domingo, 6 de fevereiro de 2022

Conto: Norminha

 

Norminha

 

Norminha,, a que habita meus noturnos sonhos, sempre afasta de mim tudo o eu é soturno ou bisonho.

Seu rosto angelical de menina mulher decidida, que sabe o que quer, sempre me sorri com os olhos e  me encanta com seu sorriso luminoso, sempre me atrai com seus lábios carnudos de mel. Me faz esquecer a existência do fel, quebra qualquer resistência, leva com sua inteligência, sem precisar de insistência, ‘a desistência de qualquer emocional carência, sem qualquer indulgência  nem qualquer urgência, oh, infinita paciência, exercendo seu carisma com

Esmerada eloquência, sintonizndo -me na são divina frequência, com apenas um olhar e um sorriso, sem sobreaviso fica clara  minha impotência em resistir a tão sutil e delicada sedução, carícias que misturam delícia com furacão, impossível não me envolver, me enreda sorrateiramente e ao mesmo tempo com fogosa tentação, me impossibilitando de com ela não me envolver, carisma magnético ao mesmo tempo doce e frenético, desejo que arde sem queimar, volúpia que queima sem arder, quem vê o busto pequeno e delicado, o violão bem torneado, as pernas espessas e serpenteantes, as curvas daquele corpo de baixa estatura, mas de formosa compostura, aquele delicado torso esguio, se esgueirando felinamente e envolvendo em labaredas de libido, com aquele rostinho tão delicadinho e potente, quem olha o corpo resguardado não pensa que possa ter tanta sedução naquela figura de fadinha encantada, ora anjo, ora demônia, toma para si meu corpo , meu coração e alma sem cerimônia, me apaixona perdidamente e me visita repetidamente, com sua voz fina e doce, carinhosa, com seu coração transbordante de amor e paixão, faz inverno virar verão, me deixando atônito e sem ação, me exulta mais do que eu pensava ser capaz, com seu jeitinho meigo e trejeitos delicados, sua feminilidade aguçada e intensa, minha vontade de domínio é pretensa e ilusória, será sempre dela a suprema vitória, docilidade que esconde ferocidade de tigresa, com a apar~encia  de gentil princesa,me encanta, me apaixona, me faz refén, a ela não mais consigo ficar sem, vício delicioso de sorver,daqueles lábios infinitos, que podem parecer diminutos, no entanto , nada fortuitos, me sugam todo o amor e fogo de meu coração, quero permanecer, não quero acordar, me sinto a levitar, na leveza daquela delicadeza , de sensibilidade, eis que a saudade me faz lembrar,Norminha, Norminha, não és minha, eu é que sou teu,para fazerdes de mim o que quiseres, és a mais esplêndida das mulheres, rainha, deusa, o que quiseres, serás, ao seu dispor para o que lhe apraz, só não sejas fugaz, não me deixe só, sua graciosidade não tem fim, digas não, digas sim, fiue pertinho de mim, sou mais feliz assim,

Volte sempre, pois em toda manhã, a esperança de te rever nos meus sonhos me embala o dia,me faz esperar a noite com alegria, no enlaço de seu reconfortante abraço, que seja eterno enquanto traço em minha memória sua história,enquanto me visitares, mergulharei nas glórias, radiante de sua vitória, pois minha também o será,que sejas eterna, para sempre companheira, para sempre namorada, que a mim jamais enfada, e me encanta sempre, Norminha, nunca estarás sozinha, terás a mim para todo o sempre !

 

Fim

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