domingo, 11 de outubro de 2015

Episódio 49- Sensibilidade de Viver:Interlúdio



-Muito obrigada por salvar a gente, Sakuya-san !
-De nada, Ruri-san, imagine, vocês são minhas amigas, foi o mínimo que eu podia fazer por vocês !
-Eu também agradeço, Sakuya-san, você foi incrível !Fiquei com receio de que você não desse conta de quatro de uma vez !
-Eu já enfrentei homens maiores do que aqueles, não me metem medo, Lune-san. Mas eu fiquei admirada de ver que você arrancou o nariz da Ayusa com sua espada !
-Foi um golpe muito bem calculado, Sakuya-san. Eu percebi que ela iria fugir, aliás, já estava quase fugindo, então antes de ela sair da minha frente, assim que a cabeça dela virou de lado, eu dei um golpe pequeno, mas calculado, e a deixei sem nariz !Assim quem sabe ela aprenda !
-Foi bem feito para ela !Agora vai ficar horrorosa e nunca mais vai conseguir namorar a ninguém !
-Ela pode fazer uma cirurgia plástica, Ruri-san, não é bem assim.
-Verdade, Sakuya-san, mas isto se ela tiver dinheiro para isto, já que é bem caro! E uma prótese nunca vai ficar tão perfeita como um nariz natural, depois, sempre vai ficar uma cicatriz !
-É, eu não tinha pensado nisto, Lune-san!
-Ma o importante mesmo é que ela dançou legal nesta !
Respondeu Ruri para Sakuya, e as três riram até.
Finalmente elas chegaram na casa de Lune e entraram em casa.
-Chegaram bem a tempo ! Eu e sua mãe estávamos querendo jantar fora hoje!
-Onde querem ir, pai?
-Você que escolhem, Lune –san. O que preferem? Comida chinesa, francesa, italiana, tailandesa, alemã...
-Posso dar uma sugestão, Kazuo-dono? Que tal se fôssemos em um restaurante de comida brasileira?
-Brasileira, Sakuya-san?Não sabia que tinha um restaurante destes aqui na cidade...
-Mas tem, Lune-san ! A Rosa, aquela nossa colega brasileira, me contou de um restaurante brasileiro aqui em Osaka, que ela disse que é muito bom |! Ela inclusive me deu até  o endereço !Fica  no bairro de Chuo !
-Ok, Sakuya-san, sugestão aceita, vamos no restaurante brasileiro então!Momiji, meu amor, vamos indo?Elas já chegaram !
Disse Kazuo.
Logo ela chegava:
-Já estou pronta !
Entraram todos no carro após trancar a casa, e Sakuya mal coube no banco traseiro do Mitsubishi, deixando Lune e Ruri espremidas em um canto.
Ao chegarem no restaurante, foram recebidos com muita cordialidade e se sentaram em uma mesa.
Ao ver o cardápio, ficaram deslumbrados com as comidas, muito diferentes do que as servidas no Japão.Acabaram optando por uma feijoada, com direito a farofa, couve e molho vinagrete.
A comida estava tão boa que todos ficaram comendo sem parar, nem sequer conversaram.
Ao sair do restaurante:
-Uff, comi tanto que acho que vou ter de fazer trocentos exercícios para emagrecer !
-E eu então, Sakuya-san?Minha barriga está explodindo...ai, eu devo ter engordado uns três quilos !
-Ah, eu não quis aqueles negócios de pé, joelho, orelha de porco !Ugh ! Fiquei só na linguiça e carne seca mesmo, mas o feijão, o arroz a coube , a tal da farofa e o molho eu adorei !
-Eu vi, Lune-san, você quase acabou com a farofa e o molho !Deu para ver que você adorou mesmo !Mas você também comeu muito, pediu uma pratada de bolinhos de banana ‘a milanesa, acho que voc~e comeu uns vinte sozinha !Nunca te vi tão gulosa, filha !
-Eu amei aqueles bolinhos, pai, amei mesmo, viu?Se deiasse, eu comia quilos deles !Pena que banana aqui seja tão cara !A Rosa me contou que lá no Brasil elas são baratíssimas !
-Nunca estive lá, mas tenho curiosidade de ir pala lá !
-Eu também, Ruri-san !
Disse Lune, que atendeu seu celular, que atendeu em seguida. Era Takeo.
Ela contou a ele de sua experiência no restaurante brasileiro e falou de sua vontade de um dia ir conhecer o Brasil .
-Então vá tomando aulas de portugu~es com sua amiga Rosa, por que eu te prometo que quando nós nos casarmos, nossa lua de mel vai ser no Rio de Janeiro, meu amor ! Seu desejo é uma ordem !
-Ai-,Takeo-kun, você jura?
-Juro, meu anjo, juro mesmo !Eu também preciso arranjar um curso de portugu~es em algum lugar !
-Ai, que lindo !Cada vez você me apaixona mais, sabia, querido?
-Você também, meu amor !Vamos nos ver amanhã?
-Claro, mas precisarei levar a Sakuya-san comigo, tem problemas?
-Claro que não, anjo, fique tranquila !
-Então ok, passa em casa amanhã cedo, e aí a gente decide onde ir, certo?
-Certo, Lune-san ! Até amanhã, minha linda !
Até, meu doce !
E Lune desligou o telefone.
-Como minha filha fica diferente quando fala com o Takeo-san !Fica doce, meiga, boazinha, tão diferente de como ela fica com a gente...
Alfinetou Momiji.
-É o amor, querida,ele influencia tudo !
Disse Kazuo, abrindo as portas do carro para todo mundo entrar.
-Ai, mãe, eu estou de tão bom humor hoje, não implica comigo hoje não, por favor, me poupe...
-Tudo bem, filha, deixa para lá, então...vamos embora para casa, Kazuo-kun ! Estou cansada e morrendo de sono !Comer tanto dá tanto sono !Fazia tempo que eu não comia tanto assim !
Disse Momiji, primeiro para Lune depois para o marido.
Kazuo deu a partida no carro e eles ganharam as ruas.

(Por continuar)

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