Passaram-se meses, e Asuka se recuperou totalmente.
Porém, agora caminhava com dificuldades, e com dores.
Ela queria andar só com uma bengala, mas a médica foi enfática em que ela usasse só o andador.
Estava ainda morando com os pais de Lune, pois Momiji não queria que ela se arriscasse a voltar junto com sua filha: aquela casa tinha escadaria, ela precisaria ficar sozinha com uma criança que nem chegara aos cinco anos ainda, e que não poderia ajuda-la numa queda.E o perigo de queda era grande. Abriga foi intensa, pois a teimosia de Asuka era prodigiosa, mas no fim, não teve jeito: a profissão de babá de Asuka terminara em definitivo com sua queda.
Por outro lado, Momiji estava feliz: com o apartamento vazio, habitando só ela e o marido, ela sentia falta de alguém para cuidar, então se dedicava a cuidar de sua mãe.
Ainda assim, ela se preocupava:ela já não era mais tão jovem, nem tinha mais tanta energia, e Kazuo então, piorou. Ela não sabia por quanto tempo ainda poderia cuidar de Asuka, mas sabia que ela não duraria muito tempo, devido a idade avançada.
Já na casa de Lune, as coisas estavam mais tranquilas:
Rina já se acostumara a ir todos os dias ao trabalho e voltar, com sua mãe, e já era bem conhecida de todas ali.
Mas quando o fim do ano chegou, e 2017 se aproximava, uma colega lhe disse algo que a preocupou
-Lune-san, você precisa colocar a Rina-chan na escolinha ! É a lei, ela não pode continuar fora da escola !
-Ih, Ninase-san, como vou fazer isto sem uma babá, e com meu marido trabalhando? Ainda mais trabalhando em outra cidade, tendo de viajar todos os dias, quem levaria ela para a escola e a buscaria? E como posso confiar em uma babá ficando tanto tempo com ela, comigo longe?
Ah, eu não sei, colega, mas precisa pensar em um jeito urgente...no ano que vem, logo no começo, terá de inscrevê-la, e aqui não temos escolinha nem creche...
Lune ficou o resto do dia preocupada. E isto continuou enquanto ela, ao fim do expediente, ia embora para casa junto com a filha. Sua colega tinha razão, ela já era para ter incrito Rina na escola, e não poderia adiar mais um ano.
Assim, ao chegar em casa, resolveu ter uma conversa séria com Takeo.
Após Rina correr a abraçar o pai e lhe dar um beijinho no rosto e declarar seu amor pelo pai, Lune disse:
-Querido, depois que Rina-chan for dormir, precisaremos ter uma convers sobre um assunto que está me preocupando...
-Tudo bem, querida. Por ora, vamos jantar então, que já esta na mesa !
-Kombini?
-Sim, minha doçura, kombini de novo...
-Já estou com saudades da comida de minha avó...
´Não é só você não, Lune-san, eu também !
-Eu também estou com saudades da vovó !
Disse Rina, com um olhar inocente, o que disparou sorrisos nos rostos do casal.
-Domingo que vem te levo para ver ela, filhinha !
-Eba !Que bom , mamãe! Domigo ainda demora?
-Demora um pouquinho, filha..
-Ai, que chato ! Muito chato !
Respondeu Rina para a mãe, fazendo beicinho.
Horas depois, Rina já estava de banho tomado, pijama vestido e já estava na cama, pegando no sono.
Lune apagou a luz, fechou a porta do quarto e foi para a biblioteca conversar com Takeo.
Então, ela explicou toda a situação e a conversa que teve com sua colega.
(Por Continuar)
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