Esgueirou-se então pelas laterais do prédio, até achar uma porta dos fundos e certificou-se de que ninguém a vira.
Lá entrou, e tudo parecia como uma igreja como tantas outras.
Viu o povo rezando a missa, e o Cardeal a presidindo.
Sentou-se, rezou junto com as pessoas ali, e quando a missa terminou,ela ficou de olho no Cardeal, com suas vestes vermelho escuras, quase carmins.
Ele entrou por uma porta nos fundos do compartimento aberto para o público, do altar.
Só que ela tinha reparado ali quando chegou: não era para haver nenhuma porta ali !
Ela esperou o público debandar, e quando tudo ficou vazio, ela subiu ao palco do altar e procurou por aquela porta. Estava claro que se tratava de uma passagem secreta!
Então, ela ficou tateando pelas paredes e pelas imagens de santos, e, sem querer, esbarrou em uma imagem de santo, que se inclinou para trás.
Imediatamente a porta apareceu e se abriu.
Ela entrou e viu um longo corredor, com inclinação descendente, que pareceu terminar em uma parede.
Claro, havia outra passagem secreta em algum lugar por ali.
Mas não havia nada nas paredes desta vez.
Agatha, inteligente, concluiu que deveria ter um alçapão por aí.
Pisa pisou com certa força, tateando e pelo barulho foi percebendo onde era oco e onde era sólido.
Descoberto onde estava o alçapão, ela se arriscou a dar uma pisada mais forte.
A tampa se abriu, e uma escadaria descendente foi revelada.
Ela seguiu então descendo e descendo para o ventre da terra, até que viu uma claridade, seguiu até lá e viu uma espécie de terraço, com duas escadarias, cada uma numa ponta, que davam para um andar mais abaixo.
Era um salão gigantesco, iluminado por tochas.
Havia um palco com um altar, e não havia lugar para sentar.
O que ela viu ali, a impressionou fortemente !
Uns vinte metros abaixo do terraço ode ela estava, lá se encontrava, no centro do palco e atrás do altar, o Cardeal.
Ele tirou sua batina, e todos os presentes, aparentemente padres e freis, também.
Aquele corpo gorduroso e obeso era apenas um disfarce, pois depois da batina, a pele deles caiu e revelou, tanto do cardeal quanto da multidão, corpos atléticos e musculosos , com pele de um vermelho intenso, com asas negras saindo de suas costas, que mais pareciam asas de morcego.
Ao sorrir, longos caninos superiores afiados com o dobro do comprimento dos caninos humanos.Suas unhas agora eram garras, e havia uma cauda com um final triangular. Da cabeça agora apareciam chifres.
-Vampirium Victorius est !
Bradou o Cardeal, e a multidão fez coro.
-Tragam as virgens ! E que comece o festim !
Havia uma porta na extremidade da direita do salão, e ela se abriu, e apareceram acorrentadas, dezenas de jovens moçoilas nuas, de cabeça baixa, semblante triste e com sinais de muita violência em seus corpos.
Podem começar e tragam a melhor para mim !
O cardeal ordenou.
A multidão agarrou todas elas, e uma delas, com o corpo mais sensual, dona de enormes seios e nádegas abundantes, foi levada ao Cardeal.
Ele mordeu-lhe o pescoço, bebeu seu sangue, e depois começou a estupra-la violentamente.
As demais moças também foram estupradas, pois dois ou mesmo três homens cada uma, e logo que uma tríade terminava, outra vinha em seu lugar, então cada moça era estuprada em série e passava de mão em mão, e não demorou para que o cheiro forte de líquidos sexuais masculinos misturado com o cheiro de sangue ficasse insuportável.
Depois, quando todos se exauriram, o Cardeal mandou que elas fossem assadas vivas em fogueiras. Algumas tiveram músculos dos braços e pernas cortados em bifes e foram obrigadas a comer de sua própria carne e seu próprio sangue.
As que morriam na fogueira eram servidas como iguarias e os homens alia as devoravam, arrancando bifes de seus corpos ensanguentados.
Outras foram penduradas em ganchos afiados pelos seios, esperando9 sua vez de ir para a fogueira. Outras tiveram seios, nádegas e sexo arrancados delas e devorados crus na frente delas por puro sadismo.
Pelo que Ágatha contou precariamente, ao menos duzentas garotas tinham sido abusadas, estupradas, torturadas e mortas naquele festim demoníaco.
Ela agora sabia o que o Cardeal escondia. E o viu reunido, após devorar carne humana, com bispos e arcebispos recém chegados, que retiraram seus disfarces e ouviu claramente o que diziam:
-Vamos matar a Rainha e também invadir o Reino das Fadas, para destruí-lo !
-Mas Vossa Santidade, e a Amazona de Exfalligur?
-Não se preocupe. Ela não será páreo para mim! Ela se gaba de ter matado um capeta menor, mas eu sou da alta estirpe, de um dos degraus mais altos da nobreza infernal, sou muito, mas muito mais poderoso do que o que ela conseguiu matar- e não preciso de bruxa para fazer isto também !
-É verdade, Demônios são muito mais poderosos que capetas...
-Não sou um demônio qualquer, mas um nobre da estirpe Vampirium...mas eu não a matarei...de imediato ! Primeiro vou estupra-la e arrombá-la , e depois, tortura-la e por fim mata-la bem devagar, para depois aborear a carne dela...carne tenra e macia de jovenzinha, vai ser delicioso! E depois é só reinar e conquistar todos os feudos que puder !
-Mas Vossa Santidade sabe que ela está nos observando e escutando o que estamos falando...
(Por Continuar)
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