Mas aquela noite não acabara ainda.
Não a deixaria em paz tão cedo.
Após Lune entrar em sono profundo, ela começou a sonhar.
Sonhou que estava nua na cama com Maki, igualmente despida, e a agarrou, e a beijou na boca de língua, sofregamente, em um beijo cinematográfico. E que depois afundou uma de suas mãos fundo dentro da vagina dela, enquanto ela fazia a mesma coisa com ela, e as duas beijavam os seios uma das outra. E que depois começavam a invadir com suas línguas as vaginas uma da outra.
No sonho, Lune se sentia excitadíssima, e encharcada de libido e prazer.
Neste meio tempo, na realidade, Torhu estava dormindo na sua cama, em seu quarto.
Minutos depois, um vulto feminino apareceu:
Era Lune, só de roupão aberto, sem calcinha, nem sutiã.
Lune invadiu a cama de Tohru, a agarrou, a beijou na boca com força, sem dar chances de reação, se desnudou e a desnudou inteira.
E começou a fazer amor furiosamente com ela.
Inicialmente assustada, Tohru depois se entregou completamente, sentindo imenso prazer.
E as duas fizeram sexo uma com a outra até perto do sol raiar, então Lune vestiu o roupão e voltou correndo para seu quarto, tomou um banho rapidíssimo e voltou a se deitar ao lado de Takeo.
Nem ela mesma sabia agora se tudo aquilo, e se todo aquele prazer sexual que sentira, fora sonho , realidade, ou algum tipo de transe, visão.
Por horas, ela não soubera se estava vivendo um sonho ou a realidade- e durante aquele tempo, nem quis saber.
Mas o que a assustava era que ela agora se sentia aliviada e feliz, sem culpas nem arrependimentos ou cobranças morais. Como podia? Como mudara tanto em tão poucas horas, tão radicalmente?
Sua dúvida, sua angústia secreta agora era outra: conseguiria ela sentir prazer sexual com Takeo novamente?
O drama moral mesmo ficara com Tohru: ela agora , além de capotando de vergonha, cobrava-se moralmente, e estava com medo de estar se apaixonando pela própria patroa, e , ao mesmo tempo, se sentindo invadida, abusada, estuprada.
E o medo de Takeo acusa-la de estar levando Lune a traí-lo?
O fato de Lune ter aparentemente demonstrado desejo sexual por ela também a deixava surpresa, atônita, insegura. Para ela, seu emprego e sua heterossexualidade estavam por um fio, por que , contrastando com tudo o que de resto sentia, ela estava sem dúvidas com uma enorme atração sexual por Lune, sentindo no seu íntimo mais íntimo, o ímpeto do libido e do desejo irrefreáveis!
No dia seguinte, quando Lune despertou, Takeo já não estava em casa.
Tanto Onna quanto Rina estavam dormindo.
Lune, vestiu o roupão e então percebeu que este estava com um fortíssimo cheiro de sexo.
Ela o deixou cair no chão, espantada!
Porque? Por que aquele cheiro ela dela, era o cheiro da vagina dela, era o cheiro de suas secreções sexuais !
E era perfeitamente visível que, sobretudo na região da cintura, estava todo melecado, pegajoso, grudento, com algo já pastoso e transparencte, já envelhecido e fétido.
Ela decidiu entrar no banho e após sair vestiu outro roupão.
Queria coloca-lo para lavar antes que Takeo voltasse ou alguém a visse.
Desceu as escadas, com o roupão sujo na ponta dos dedos para não se sujar- estava com nojo dele- e passou pela cozinha, já que tinha de passar por ela para ir para a lavanderia.
Mas para sua surpresa e seu constrangimento, quem estava lá na cozinha?
Tohru !
Lune arregalou os olhos, ficou boquiaberta e corou de vergonha !
Tohru não fez cara de espantada, nem ficou constrangida ou surpresa, mas, lance inconsciente incontrolável, lançou a ela um olhar lânguido e sensual, absolutamente pervertido, de desejo intenso, o que fez Lune corar de vergonha mais ainda.
Tohru pigarreou e disse?
-Lune-sama, deixe que eu coloco ele para lavar para a senhora !
Sem alternativas, ela entregou o roupão.
Tohru o levou a lavanteria, e então Lune percebeu no pescoço dela, marcas de mordida tipicamente sexuais !
Era real ! Aquilo não fora um sonho, uma visão, era real !
Foi o que Lune pensou na hora, surpresa consigo mesma !
Teria sido uma forma de sonambulismo, em que ela tivesse feito amor com Tohru ainda dormindo , sob o efeito do sonho?
Não havia como saber !
Por isto que Tohru lhe lançou aquele olhar que a desnudava com os olhos !
Mas, por que conscientemente ela não sentia desejo sexual por Tohru?
Ali, de dia, acordada e em estado de vigilância, não sentia nada por ela, a menor atração!
A dúvida se ela tinha “virado lésbica” continuava. E só havia uma única maneira de saber? Fazendo amor com Takeo !
Então, decidira-se a tirar a prova e , agressivamente levar seu marido a fazer sexo com ela naquela mesma noite!
(Por Continuar)
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