-Ok, querida, estou a caminho, vou já para aí !
Takeo interrompeu a reunião, pegou seu carro e veio disparado para casa.
Chegou esbaforido e tão logo chegou, Lune o abraçou inconsolável.
-Takeo-kuuun!
E Lune chorou no ombro dele.
Ele a abraçou com carinho, sabia bem o qunto a vinda dele significava para ela, e respondeu:
-Calma, bem, eu vou conversar com ela, eu vou dar um jeito nisto!
E lhe deu um selinho carinhoso, do qual saiu com a boca salgada das lágrimas dela.
Ela o liberou e ele subiu as escadas e foi ao quarto de Rina.
-TOC!Toc! Toc !
Ele bateu forte na porta dela.
Do outro lado, Rina sabia quenão era a mãe, pois ela não batia com esta força na porta.
-Filha, aqui é seu pai ! Precisamos conversar ! Abra a prta !
A voz de Takeo soou trovejante. Agora Rina estava assustada!
Ela se levantou, secou as lágrimas, e corajosamente abriu a porta, esperando pelo pior.
Mas o que ela viu foi seu pai sorrindo, de braços abertos para ela, com um olhar meigo e doce, o que a deixou confusa. Aliviada sim, mas confusa.
A reação foi instintiva, sem pensar:
Ela se jogou nos braços de Takeo, que a acolheu cm carinho.
Papaaaaai !
- Filhinha querida do meu coração, não precisa ter medo, apaí te ama, e está aqui para te proteger e e amar! Você é muito preciosa para mim e para minha vida, filhinha, muito importante para mim e minha vida, eu não vivo sem você, minha doçura...
Rina desabou no choro convulso no ombro do pai, igualmente emocionado, e ele acariciou os cabelos dela com carinho e delicadeza.
Agora sim a conversa poderia começar!
Assim que Rina finalmente se acalmou, ela se separou do abraço de Takeo e sentou na beirada da cama.
Ele se sentou ao lado dela.
Enquanto isto, Lune, sentada na frente da porta do quarto, do lado de fora, chorava comovida, pela emoção dos dois e pela beleza do gesto do marido, e escutava tudo.
Não era ‘a toa que ela o amava tanto !
Do lado de dentro do quarto, Rina contava espontaneamente a Takeo a versão dela dos fatos.
(Por Continuar)
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