Ao voltar para casa, Lune contou para Takeo, sua visita ‘a sua tia.
No entanto, Asuka estava presente , ouvindo, e primeiro olhou para a neta com olhar severo de reprovação, depois virou a cara para ela.
Lune ficou sem entender nada:
-Obaba, por que este olhar, por que esta atitude?
-Voc~e não sabe o vespeiro em que está mexendo, Lune-san...
-Como assim, vó?Vespeiro?
-Não vou explicar na frente de estranhos !
A atitude de Asuka, que sempre fora tão educada, era muito grosseira e ofensiva. Takeo ficou visivelmente constrangido.
-Obaba, Takeo-kun não é um estranho, é o meu marido !
-O sobrenome dele é Tamasuki, por acaso?
-Não...
-Então ele é um estranho aos assuntos de nossa família, assim como somos estranhos aos assuntos da família dele !
Takeo permaneceu calado. Levantou-se da mesa e saiu da cozinha e foi para o quintal. Estava profundamente magoado e Lune percebeu isto, pois lágrimas corriam dos olhos dele.
-Vovó, olha só o que a senhora fez !
Disse Lune se levantando da cadeira em um átimo.
-Ele não é nenhuma criancinha...homens...humpf..todos fracotes , ainda mais hoje em dia !
-Eu não vou falar sobre isto agora, preciso apoiar o meu marido !Mas depois, precisamos conversar a sós , vovó!
-Iremos, netinha, iremos...
Lune correu para o quintal e encontrou Takeo de pé, de costas para ela, que o abraçou por trás.
-Desculpe...
-Nada há para ser desculpado, amor...não é você quem me deve desculpas!
-Eu sei, eu sei, querido, é ela...ela me surpreendeu, nunca agiu desta maneira, não sei o eu deu nela...
-Cada família tem os seus segredos, ela está certa, todo marido é um estranho ‘a família da esposa, eu...eu realmente não faço parte da minha família e...eu nem estou interessado em saber o segredo de vocês...
-Não, ela está errada, ela foi rude e cruel com você, não precisava...
-Nós pensamos quem conhecemos as pessoas por conviver com elas, anjo, mas na verdade, não conhecemos direito nem a nós mesmos...
-Vais começar com pensamentos socráticos, querido?
-Melhor do que pensamentos platônicos, meu bem...
Lune muniu -se de toda a sua paciência e segurou o ímpeto de seu gênio::
-Amor, não vamos enveredar por este caminho, é perigoso...olha , não estou defendendo minha avó, o que ela fez foi muito rude, fiquei envergonhada e eu sei que voc~e está se sentindo humilhado...
Takeo engoliu em sêco- aquela era uma constatação dolorosa de encarar. Ficou em sil~encio, olhos baixos, cabeça baixa, novas lágrimas rolando rosto abaixo...
Lune o soltou e foi para a frente dele, e o abraçou e um chorou no ombro do outro.
Ela procurou lhe dar todo o carinho que podia, acariciando-lhe os cabelos e a nuca, as costas, e aos poucos ele foi se recuperando.
Doía demais em seu coração ver seu marido sofrer !
Não havia clima para mais nada.
O casal subiu para o quarto deles em silêncio, foram dormir.
No dia seguinte, toda a angústia passaria- Ou não?
(Por Continuar)
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