Lune
já tinha recebido na vida muitos pedidos de namoro e muitas confissões de amor
na vida dela- mas nenhuma de uma mulher !
Aquilo
a chocou fortemente e ela ficou alguns minutos
pasma, de olhos arregalados, boquiaberta, e não conseguia responder.
Mercedes
não aguentou a sensualidade daqueles lábios naquela boca aberta e
repentinamente a beijou na boca, com um beijo cinematográfico digno dos filmes
hollywoodianos.
Outro
choque !
Mas
desta vez, Lune se desvencilhou dela num sacão, com tanta força, que Mercedes
caiu sentada no chão.
-Eu
não sou lésbica, nem bissexual, e não vou aceitar convite de namoro de quem eu
julgava que eu seria minha amiga!Eu não te amo, não tenho desejo sexual por
você, não quero nada disto com você, que abusou da minha amizade !Este foi seu
último desrespeito para comigo !E não sou mulher de ter amantes, muito menos de
trair meu noivo com ninguém, seja homem ou mulher !
SPLAAFT
!
E
Lune deu um forte tapa na cara de Mercedes, que tinha acabado de se levantar e
estava de pé diante dela.
-Adeus,
Mercedes, você não é mais minha amiga !Me esqueça, pois esquecerei você ! Para
sempre !
Lune
virou as costas para ela e foi embora.
Mercedes
caiu sentada no chão novamente, abraçou as próprias pernas e chorou, convulsa e
desabaladamente, inconsolável!
Se
sentia a mais rejeitada das criaturas, e sua depressão era total !
Mais
que o traseiro dolorido, e o rosto idem, a visão de Lune se afastando e indo
embora de costas para ela, sem nem olhar para trás, era o que mais lhe doía no
coração e na alma!
Por
minutos a fio chorou, mas repentinamente um aperto maior no coração se fez, e
ela se levantou apressada e correu, jogando lágrimas ao vento, para o estacionamento.
Lá
viu Lune dar a partida no motor do carro e sair. O caminho para a saída, no
entanto, obrigatoriamente passava por em frente do local onde Mercedes estava.
-Se
não posso ter você, é melhor morrer , mas morrer por suas mãos !
Mercedes
gritou, e, ao passar por ela, ela se atirou na frente do carro.
Lune
pisou no freio , numa brecada pânica !
Os
freios ABS entraram em ação, e o sistema BAS completou a freada, parando o
carro a milímetros de atingir Mercedes, que , no entanto, desfaleceu na frente
do carro. A tensão que passara por conta de seu estado emocional fora tão
forte, que sua pressão arterial caíra perigosamente, daí o desmaio.
Uma
pequena multidão apareceu do nada e cercou o carro de Lune.
Misato
vira a cena e correu para lá, abrindo alas na multidão.
-Por
que ela caiu? Eu não a atingi, consegui brecar a tempo !
Disse
Lune, ao sair do carro.
Misato
examinou Mercedes e viu que não havia ossos quebrados , nem hematomas.
-Ela
desmaiou na frente do carro ! Vou chamar uma ambulância !
Disse
Misato.
-E
eu,o que faço?
-Pode
ir, Lune-san, eu tomo conta dela, você de fato não a atingiu, e evitou algo
pior, foi só um desmaio !Gente, abram espaço para a Lune-san dar ré e para a ambulância
poder socorrer !
A
rodinha de gente se abriu, e Lune foi embora.
Logo
a ambulância chegava e levava Mercedes para o hospital, onde foi prontamente
atendida. Misato a acompanhou o tempo todo.
Lá,
ela foi medicada e teve alta no mesmo dia.
Pouco
depois, Misato e Mercedes chegavam em um táxi na hospedaria. Foram direto falar
com a Senhora Natsuki, a dona de lá.
-Natsuki-dono,
eu gostaria que a Mercedes-san pudesse ser transferida para o meu quarto !
-Pois
não, Misato-san, eu até estava preocupada em onde coloca-la ou com quem...
-E
minhas coisas?Eu não queria ter de encarar a Lune-san agora...
-Não
se preocupe, Mercedes-san, eu vou lá e pego suas coisas para você !
-Muito
obrigada, Misato-san !
-Vamos
subir? Tchau, Natsuki-dono, muito obrigada !
-De
nada, até mais !
Elas
subiram então para o quarto de Misato. E assim que chegaram, ela trancou a
porta e disse:
-Mercedes-san,
hoje eu vou fazer você esquecer a Lune-san...
E
desnudou-se completamente, exibindo seus formidáveis seios gigantes e suas
curvas generosas.
A
espanhola ainda estava meio relutante, embora sexualmente excitada pela visão
do corpo escultural.
Misato,
sem dizer paravra, a agarrou e a beijou na boca com intenso desejo, e começou a
apalpar o corpo de Mercedes justo em suas partes mais sensíveis, depois,
desnudou a amiga.
Só
então a empurrou para que caísse na cama e caiu em cima dela, e quando Mercedes
deu por si, já estavam fazendo amor furiosamente entre elas, em um ciclone de
volúpias irresistível !
E
quanto a Lune?
Ela
estava em seu quarto, agora sozinha, e se sentia livre, aliviada por não ter
mais que dividir seu espaço com ninguém.
Ficou
por horas entretida no seu computador e depois foi no frigobar que havia em seu
quarto, tirou de lá um refrigerante e salgadinhos, comeu, bebeu, depois foi
tomar um banho e foi dormir tranquilamente, como se nada tivesse acontecido.
Não se sentia solitária, absolutamente!
(Por Continuar)
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