domingo, 10 de abril de 2022

Episódio 90- Sensibilidade de Viver: Adendos Finais!


Mas aquela noite não acabara ainda.

 Não a deixaria em paz tão cedo.

Após Lune entrar em sono profundo, ela começou a sonhar.

Sonhou que estava nua na cama com Maki, igualmente despida, e a agarrou, e a beijou na boca de língua, sofregamente, em um beijo cinematográfico. E que depois afundou uma de suas mãos fundo dentro da vagina dela, enquanto ela fazia a mesma coisa com ela, e as duas beijavam os seios uma das outra. E que depois começavam a invadir com suas línguas as vaginas uma da outra.

No sonho, Lune se sentia excitadíssima, e encharcada de libido e prazer.

Neste meio tempo, na realidade, Torhu estava dormindo na sua cama, em seu quarto.

Minutos depois, um vulto feminino apareceu:

Era Lune, só de roupão aberto, sem calcinha, nem sutiã.

Lune invadiu a cama de Tohru, a agarrou, a beijou na boca com força, sem dar chances de reação, se desnudou e a desnudou inteira.

E começou a fazer amor furiosamente com ela.

Inicialmente assustada, Tohru depois se entregou completamente, sentindo imenso prazer.

E as duas fizeram sexo uma com a outra até perto do sol raiar, então Lune vestiu o roupão e voltou correndo para seu quarto, tomou um banho rapidíssimo e voltou a se deitar ao lado de Takeo.

Nem ela mesma sabia agora se tudo aquilo, e se todo aquele prazer sexual que sentira, fora sonho , realidade, ou algum tipo de transe, visão.

Por horas, ela não soubera se estava vivendo um sonho ou a realidade- e durante aquele tempo, nem quis saber.

Mas o que a assustava era que ela agora se sentia aliviada e feliz, sem culpas nem arrependimentos ou cobranças morais. Como podia? Como mudara tanto em tão poucas horas, tão radicalmente?

Sua dúvida, sua angústia secreta agora era outra: conseguiria ela sentir prazer sexual com Takeo novamente?

O drama moral mesmo ficara com Tohru: ela agora , além de capotando de vergonha, cobrava-se moralmente, e estava com medo de estar se apaixonando pela própria patroa, e , ao mesmo tempo, se sentindo invadida, abusada, estuprada.

E o medo de Takeo acusa-la de estar levando Lune a traí-lo?

O fato de Lune ter aparentemente demonstrado desejo sexual por ela também a deixava surpresa, atônita, insegura. Para ela, seu emprego e sua heterossexualidade estavam por um fio, por que , contrastando com tudo o que de resto sentia, ela estava sem dúvidas com uma enorme atração sexual por Lune, sentindo no seu íntimo mais íntimo, o ímpeto do libido e do desejo irrefreáveis!

No dia seguinte, quando Lune despertou, Takeo já não estava em casa.

Tanto Onna quanto Rina estavam dormindo.

Lune, vestiu o roupão e então percebeu que este estava com um fortíssimo cheiro de sexo.

Ela o deixou cair no chão, espantada!

Porque? Por que aquele cheiro ela dela, era o cheiro da vagina dela, era o cheiro de suas secreções sexuais !

E era perfeitamente visível que, sobretudo na região da cintura, estava todo melecado, pegajoso, grudento, com algo já pastoso e transparencte, já envelhecido e fétido.

Ela decidiu entrar no banho e após sair vestiu outro roupão.

Queria coloca-lo para lavar antes que Takeo voltasse ou alguém a visse.

Desceu as escadas, com o roupão sujo na ponta dos dedos para não se sujar- estava com nojo dele- e passou pela cozinha, já que tinha de passar por ela para ir para a lavanderia.

Mas para sua surpresa e seu constrangimento, quem estava lá na cozinha?

Tohru !

Lune arregalou os olhos, ficou boquiaberta e corou de vergonha !

Tohru não fez cara de espantada, nem ficou constrangida ou surpresa, mas, lance inconsciente incontrolável, lançou a ela um olhar lânguido e sensual, absolutamente pervertido, de desejo intenso, o que fez Lune corar de vergonha mais ainda.

Tohru pigarreou e disse?

-Lune-sama, deixe que eu coloco ele para lavar  para a senhora !

Sem alternativas, ela entregou o roupão.

Tohru o levou a lavanteria, e então Lune percebeu no pescoço dela, marcas de mordida tipicamente sexuais !

Era real ! Aquilo não fora um sonho, uma visão, era real !

Foi o que Lune pensou na hora, surpresa consigo mesma !

Teria sido uma forma de sonambulismo, em que ela tivesse feito amor com Tohru ainda dormindo , sob o efeito do sonho?

Não havia como saber !

Por isto que Tohru lhe lançou aquele olhar que a desnudava com os olhos !

Mas, por que conscientemente ela não sentia desejo sexual por Tohru?

Ali, de dia, acordada e em estado de vigilância, não sentia nada por ela, a menor atração!

A dúvida se ela tinha “virado lésbica” continuava. E só havia uma única maneira de saber? Fazendo amor com Takeo !

Então, decidira-se a tirar a prova e , agressivamente levar seu marido a fazer sexo com ela naquela mesma noite!

 

(Por Continuar)

 

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