Ameri e Rina entraram e se sentaram na mesa da copa;
Luue preparou sanduíches de pasta de peixe com queijo e tomates, um chá e tirou a geladeira uma torta de cerejas. Serviu também refrigerantes.
-Então, Ameri-chan, prazer em conhece-la !
-Oprazer também é meu, Lune-sama1
-Huum, gostei, educadinha sua amiga, Rina-chan!Olha, Ameri-chan, não precisa ser tão envergonhadinha. Você é muito bem vinda aqui ! De onde você veio?
-Agradecida, Lune-sama, sou de Yokohama!
-Bonita cidade, Ameri-chan !
-Diz para a gente, por favor: você já se transferiu de escoa, Ameri-chan?
-Ainda não, Rina-chan, nossa saída foi tão repentina, com tnta pressa, que nem deu tempo...
-Então você pode se transferir para a minha ! Aí podemos ficar na mesma classe!
-Filha, se matricular na mesma escola não quer dizer que ela vá necessariamente automaticamente para a mesma classe que a sua...
-Ah, mãe, deixa de ser estraga prazeres! Deixa a gente fazer nossos planos em paz?
-Nossos? Ou seus para ela? Você nem perguntou se ela quer...
Ameri ficou constrangida.
-Muito obrigada pelo lanche, agora preciso ir.Tchau, Lune-sama, e Rina-na.
E Ameri cumprimentou as duas com o típico gesto japonês de abaixar o torso e saiu correndo, envergonhada.
-Mãe ! Você está a fim de estragar minha amizade com ela, não? Chata ! Chata ! Chataaaaa !
E Rina saiu correndo também, subiu a escada chorando e se trancou em seu quarto, deixando Lune embasbacada, sem ação.
Preocupada e se sentindo culpada, Lune foi atrás da filha e bateu na porta do quarto dela.
-Não enche !Me deixa em paz !
Gritou Rina.
A irritação era pública e notória na voz da menina.
-Mas, filha...descupe, vamos conversar, por favor...
-Nãaao ! Não quero saber mais de conversa com a senhora!Saaaaaai !Vadia ! Prostituta !Filha de uma Porca Imundaaaaa !
E Lune ouviu o barulho de objetos jogados contra a porta se chocando na madeira.
Lune ficou surpresa. Não esperava tal agressividade da menina pelo que considerava “tão pouco”.
Então lembrou-se de sua infância e adolescência, em que ela brigara muito com a mãe, mas nunca neste nível de agressividade verbal.E nunca jogara objetos contra a porta daquela maneira.
Lune estava de olhos marejados. Então se lembrou de quem a acudia e acolhia quando ela brigava com a mãe dela: o pai dela.
Então, teve uma idéia: pegou o celular e ligou para Takeo no trabalho, chorando.
-O que foi, amor, por que está chorando?
Lune explicou o acontecido ao seu marido, que já estava no trabalho.
-Vem aqui, por favor, amor, fale com ela, ela não quer me ouvir, ela me odeia, minha filha me odeia...
E o pranto convulso recomeçou.
(Por Continuar)
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