Finalmente
o remédio fez efeito, e Lune se sentiu melhor.
-Querido,
acho que já estou boa agora...
-Tem
certeza? Não quer passar o dia descansando?
-Não,
Takeo-kun,preciso trabalhar, não posso ficar faltando !
-Bom,
então precisa dormir mais um pouco, ainda é cedo para ir trabalhar.Eu vou
colocar meu celular para despertar na hora certa !
-Tudo
bem,vamos lá!
-Quer
ajuda para se levantar?Ainda sente tonturas?
-Não,
pode deixar, já estou boa, não sinto mais nada !
Os
dois foram para o quarto do casal e puseram-se a dormir abraçadinhos.
Aninhada
nos braços de Takeo, Lune acabou adormecendo rápido.
Poucas
horas depois, os dois acordaram.
-Bom
dia, se sente melhor, meu amor?
-Sim,
Takeo-kun, não sinto mais nada, mas estou com uma fome daquelas !
-Tudo
bem, vou preparar nosso café da manhã, já que a mesa já está arrumada, então
hoje será mais rápido. Mas você tem certeza que não vai passar mal se comer,
depois destamadrugada?
-Ai,
Takeo-kun, você se preocupa tanto comigo, com meu bem estar...você é um doce !
-Faço
tudo por ti, minha querida!
-Olha
que eu cobro, heim?
Disse
Lune, com um risinho meigo e cheio de graciosidade.
-Pode
cobrar !Ou melhor, nem precisa, eu atendo suas necessidades antes mesmos de você
precisar cobrar !
-Convencidinho
!
Takeo
percebeu carinho e ternura, tanto no olhar, como no sorriso dela.
Ele
foi para a cozinha, onde rapidamente preparou o desjejum, e logo a chamou.
Lune
veio, ainda meio sonolenta e se espreguiçando, e sentou-se na mesa. Seu marido
a serviu com devoção e delicadeza.
-Bom,
já que até comi, e comi bastante, e não senti nada, vou me arrumar para o
trabalho e o senhor, meu marido, trate de se arrumar e ir também !
-Sim,
senhorita, minha esposinha querida do meu coração.
Lune
fez um biquinho com os lábios e fechou os olhos. Takeo sabia muito bem o que
aqueles sinais significavam.
Ele
deu um selinho mais demorado nela, e ambos foram se trocar e se arrumar.
Não
demorou, cada um estava indo para o seu próprio trabalho.
Quando
retornaram para casa, ao cair da noite, durante o jantar, Lune contou suas
novidades:
-Querido,
amanhã eu e minha chefe, além da minha equipe, vamos viajar para uma das
ilhas de Okinawa, para uma expedição
arqueológica !
-Puxa,
tão em cima da hora?
-É,
acabamos por nos decidir hoje só !
-Eu
não sabia que havia relíquias arqueolícas lá, a não ser os restos de aviões e
navios da segunda guerra mundial!
-Não,
o evento que vamos investigar é bem anterior. É sobre uma trupe de mulheres
samurais que faleceu lá, numa batalha, em 1881.Esta trupe era conhecida como “As
Sete Incríveis”, mas na verdade, eram 19, e não eram só adultas , tinha várias
crianças fazendo parte do grupo, foi uma batalha épica!
-Ué,
mas nesta data que voc~e mencionou, o Japão já tinha sido unificado, e os
duelos já eram proibidos...
-Sim,
por isto que ocorreu numa das ilhas mais desertas e remotas do arquipélago, pois
sabiam que o exército ali não as alcançaria em tempo.
-Mas
quem , contra quem elas lutaram?
-Ué,
você não conhece a história delas?
-Esta
passagem não se ensina nas escolas...
-É
verdade, só que faz faculdade na área sabe... bom,era composta de espadachins e
lutadoras de artes marciais exímias, todas grandes mestras, como Minoko, Rei,
Chitose, Kareni, Kin e Kurumi, só para citar algumas delas.Contra quem
lutaram?Reza a lenda que teriam sido derrotadas por uma oderosa feiticeira, que
as teria derrotado com sua mágica. Mas claro, é exatamente a verdade que iremos
tentar descobrir agora!
-Mas
como sabem que elas realmente existiram?
-Recentemente,
um grupo de turistas encontrou, acidentalmente, uma espada samurai enterrada na
areia. No cabo, havia a inscrição “Kin” e o mesmo monograma símbolo da trupe
que consta em documentos históricos. Então, querido, onde há fumaça, há fogo !
Nós
acamparemos lá por uma semana e você precisará ficar este tempo todo sozinho...
-Por
você, eu aguento, meu bem, vai ser pesado, vou ficar aqui capotando de
saudades, mas feliz em saber que estás fazendo o que ama !
-Obrigada,
querido !Bom, terminei o jantar, então vou tratar de arrumar minha mala!
(Por Continuar)
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