sábado, 3 de dezembro de 2022

Episódio 99-Sensibilidade de Viver:Adendos Finais !

 

Ameri e Rina entraram e se sentaram na mesa da copa;

Luue preparou sanduíches  de  pasta de peixe com queijo e tomates, um chá e tirou a geladeira uma torta de cerejas. Serviu também refrigerantes.

-Então, Ameri-chan, prazer em conhece-la !

-Oprazer também é meu, Lune-sama1

-Huum, gostei, educadinha sua amiga, Rina-chan!Olha, Ameri-chan, não precisa ser tão envergonhadinha. Você é muito bem vinda aqui ! De onde você veio?

-Agradecida, Lune-sama, sou de Yokohama!

-Bonita cidade, Ameri-chan !

-Diz para a gente, por favor: você já se transferiu de escoa, Ameri-chan?

-Ainda não, Rina-chan, nossa saída foi tão repentina, com tnta pressa, que nem deu tempo...

-Então você pode se transferir para a minha ! Aí podemos ficar na mesma classe!

-Filha, se matricular na mesma escola não quer dizer que ela vá necessariamente automaticamente para a mesma classe que a sua...

-Ah, mãe, deixa de ser estraga prazeres! Deixa a gente fazer nossos planos em paz?

-Nossos? Ou seus para ela? Você nem perguntou se ela quer...

Ameri ficou constrangida.

-Muito obrigada pelo lanche, agora preciso ir.Tchau, Lune-sama, e Rina-na.

E Ameri cumprimentou as duas com o típico gesto japonês de abaixar o torso e saiu correndo, envergonhada.

-Mãe ! Você está a fim de estragar minha amizade com ela, não? Chata ! Chata ! Chataaaaa !

E Rina saiu correndo também, subiu a escada chorando e se trancou em seu quarto, deixando Lune embasbacada, sem ação.

Preocupada e se sentindo culpada, Lune foi atrás da filha e bateu na porta do quarto dela.

-Não enche !Me deixa em paz !

Gritou Rina.

A irritação era pública e notória na voz da menina.

-Mas, filha...descupe, vamos conversar, por favor...

-Nãaao ! Não quero saber mais de conversa com a senhora!Saaaaaai !Vadia ! Prostituta !Filha de uma Porca Imundaaaaa !

E Lune ouviu o barulho de objetos jogados contra a porta se chocando na madeira.

Lune ficou surpresa. Não esperava tal agressividade da menina pelo que considerava “tão pouco”.

Então lembrou-se de sua infância e adolescência, em que ela brigara muito com a mãe, mas nunca neste nível de agressividade verbal.E nunca jogara objetos contra a porta daquela maneira.

Lune estava de olhos marejados. Então se lembrou de quem a acudia e acolhia quando ela brigava com a mãe dela: o pai dela.

Então, teve uma idéia: pegou o celular e ligou para Takeo no trabalho, chorando.

-O que foi, amor, por que está chorando?

Lune explicou o acontecido ao seu marido, que já estava no trabalho.

-Vem aqui, por favor, amor, fale com ela, ela não quer me ouvir, ela me odeia, minha filha me odeia...

E o pranto convulso recomeçou.

 

(Por Continuar)

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