sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Episódio 58-Sensibilidade de Viver:Adendos Finais !

 _Mas você não me respondeu, senhor machão garanhão: Fosse nossa filha um menino, você se preocuparia em querer protegê-lo?

Takeo desceu os olhos e a cabeça, envergonhado e murmurou:

-Não...

-Takeo Soryu, você tem muito o que se desconstruir!

-Desculpe...

-Agora que acabamos com esta insanidade, vamos debater  seriamente, objetivamente?

-Sim, querida.

-Qual atitude tomaremos diante desta situação?

-Benzinho, acho que a gente se opor é pior. Já que é um namorico inocente, deixemos continuar.

-E se ela se frustrar? E se ela sofrer?E se ela se desiludir?

-É uma experiência de vida que poderá ensinar muito a ela, e que ela poderá aproveitar pela vida toda dela. Ao menos gerará lembranças felizes dela enquanto tiverem convivido, enquanto durar. Eu sei que você como mãe, assim como eu como pai, mas mais profundamente você, por que mãe , ser mãe é algo tão profundo e especial, não quer ver e não suporta ver nossa filha sofrer, mas...

-Certos sofrimentos são necessários, ninguém amadurece sem sofrer, você sempre me disse isto !

-Exato, Lune-san, é por aí, estamos em boa sintonia um com o outro, afinados.

-Tudo bem, deixaremos como está então. Mas apesar de este namoro ser um namorico inocente, que não vai gerar intimidade alguma, não obstante isto, eu acho que é chegada a hora da Rina-chan começar a ter uma educação sexual...

-Quem vai falar das abelhinhas e cegonhas para ela, amor?

-Isto não é educação sexual, isto é enganar, iludir a criança !Temos de falar a verdade para ela ! Ela não é boba !

-Acho melhor você explicar para ela, amor, eu ficaria muito constrangido, sem graça, sem jeito...

-Mas eu não fico. Sexualidade não tem nada demais, não vamos ensinar pornografia para ela, é educação sexual apenas, pois ela aprender na rua com amigas e amigos um dia será pior !Pode deixar, então eu explico para ela!

A expressão de alívio no rosto de Takeo foi intensa !

-Tudo bem, então...

-Ah, quando o menino vier aqui visita-la, nada de querer dar conselhos ou avisos, ameaças subliminares, etc, a ele, entendeu? Conheço muito bem este corporativismo masculino, vocês são terríveis !

-Fique tranquila, amor...

-Só acredito vendo...pfff !

Nisto, Rina apareceu de repente:

-Papai, me conta uma historinha para eu poder dormir?

-Claro, filha, vamos ao seu quarto então...

-Ó, o senhor precisa tirar o berço do meu quarto ! Já está muito lotado e eu não sou mais bebê!

-Tudo bem, filha, tudo bem...

Lune acompanhou os dois com os olhos, enternecida.

Havia uma pontinha de desilusão pela menina ter pedido ao pai e não a ela para contar histórias ao pé da cama, mas ela confiava muito no marido e sabia que ele sabia fazer isto bem.

Takeo foi com a filha até o quarto dela, e ela se deitou na cama dela. Ele puxou as cobertas para cobri-la com delicadeza, deixando só a cabeça dela para fora. Ele se sentou na beirada da lateral esquerda da cama , fez um cafuné nos cabelos dela, pegou o livro no criado mudo, e começou a ler para ela:

-“A Menina dos Mil Encantos”: Ali eram as montanhas, e repletas de verde elas estavam.

Era naquele ambiente de maravilhosa paisagem, que vivia uma garotinha muito especial...

Logo Rina estava dormindo, e não deu tempo nem de ler a primeira página inteira.

Takeo deu um beijinho na testa dela, saiu do quarto e, ainda na soleira, apagou a luz e fechou a porta do quarto.

-Fiquei te observando, encantada, meu marido...você é tão carinhoso com nossa filha...

-Ela merece, não , amor? É a nossa filha, o que temos de mais precioso ...

-Não tem como eu discordar de você desta vez...haaam...vamos parar de conversar no corredor e...

Lune agarrou o pulso direito dele e colocou a mão dele no seio esquerdo dela, e com a mão dela, fez ele apertar o seio dela, com um olhar super sensual, cheio de desejo.

Ele imediatamente a beijou na boca e a abraçou,afundando suas mãos nas nádegas dela, que colocou seus pés em cima dos pés dele, e o fez leva-la deste jeito até o quarto do casal.

Assim que a porta se fechou, os dois se desnudaram, se deitaram e o sexo começou, em um frêmito mútuo de libido incontido.

 

 

(Por Continuar)

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