-Eu sei
que é sofrido e pesado para você, Kuome-san, e desgastante também, mas sabe, as
pessoas não tem direito de ter preconceito das outras pessoas, elas não podem
alegar este direito simplesmente não existe1Pelo contrário, o que existe é o
dever moral das pessoas de não ter preconceitos !Então, acho que você deveria enfrenta-los
sim e se eles te hostilizarem, coloque toda a sua raiva e mágoa para fora e
responda ‘a altura, vai ser libertador para você ! Olha, se você quiser, posso
ir com você e te apoiar !
-Ai,
Maki-san, você é mesmo uma irmãzinha e uma amiga de verdade para mim, sabia? Está
bem, você me convenceu, eu irei lá, será um escândalo !
-Então...vamos
fazer amor outra vez, que eu estou molhadinha e não é vontade de ir ao
banheiro...
Disse
Maki, corada de vergonha, mas com um olhar de desejo e um sorriso malandro na
boca sequiosa, que arrebatou a boca de Kuome em um ímpeto e a explorou em
profundidade.
Naquela
mesma tarde, as duas foram ao cemitério e apareceram no velório antes do
enterro.
Lá só
tinha gente que elas nem conheciam. Kuome nunca tinha contato com a família de
Midori e nunca tinha visto a família deles pessoalmente. Mas uma moça da idade
delas apareceu e barrou-lhes a entrada:
-Sinto
muito, mas o evento aqui é só para familiares! Desculpem, mas por favor se
retirem, não podem entrar!
-Quem é
você ?
-Sou a
irmã da Midori-san, Nara. Agora , se me
derem licença, tenho pessoas importantes a atender!
-Nara-san,
eu sou a namorada da Midori-san e convivi anos e anos a fio com ela, como não
sou importante?
-Não
discutam comigo ! Eu já dei a ordem, cabe a vocês me obedecer ! Calem a boca e
saiam daqui imediatamente, ou vou chamar a polícia !
Agora foi
a vez de Maki intervir:
-Pode
chamar, sua preconceituosa de uma figa !Nós chegamos aqui e te tratamos com
educação e você vem com esta grosseria e arrogância toda para cima da gente! Sequer
nos cumprimentou ! Quem você pensa que é para mandar na gente ? E quer saber? Chama
a polícia , chama sim, eu tenho uma amiga policial, a Akane-chan , que vai ter
o maior prazer de te prender por discriminação !
Nara engoliu
em seco. Lançou um olhar para um homem que estava no velório e ele veio até
ela. Ela cochichou no ouvido dele e ele se voltou para as duas e disse:
-Senhoritas,
estão convidadas a se retirarem. A presença de vocês aqui é uma ofensa ‘a nossa
família! Não quero que a memória de minha filha seja desonrada por vocês. Portanto
desde já aviso que se não quiserem sair daqui pelo bem, serei forçado a expulsá-las
‘a força !
-E para
complementar o que o papai disse, eu não cumprimento lésbicas nojentas como vocês
!Vocês virem aqui na maior sem cerimônia é uma afronta e uma impertinência
imperdoável! Foram vocês que foram grosseiras e mal educadas, para não falar
sem noção ao virem aqui e se atreverem a querer entrar !
Disse
Nara, com escárnio e desprezo.
Mas Maki
não perdoou esta:
Deu um
tremendo tapanão nela, que só não caiu no chão por que o pai a amparou.
-Pois nós
vamos entrar sim e vamos render nossas homenagens a ela, nojento é o
preconceito de vocês!
O pai de
Midori, um brutamontes, pegou Maki e Kuome pelo colarinho dos vestidos e as
levantou do chão, pronto a jogá-las na rua.
-1,2,3 e
... já !
Disse
Kuome, e ela e Maki acertaram dois pontapés ao mesmo tempo na genitália do pai
de Midori, com toda a força!
Ele as
largou imediatamente e caiu ajoelhado no chão, uivando de dor.
- Paizinho
! Gritou Nara, chamando a atenção de
todos os convidados.
Formou-se
uma multidão na porta do recinto e todos olharam feio para as duas.
Diante da
muralha humana que as impedia de entrar, Kuome e Maki não tiveram opção:
viraram as costas e foram embora.
Foram a
uma lanchonete próxima, fizeram lanchinho e passearam pela região até o
cerimonial acabar. Quando acabou, voltaram para o cemitério, e ficaram de pé defronte ao jazigo de Midori. Fizeram orações a Buda, e
depositaram flores. Ambas pediram desculpas por não ter conseguido protege-la.
Kuome se ajoelhou e abraçou a lápide e chorou até as lágrimas secarem, o que
também comoveu Maki, que depois a abraçou.
Quando já
estavam quase saindo, uma figura se interpôs na frente delas:
-Como
ousam voltar, depois de terem sido expulsas, e machucado meu pai e batido em
mim, para profanar o jazigo sagrado de minha irmã?
Era Nara,
e ela parecia furiosa!
Kuome não
se intimidou, entretanto. Pelo contrário, tomou uma atitude surpreendente:
Agarrou Nara com tudo e a beijou na boca, de língua, em um beijo erótico cheio
de desejo e furor!
Nara se
debateu, tentou se desvencilhar, ruborizou da cabeça aos pés, mas não conseguia
se soltar.
Seu
desespero aumentou quando ela sentiu uma das mãos de Kuome percorrer suas
costas por baixo das roupas, descer pelas suas nádegas e alcançar o interior de
sua genitália.
E mesmo
contra sua vontade consciente, seu corpo se excitou incontrolavelmente, parecia
fora de si, verdadeiro vulcão de desejo reprimido. Para sua própria surpresa, sua
resistência parou e ela se entregou ao beijo e chegou ao êxtase, manchando o chão
com seus líquidos sexuais que corriam por suas pernas como cachoeira.
Por fim o
beijo acabou e Kuome disse:
-Pronto,
agora você é uma lésbica como nós. E seu sabor é igual ao da sua irmã, parecia
que eu estava beijando a Midori !
Nara
sequer respondeu: estava tão trêmula de desejo que desfaleceu nos braços de
Kuome!
Quando
ela deu por si, já estava nua na cama junto com Maki e Kuome igualmente nuas, já
no meio de um ménage ‘a trois.
-Kuome-san...agora
eu entendo porque minha irmã te amava tanto e brigou com a família inteira para
ficar com você...eu te amo !Sou sua nova namorada !
Kuome
olhou com carinho e meiguice para garota com longos cabelos pintados de verde e olhos
com lentes de contato também verdes, alta, de seios abundantes, pernas bem
torneadas e corpão, deitada na cama e respondeu:
-Eu também
te amo !Seja benvinda ao nosso relacionamento !
Maki
vibrou, super feliz pela felicidade da amiga.
Dali
sairia um trato entre as três, em que ficou combinado que Kuome e Nara namorariam, mas ambas poderiam
fazer amor com Maki, ou a três, quando quisessem.
Era
surpreendente a transformação de Nara, do preconceito até assumir seu
lesbianismo e passar a amar quem ela inicialmente odiava!
(Por continuar)
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