-Bom, é hora de vocês conhecerem nossa Engenharia
!
Disse Valéria, e toda a comitiva se dirigiu para
lá, após caminhar um pouco pelos corredores e entrar em um dos elevadores.
Rápidamente, lá chegaram.
-Isolda, seja a nossa guia, por favor...
-Sim, senhora, Capitã Valéria ! Como podem ver,
no centro fica o Reator UFF, Ultra Fusão Fotônica, que funde Plastrói ,Fótons e Protomatéria,
canalizado pelo Gerador DeVrott, que produz o campo de dobra Zarp e impulsiona
a velocidades de até ZARP 300.000, ou seja , 300.000 anos luz por hora.Na
lateral esquerda temos os painéis de controle dos motores de Impulso tipo FFF,que
impulsionam a nave a velocidades de até 99% da velocidade da luz. O painel da
direita controla os motores manobradores, os painéis das paredes controlam o
fluxo do Plastrói, de fótons e de protomatéria, além de sua temperatura,e o
painel do centro permite desviar , concentrar, dispersar, e gerenciar fluxos e energias. O reator tem
seu próprio painel de controle, e é vertical e não horizontal como o de vocês.
Caso necessite ser ejetado, um novo pode ser sintetizado no sintetizador de
peças, máquinas e componentes aqui no canto. Há mais dois mini reatores de
reserva, que entram em ação, caso o reator principal tenha de ser ejetado, para
fornecer energia enquanto o novo reator não entra em funcionamento. Todos os
painéis são holográficos 3D, com interface de voz e imagem.
-Impressionante !
-Obrigada, Terence !
Respondeu Isolda.
-Bom, vamos então para a Enfermaria, onde a Dra.
Kátia estará esperando por vocês!Por favor, sigam-me !
Orientou Valéria, e lá se foram todos para a
Enfermaria, após mais corredores e o elevador.
Lá chegando, Kátia mostrou a todos a
Enfermaria, seus recursos, sua tecnologia. A tripulação da Belerofonte ficou
impressionada.
Depois, foi a vez de mostrarem o hangar, com suas navetas, e
depois, a Ponte de Comando, onde a Capitã Françoise declarou:
-Puxa, mas minha nave parece tão antiga e
pequena perto desta...
-Muito bem, acredito que todos já estejam com
fome, então os convido a um jantar no Restaurante, com o comprimentos da nossa cozinheira e barwoman,
Dona Wilma !
-Huuum, vamos lá !
Disse a Bisavó de Valéria, e lá se foram eles.
Quando lá chegaram, as mesas estavam reunidas
para formar uma única longa mesa de banquete, e estava tudo arrumado impecavelmente.
Todos se sentaram a mesa,e Dona Wilma, sempre
sorridente, apareceu:
-Olá, boa noite a todos e a todas, sou a Wilma,
a cozinheira, e vou servir o jantar de vocês agora !
A tripulação da Belerofonte ficou entusiasmada
com o banquete: massas, carnes, pratos da cozinha francesa e alemã, as mais
finas e sofisticadas iguarias, e depois, finíssimas sobremesas , com doces,
bolos e tortas, além de sorvetes !
O jantar foi animado e alegre e todos se
empanturraram até não poder mais !
Enfim, Era hora dos tripulantes da Belerofonte
voltarem para anavedeles.
Já na sala de teletransporte:
-Foi um grande prazer ter estado na sua nave,
com vocês e ter um gostinho do futuro!
-O prazer também foi nosso, Capitã Françoise !
Respondeu Valéria com um sorriso.
-Apenas me entristece é saber que não viverei
este futuro, apenas as minhas próximas gerações...
Disse Françoise, baixando os olhos.
-Ainda terá tempo para aproveitar mais um
pouco. Não podemos ficar para sempre nesta época, precisamos arrumar uma
maneira de voltar para a nossa...
-Capitã Valéria, apesar de nossa tecnologia
ultrapassada, faremos o possível para ajuda-las no que pudermos, contem conosco
!Até amanhã !
-Até, Capitã Françoise, boa noite ! Letícia,
energizar !
Respondeu a capitã da Peregrine.
O teletransporte foi acionado, e as tripulantes
da nave do passado voltaram para sua nave.
Porém, mal as tripulações chegaram em suas
respectivas pontes, o alerta vermelho soou na Peregrine.
-O que foi? O que aconteceu?
-Uma nave saindo da velocidade Zarp se
aproximando na nossa direção, Capitã!
-É da Terra, Anne Paula?
-Não, senhora, é uma nave alienígena, e das grandes!
-Uma nave alienígena? Em pleno território do Império Terrestre, sem
ser detectada?
-Os sensores desta época eram fracos e
primitivos, e eles não tinham naves especializadas em reconhecimento.
(Por Continuar)
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