sábado, 28 de abril de 2018

Episódio 195-Sensibilidade de Viver;Interlúdio ETP

  
Logo Misato apareceu para socorrer Mercedes, muito traumatizada.
E Lune, igualmente, muito abalada, com as lembranças das mortes de Rina e Yurika mais vivas do que nunca na cabeça e se repetindo sem parar em sua mente.
Não demorou, a Imprensa chegou, e quis entrevistar Lune  e Mercedes, mas elas estavam traumatizadas demais para falar na TV.Mas suas imagens apareceram.
Não demorou, e quem chegou na Faculdade foi Sakuya, que abraçou Lune, e esta chorou copiosamente em seu ombro.
Sakuya mais de depressa a colocou em seu jipão e a levou para a casa dela.
Já Mercedes foi amparada por Misato, que a levou para a hospedaria.
Havia um clima geral de trauma na faculdade, mas também , de alívio.
A noite seria de dor para todo mundo, mas ao menos, o perigotinha passado.
Mas o pior pãnico mesmo foi de Mercedes, por ter ficado com a arma encostada na cabeça, e por ter corrido tamanho risco. Se o tiro da polícia não tivesse sido tão preciso, ela estaria morta!
No dia seguinte, Sakuya dirigiu-se ao quarto de hóspedes e chamou Lune para ir para a aula.
-Desculpe, Sakuya-san, não tenho cabeça para estudar hoje...Prefiro tentar dormir mais um pouco...
-Durma então, Lune-san, eu vou tomar meu café da manhã e  deixar o seu pronto.
-Muito obrigada...
Sakuya deu-lhe um beijo na testa e afagou seus cabelos com carinho.
-Estou e estarei sempre com você, para o que der e vier, conte sempre comigo, sou sua amiga!
Lune levantou um braço e acariciou o rosto da amiga com delicadeza:
-Muito obrigada...é mútuo !
Também Mercedes não quis ir na aula naquele dia, e na verdade muita gente faltou.
O velório e enterro dos e das estudantes mortos(as) foram lotados, corcorridos e muito emocionantes.
Já os de Rio e Kotomi foram nas suas respectivas cidades. O de Kotomi, teve apenas a presença dos parentes mais próximos, já o de Rio não teve ninguém- apenas um coveiro solitário, que enterrou o corpo sem testemunhas, como indigente.
Mas pelo menos agora a paz voltava para Sakura City, e , dois dias após o enterro, as aulas recomeçaram normal e todos(as) os(as) alunos(as) voltaram para as aulas normalmente.
Lune já retornara a seu quarto na hospedaria , mas Mercedes teria uma surpresa:
Ouviram-se batidas na porta do quarto de Misato e Mercedes naquela noite.
-Lune-san?
-Oi, Misato-san, eu precisava falar com Mercedes-san a sós, por favor, posso?
Misato olhou para sua colega de quarto, que fez que “sim” com a cabeça.
Então ela deixou as duas sozinhas no quarto e saiu.
-Mercedes-san, quero te agradecer por ter salvo a minha vida.
-Agradecer?É que...eu...eu agora sou namorada de Misato-san...
Lune corou dos pés ‘a cabeça!
-Não, não é nada disto...eu...eu vim apenas lhe agradecer mesmo, e te oferecer a minha amizade...
-Entendi...
-Amigas?
E Lune lhe estendeu a mão.
Após alguns segundos de relutância, Mercedes respondeu:
-Amigas !
E apertou a mão dela.
As mãos se separaram, e LUne se afastou, e a cumprimentou com o típico gesto japonês, abaixando o torso.
Mercedes respondeu da mesma maneira.
-Agora preciso voltar ao meu quarto. Tenha uma boa noite !
Disse Lune friamente, virou as costas, e foi embora
Mercedes parecia um pouco desapontada.No fundo, ainda amava Lune, e esperava um beijo na boca, um abraço, ou mesmo um convite para o sexo, alguma sedução, etc.
Mas não houve nada disto. A distância sfetiva das duas continuavam, apenas tinham voltado a serem amigas, mas não haveria quaisquer intimidades.Isto deu para Mercedes a exata noção e consciência de que seu amor por ela jamais seria correspondido, e de que era melhor ela investir afetivamente em Misato, que realmente a amava de verdade, inclusive sexualmente.
Por isto, Mercedes, assim que Misato retornou ao quarto, a agarrou com força num beijo explosivo, e logo s duas estavam a fazer amor de novo.
Já para Lune, fora apenas um dever de gratidão cumprido.
E ela se sentia muito bem sozinha em seu quarto.
-Fiz o Bem !
Disse ela com seus botões, e abriu um sorriso, sentada de pernas cruzadas na sua cama, com seu notebook funcionando no colo, devorando chocolates e tomando refrigerantes.

(Por Continuar)

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