-Quer
que eu olhe numa agência de domésticas?
-Não
confio !
-E
se a deixarmos com seus pais?
-Eles
estão muito velhos, minha mãe está doente, e não quero dar trabalho para
eles...
-Mas
talvez sua mãe conheça alguém de confiança...
-Aí
ela vai querer tomar conta dela, não dá...
-Ih,
então complicou, não sei como fazer....
Nisto,
o telefone fixo tocou. Lune logo o atendeu:
-Alô,
quem é?
-Sua
avó, minha netinha querida !
-Vovó
!Quanto tempo !Saudades da senhora !
-Como
você está?
Lune
contou a ela todas as novidades desde que a viu pela última vez , inclusive
sobre o problema da babá.
-Seu
problema está resolvido então, netinha !
-Mas,
vovó, a senhora é...
-Muito
velha? Não quer me dar trabalho? Oras, não diga bobagens ! Eu criei sua mãe, tomei
conta de você, seus irmãos, como não poderia tomar conta de mais uma geração?
-Mas
vovó, sua saúde...
-Está
excelente, menina !Olha aqui, não aceito não como resposta! Amanhã mesmo
estarei aí ! E quero que você vá me buscar na Estação Ferroviária !E traga a
Rina-chan com você, é uma ordem !
Lune
não teve como recusar. Não era bem o que ela queria, mas teria de ser assim.
-Era
a Asuka-san?
-Sim,
querido...ela vem para cá amanhã para
tomar conta da Rina-chan para nós...ah, quando vamos ter intimidade de novo?
-Ela
é a bisavó, querida, tem este direito. E ela está aposentada, quer se sentir
útil, entendo a ela. Quanto a nossa intimidade, ela terá o quarto dela, e não
vai ficar querendo entrar, teremos as noites para isto...
-Se
não estivermos tão cansados que nem sexo tenhamos força para fazer...mas
paciência, agora se tornou inevitável, mas não sei até quando ela poderá
continuar aqui conosco. Afinal, a Rina-chan não precisará de babá só enquanto
for bebê. Até ela aprender a se virar sozinha em casa e poder andar sozinha na
rua, vão se passar uns quatorze anos, e nem sei se a vovó vai chegar a durar
tanto...
-Ao
menos nos dará tempo de encontrar uma pessoa mais jovem para tomar conta dela. Aliás,
achei sua estimativa um tanto conservadora para uma pessoa tão esquerdista como
você...
-A
ambiguidade faz parte da essência de se ser um Ser Humano, Takeo-kun...sou
muito esquerdista em muitos aspectos, mas conservadora em alguns outros...mas
ei, olha quem está falando?Você é tão esquerdista quanto eu !
-É,
é verdade, agora você me pegou querida...mas não me lembro desta frase em
nenhum filósofo que conheço...
-Claro
que não, é frase minha, direitos
autorais exclusivos e garantidos !
Disse
Lune, divertida, com um sorrisinho após falar.
-Ah,
você é mesmo encantadora, mais ainda quando sorri com estes lábios tentadores e
sedutores, com toda esta graça, minha querida...
-Ahn...Takeo...
O
casal se abraçou e se envolveu em um longo e carinhoso beijo na boca.
Logo
após:
-Já
para a cama, meu marido !Vamos aproveitar que as duas estão ocupadas e a nossa
filha está dormindo !
-Seu
desejo... é uma ordem, senhorita esposa !
E
os dois subiram correndo e entraram no quarto do casal.
Lune
imediatamente se desnudou completamente, com Takeo fazendo a mesma coisa em
seguida, e depois o casal se abraçou forte, se beijaram de novo, e logo estavam
deitados na cama, transando.
Fazia
muito tempo que estavam sem sexo, e desta vez, Lune estava tão necessitada e
com tanta vontade de sexo quanto Takeo.
Infelizmente,
porém, não iria durar muito. Apenas quarenta e cinco minutos depois, escutaram
o choro de Rina e Lune colocou um roupão, ainda com cheiro forte de sexo e
pingando fluidos sexuais masculinos e femininos e deixando um rastro malcheiroso
deles atrás de si, e foi correndo ir ver o que estava acontecendo com a filha.
Era
fome, e Lune lavou as mãos na pia do banheiro do quarto de Rina e a levou nos
braços para a cozinha, onde a colocou na cadeirinha e preparou uma mamadeira e
abriu um potinho de papinha.
E
estava torcendo absurdamente para nem Ruri nem Rena aparecerem e a virem assim.
Takeo
aproveitou para tomar um banho rápido, se trocou e olhou no corredor. As portas
dos quartos de Ruri e Rena continuavam fechadas.
Ele
sabia que , se ele fosse na cozinha, já que nem a esposa nem a filha estavam
mais no quarto de Rina, Lune levaria susto, então resolveu ficar no quarto dos
computadores, de porta aberta, para, caso as duas saíssem dos quartos,
distraí-las e dar tempo de Lune retornar ao quarto dela.
(Por Continuar)
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