-Excelente, pai, então, o senhor me ensinará e assim farei. Irei para a cidade ainda hoje a tarde, após o almoço.Eu trouxe guardadas em um baú, a Espada e a armadura sagradas, mas não será para usar agora, é apenas para evitar ter de ir ao Monastério a cada vez que precisar usar.
-Mas como farás com o Black Magic, Majestade?
-É aí que Vossa Santidade entra.Quero que volte ‘a Abadia, levando consigo outro baú e recolha da cocheira o esqueleto dele, coloque-o dentro do baú e o esconda na cocheira secreta nos fundos do castelo.
-Sim, Majestade, será feito !
-Então parta agora !
-Sim, Majestade, com licença...
-Pai, vamos almoçar, estou com fome !
-Avisarei as cozinheiras, Majestade !
E os dois foram para o salão de Jantar.
Marcelle ajeitou a cadeira para ela, e ‘Agatha sentou-se ‘a mesa.
O Xerife foi na cozinha e voltou com a notícia de que a refeição já estava pronta.
Logo as serviçais entraram e serviram a mesa.Marcella colocou a comida no prato da Rainha, wur vcomeçou a comer.
Sem tais privilégios, o Xerife sentou-se do outro lado da mesa e ele mesmo se serviu. Aliás, só a ele e a Dom Hernando era outorgado o privilégio de sentar-se a mesa com a Rainha.
Finda a refeição, e satisfeita, ‘Agatha foi com Marcelle ao seu quarto.
-Tenho uma farefa para você !
-Pois não, Majestade !
-Vou espionar o Cardeal, e preciso que você consiga para mim roupas de camponesa, e me vista e me arrume como tal, para que eu desperte surpresas, e não pensem que sou quem sou.
-Majestade ! Tem certeza?
-Sim, Marcelle.
-Bom, eu...eu poderia lhe ceder um vestido e um calçado meu, mas...é tão simples...
-É simples mesmo que eu quero, Marcelle. Mas não sei se servirá em mim, você tem um busto mais avantajado do que o meu...
-Majestade, na verdade, meus vestidos todos oprimem meu busco, creio que servirão ao seu propósito !
-Então vá ao seu quarto buscar !
-Sim, Majestade, agora mesmo !
E Marcelle foi. E voltou com um vestido típico de camponesa, bem simples, amarelo escuro, quase marrom.
‘Agatha a esperava só com as roupas mais íntimas, as que ficavam em contato direto com o corpo.
-Senhora, Vossa Majestade real, eu poderia tê-la trocado...
-É que o esconderijo da armadura é secreto, nem você pode saber. Agora, vista-me, tenho pressa !
-Sim, Majestade !
Ela colocou o novo vestido em ‘Agatha e penteou o cabelo da Rainha ‘a moda camponesa.
-Pronto, pode ir. A passagem secreta deve permanecer secreta.
-Sim, Majestade, até mais !
E Marcelle saiu do quarto.
Com a Espada sagrada debaixo do vestido, escondida e atrelada a um cinto, ‘Agatha, abriu a passagem secreta e foi parar, como previsto, fora do castelo.
Iniciou sua caminhada pela estrada de terra batida e após quase uma hora de caminhar , chegou ‘a cidade.
Lá , chegou em frente da Abadia Central, enorme prédio, que mais parecia um castelo, em frente a praça central da cidade.
E olhou para a pomposa frente da construção.
Acima da Porta principal da Abadia Central, quartel general do Cardeal, estava escrito em uma tábula de madeira, em Latim: Mephistus et revertetur in crudelitatem suam in ordinem.
‘Agatha sentiu sua espinha gelar. A maioria do povão não tinha conhecimento de latim suficiente para traduzir esta frase, mas ela tinha, e sabia que aquela frase significava :”Mefisto vai voltar para que tudo retorne a oedem cruel”.
E Mefisto era um soa apelidos para demônio.
Engoliu em seco, tendo uma pálida idéia do que enfrentaria.
(Por Continuar)
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