Logo
Misato apareceu para socorrer Mercedes, muito traumatizada.
E
Lune, igualmente, muito abalada, com as lembranças das mortes de Rina e Yurika mais
vivas do que nunca na cabeça e se repetindo sem parar em sua mente.
Não
demorou, a Imprensa chegou, e quis entrevistar Lune e Mercedes, mas elas estavam traumatizadas
demais para falar na TV.Mas suas imagens apareceram.
Não
demorou, e quem chegou na Faculdade foi Sakuya, que abraçou Lune, e esta chorou
copiosamente em seu ombro.
Sakuya
mais de depressa a colocou em seu jipão e a levou para a casa dela.
Já
Mercedes foi amparada por Misato, que a levou para a hospedaria.
Havia
um clima geral de trauma na faculdade, mas também , de alívio.
A
noite seria de dor para todo mundo, mas ao menos, o perigotinha passado.
Mas
o pior pãnico mesmo foi de Mercedes, por ter ficado com a arma encostada na
cabeça, e por ter corrido tamanho risco. Se o tiro da polícia não tivesse sido
tão preciso, ela estaria morta!
No
dia seguinte, Sakuya dirigiu-se ao quarto de hóspedes e chamou Lune para ir
para a aula.
-Desculpe,
Sakuya-san, não tenho cabeça para estudar hoje...Prefiro tentar dormir mais um
pouco...
-Durma
então, Lune-san, eu vou tomar meu café da manhã e deixar o seu pronto.
-Muito
obrigada...
Sakuya
deu-lhe um beijo na testa e afagou seus cabelos com carinho.
-Estou
e estarei sempre com você, para o que der e vier, conte sempre comigo, sou sua
amiga!
Lune
levantou um braço e acariciou o rosto da amiga com delicadeza:
-Muito
obrigada...é mútuo !
Também
Mercedes não quis ir na aula naquele dia, e na verdade muita gente faltou.
O
velório e enterro dos e das estudantes mortos(as) foram lotados, corcorridos e
muito emocionantes.
Já
os de Rio e Kotomi foram nas suas respectivas cidades. O de Kotomi, teve apenas
a presença dos parentes mais próximos, já o de Rio não teve ninguém- apenas um
coveiro solitário, que enterrou o corpo sem testemunhas, como indigente.
Mas
pelo menos agora a paz voltava para Sakura City, e , dois dias após o enterro,
as aulas recomeçaram normal e todos(as) os(as) alunos(as) voltaram para as
aulas normalmente.
Lune
já retornara a seu quarto na hospedaria , mas Mercedes teria uma surpresa:
Ouviram-se
batidas na porta do quarto de Misato e Mercedes naquela noite.
-Lune-san?
-Oi,
Misato-san, eu precisava falar com Mercedes-san a sós, por favor, posso?
Misato
olhou para sua colega de quarto, que fez que “sim” com a cabeça.
Então
ela deixou as duas sozinhas no quarto e saiu.
-Mercedes-san,
quero te agradecer por ter salvo a minha vida.
-Agradecer?É
que...eu...eu agora sou namorada de Misato-san...
Lune
corou dos pés ‘a cabeça!
-Não,
não é nada disto...eu...eu vim apenas lhe agradecer mesmo, e te oferecer a
minha amizade...
-Entendi...
-Amigas?
E
Lune lhe estendeu a mão.
Após
alguns segundos de relutância, Mercedes respondeu:
-Amigas
!
E
apertou a mão dela.
As
mãos se separaram, e LUne se afastou, e a cumprimentou com o típico gesto japonês,
abaixando o torso.
Mercedes
respondeu da mesma maneira.
-Agora
preciso voltar ao meu quarto. Tenha uma boa noite !
Disse
Lune friamente, virou as costas, e foi embora
Mercedes
parecia um pouco desapontada.No fundo, ainda amava Lune, e esperava um beijo na
boca, um abraço, ou mesmo um convite para o sexo, alguma sedução, etc.
Mas
não houve nada disto. A distância sfetiva das duas continuavam, apenas tinham
voltado a serem amigas, mas não haveria quaisquer intimidades.Isto deu para
Mercedes a exata noção e consciência de que seu amor por ela jamais seria
correspondido, e de que era melhor ela investir afetivamente em Misato, que
realmente a amava de verdade, inclusive sexualmente.
Por
isto, Mercedes, assim que Misato retornou ao quarto, a agarrou com força num
beijo explosivo, e logo s duas estavam a fazer amor de novo.
Já
para Lune, fora apenas um dever de gratidão cumprido.
E
ela se sentia muito bem sozinha em seu quarto.
-Fiz
o Bem !
Disse
ela com seus botões, e abriu um sorriso, sentada de pernas cruzadas na sua
cama, com seu notebook funcionando no colo, devorando chocolates e tomando
refrigerantes.
(Por Continuar)
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