-Howard Hutchington...
-Doravante, serás conhecido como Howard, the Coward, seu fanfarrão covarde de uma figa, agora você vai aprender uma lição ! Levante-se como um homem, e venha ter um duelo de morte comigo !
O Capitão daquele pirata tentou interceder por ele:
-Howard, peça clemência a ela, você não tem chances !
-Não, Capitão, depois sei que o senhor e nossa tripulação vão lutar por mim!
-Você mexeu com uma grande lenda da Pirataria, e agiu com desonra contra uma jovem que é filha dela. Nem eu, nem ninguém desta tripulação erguerá um dedo a seu favor, você está sozinho ! Agora renda-se e peça perdão de joelhos para a Capitã e a filha dela agora, ou você vai morrer !
-Niguém me chama de Howard the Coward e sai vivo para contar história, Capitão !
-Você é um tolo, um tolo...seu próprio orgulho e sua arrogância o matarão...Capitã, ele é todo seu!
June lambeu os beiços como um tigre diante de um porquinho indefeso.
O olhar dela o aterrorizou, enquanto ele brandia sua espada, trêmulo.
Ela sacou sua espada qual relâmpago, e ele mal conseguiu interceptar o choque das lãminas.
O segundo golpe lhe arrancou a mão direita com espada e tudo. O terceiro, numa velocidade de cair o queixo , o fatiou qual sushi, da cabeça até a cintura, e as fatias dele caíram ensanguentadas no chão. Ele estava morto.
Ela recolheu sua espada.
-Por favor, perdoe, Capitã, tal inconveniente....sou o Capitão Walter Waterloo !Meus homens costumam ser mais comportados para com as damas, mas Howard era um novato presunçoso...
-Obrigada, Capitão. Sem problemas. Agora ninguém mais vai importunar minha filha. April, venha se juntar ‘a nossa mesa !
-O...obrigada, Capitã...eu...
-Fica tranquila. Toda a nossa tripulação sabe que você é a minha filha. Mas o que fiz por ti, teria feito por qualquer outra pirata da minha tripulação, não deixaria por menos, odeio tarados !
-Eu também os odeio, Capitã !
-Então vamos, há muita comida e muita bebida para todo mundo aqui !
Mais uam vez April via como as piratas eram unidas entre elas e como era forte o sentimento e os laços de camaradagem entre elas: uma sempre podia contar com a outra, ninguém estava sozinha -a não ser que fizesse algo desonroso, que não era direito, que ferisse os códigos de conduta da pirataria.
-Aqui, esta é a tua caneca de rum !Vamos beber , April !
-Mas eu não bebo, Laura...
Mas Laura já estava bem bêbada já:
-A partir de agora bebe sim !
E derramou o conteúdo da caneca goela adentro de April, que quase engasgou com a forte bebida alcoólica.
Todas riram-se a vontade da careta dela ao engolir.
-Ai, ai...eu estou... estou tontinha...
Disse April , já sentindo os efeitos da bebida.
Nova gargalhada geral !
A festança durou todo o resto do dia e desta vez ninguém mais foi incomodada.
Voltaram todas bêbadas e tontas para o navio já tarde da noite.
No dia seguinte pela manhã, Rachel estava limpando o costado do navio, quando um homem misterioso, envolto em um manto que lhe cobria o rosto apareceu no cais e disse:
-Por favor entregue este recado ‘a sua Capitã!
Ele lhe entregou um pequeno envelope lacrado, e sumiu.
Rachel parou o serviço e foi ter com a Capitã.
-Um homem que não quis se identificar me entregou isto, e pediu para que eu a entregasse em mãos para a senhora, Capitã !
-Muito bem, obrigada, está dispensada.
Minutos depois, June chamou Juliette:
-Chame a April aqui no meu quarto, Imediata. Há algo muito sério que precisamos conversar !
Enquanto falava, June brandia a carta.
-Sim, senhora, é para já !
Dali a pouco April chegava.Juliette quis sair e deixar as duas sozinhas, mas June ordenou que ela ficasse.
-April, acabei de receber esta cartinha, e o que diz aqui é muito sério !
-O que foi, Capitã?
-Sabe o Howard, que mexeu com você ontem e matei?
-Sim, lembro.
(Por Continuar)
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