseguiam algo assim tão frenético, mas ainda assim, matavam muito!
-Só faltam cento e quarenta e quatro agora, Capitã !
-143, acabei de matar mais um, Laura ! Continuemos assim!
Disse June, duelando com três ao mesmo tempo.
O tigre continuava seu massacre, já matara mais vinte agora, somando 32 vitórias.
A vantagem numérica dos inimigos era bem menor agora. Dos 180 homens, apenas cem restavam.
Os antes arrogantes homens do Barão, agora começavam a se amedrontar perante as ferocidades tanto das piratas como do tigre.
O Barão só observada, e chamou sua atenção a tremenda habilidade com a espada das piratas, sobretudo, de June.
O tilintar sangrento das lâminas em sua dança da morte não parava, e não demorou para o Barão perceber que seus homens iriam perder.
Agora já eram apenas cinquenta capangas, encurralados em um canto, apavorados.
Cento e trinta cadáveres jaziam espelhados pelo salão banhado em sangue.
O Barão não teve dúvidas: abriu uma passagem secreta e fugiu daquele antro de morte.
As piratas liquidaram os últimos capangas, enquanto, tranquilamente, e come se não fosse nada, o Tigre devorava os homens que ele matara, apreciando suas carnes e bebendo seu sangue.
-Acabnamos, não soubrou nenhum !
Disse Juliette.
-Sim, mas o desalmado do Barão fugiu, o covardão !
Respondeu June, com sua espada pingando sangue.
(Por Continuar)
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