Aflita,
Lune deu a papinha e a mamadeira para
Rina o mais rápido que pôde.
Já
tinha saudades do tempo em que Rina mamava em seus seios, mas seu leite já
tinha secado, e agora era outra fase. No entanto, isto tinha a vantagem de
tornar possível que Takeo , Ruri ou qualquer outra pessoa de confiança
alimentassem sua filha e assim ela poder trabalhar sossegada. E ela sabia que
sua avó estava a caminho para tomar conta dela para ela.
Mas
não tinha tempo para pensar nisto agora. Ruri e Rena poderiam aparecer, e o cheiro dela estava insuportável.
Nem
sabia como explicaria o rastro deixado no chão e nos degraus da escada !
Mas
sabia que teria de limpá-lo antes de Asuka chegar.
Então,
depois que Rina soltou o arrotinho dela, Lune subiu as escadas quase que
correndo, e chamou por Takeo no quarto dos computadores:
-Bem,
dá banho nela e troque as fraldas delas e depois a coloque para dormir, por
favor, eu tenho de tomar banho imediatamente !
-Pode
contar comigo, querida !É para já !
Takeo
pegou a bebezinha nos braços e Lune correu para o quarto do casal, trancou a
porta e entrou para seu banho.
E
ele então cumpriu as ordens dela direitinho. Tirou as fraldas dela, escolheu roupinhas
limpas, pegou nova fralda, colocou ela
na bacia apropriada e deu o banho nela.
Rina
divertia-se dando tapinhas na água e rindo de ver o pai todo molhado.
Takeo
então a enxugou e a vestiu e a colocou para dormir.
Mas
quem foi que disse que ela dormia?
Ela
não parava deitada no berço, se sentou e começou a brincar com os cabelos da
testa do pai e ria muito bagunçando seu penteado.
-Danadinha!Agora
não é hora de brincar , é hora de dormir !
Rina
bateu com o chocalho na testa de Takeo, e riu-se a vontade com o barulho que
fez.
-Ô,
menininha terrível !Filha, dorme, por favor, vai...
E
olhou curiosa para os botões da camisa do pai e começou a mexer neles.
Vendo
que ela não ia parar de brincar, Takeo teve uma idéia:
-Filhinha
querida do meu coração, papai vai te contar uma estorinha, se chama: a Menina dos
Mil Encantos: Ali eram as montanhas,
e repletas de verde elas estavam.
Era
naquele ambiente de maravilhosa paisagem, que vivia uma garotinha muito
especial...
Ele
foi contando a história e poucos minutos depois, a menina finalmente adormeceu.
Takeo
beijou-lhe a testa com carinho e fez vários carinhos no rosto dela, puxou a
coberta para deixa-la bem aquecida, apagou a luz, fechou a porta e saiu do
quarto.
Quis
entrar no quarto do casal, mas a porta estava trancada.
-Quem
é?
-Sou
eu, querida !
Lune
destrancou a porta e Takeo encontrou sua mulher completamente nua, com a toalha
nos cabelos.
Ele entrou
e fechou a porta imediatamente.
-Já
dei banho na Rina-chan, toquei fraldas e a coloquei para dormir.
-Que
bom, querido, fico contente. Mas tenho outro favor a pedir a você. Ah, sim, a
Ruri e a Rena já saíram dos quartos delas?
-Ainda
não, meu bem, o que queres que eu faça?
Constrangida,
Lune pediu a ele para limpar o rastro dela para ela, e terminou de falar desta
maneira:
-Entendeu?
Então pare de ficar olhando para minha vagina e meus peitos e vá logo antes que
as duas apareçam !
-Sim,
senhorita !
Takeo
saiu do quarto, desceu as escadas, foi até a área de serviço , pegou produtos
de limpeza, um balde com água, um rodinho , vários panos de chão e começou a
trabalhar.
Ele
procurou ter pressa, não queria que a esposa passasse vergonha, nem que uma
criança ficasse curiosa sobre manchas do que eram aquelas.
No
dia seguinte, pela manhã, Lune adiantou seu expediente e o casal e Rina também tomaram café da manhã mais cedo
do que costume.
Depois
ela se arrumou com calça social bege, camisa de manga comprida branca e um
blazer feminino amarelo, claro que não sem antes ter trocado as fraldas e
arrumado Rina, e feito a necessaire da menininha.
-Takeo-kun,
avisa minha irmã onde fui e peça para ela e Rena-chan se arrumarem. Vou buscar
a vovó agora !
-Sim,
querida, pode deixar !Até já !
Lune
deu um selinho no marido e foi para a garagem. Colocou Rina na cadeirinha , no
banco de trás de sua Mercedes Classe B, fixou a cadeirinha no isofix, colocou o
sinto de segurança na filha, fechou a porta e foi para o banco do motorista.
(Por Continuar)
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