Agora já era Junho de 2018,e Lune já estava no sétimo mês da gestação de Onna.
]Agora sua barriga estava imensa e já pedia ajuda de Tohru para tomar banho,ir ao banheiro, e para qualquer coisa que precisasse de ajoelhar ou se abaixar.
As costas lhe doíam e ela estava engordando muito. Seus seios inchados liberavam leite pelos mamilos e lhe sujavam o soutien e a camisa.
Era verão no Japão,emuitas vezes Lune gostava de tomar sol no quintal, esparramada em uma confortável espreguiçadeira.
Quase sempre, tinha a companhia de Rina, com quem sempre conversava.
Mas em um belo dia, de repente , uma dor inenarrável tomou conta de seu ventre, principalmente do umbigo para baixo e Lune berrou de dor, contorcendo-se como podia .
Rina, assustadíssima, correu a chamar Tohru imediatamente.
Tohruviuasituação e telefonou para Takeo imediatamente, que chamou uma ambulância, que não tardou a chegar.
Takeo também veio correndo.
Ao chegar, a experiente paramédica logo avisou,aoexaminar Lune rapidamente:
-A bolsa estourou, o bebê vai nascer logo, vamos levá-la direto ao hospital!
Takeo, ainda aturdido, já tinha a consciência de que Onna seria prematura- e Lune também !
Lune foi levada ‘as pressas para o hospital ,para um parto de emergência.
Rina ficou em casa,toda chorosa, na companhia de Tohru.
O pranto da menininha não era só pela mãe,mas pela irmãzinha-ela temia perder as duas !
Tohru fazia das tripas coração para tentar acalmar e consolar amenina, mas também ela estava nervosa e preocupada!
Takeo, em sua Mercedes, foi seguindo a ambulância Nissan até o hospital.
Lá Lune ficou aos cuidados da Doutora Aimi Katsuragi e sua equipe.
Enquanto aguardava nervosamente na sala de espera, Takeo chamou os pais de Lune e os pais dele, que também largaram tudo oque faziam e vieram correndo.
Na sala de cirurgia, após os primeiros exames,aDra. Aimi disse:
-Não vamos perder mais tempo, tem deslocamento da placenta, que está colocando a vida das duas em risco, vai ser cesariana !Depressa !
Lune já estava devidamente sedada e a operação começou.
Enquanto a equipe médica abria seu ventre, Lune passou peloque ela mesma não sabia dizer se seria uma visão, uma alucinação um sonho:
Ela estava em um limbo todo branco, em meio a uma densa neblina.
Onna,que parecia ter seis ou sete anos de idade corria e Lune corria atrás dela,desesperada, gritando:
-Volta, Filha, volta não vá embora !
E quanto mais ela corria, mais a menininha corria dela, e Lune já temia perde-la de vista. Ela pressentia fortemente que se ela a perdesse de vista , seria para sempre !
Então, Rina, a já falecida amiga de Lune apareceu.
Onna abraçou Rina e disse:
-É com você que eu vou ficar?
E Lune ,aflita, de coração na mão!
-Não, seu lugar é com sua mãe !
Onna correu para Lune,que a abraçou chorando, emocionada.
-Por sua vida junto a mim,me fizestes o Bem. Agora eu lhe faço o Bem também :salvei a sua filha e salvei a ti !
Lune abraçou Rina,comovidíssima:
-Obrigada,muito obrigada, Rina-san, você sempre me ajudando, não há palavras suficientes para te agradecer tudo o que você já fez por mim...
-Ao meu Amor, corresponde o seu Amor, ao seu Amor ,corresponde o meu Amor, nunca deixarei de amá-la, nossa amizade transcende a morte, Lune-san... agora vão depressa, de volta para a vida !
Lune correu para um túnel luminoso e quando abriu os olhos, escutou o choro de Onna, já fora de seu ventre !
Lune chorou de emoção, comovida e disse:
-Obrigada, muito obrigada,Rina-san!
-Comoé?Não tem ninguém aqui chamada Rina, senhora Lune...
--É que tive um sonho durante o parto, doutora...
-Bom,você já é conhecida aqui no Hospital, como nossa paciente mais chorona! Mas alegre-se: você teve parada cardiorrespiratória durante o parto, sua filha teve uma rápida falta de oxigenação cerebral, mas conseguimos salvar vocês duas. Como ela nasceu prematura,terá de ficar pelo menos um mês na incubadora ,até o organismo dela terminar de se completar, sobretudo o sistema imunológico, então terás de ficar um certo tempo sem poder pegá-la no colo e amamentá-la.Agora,enquanto levamos a ela para a incubadora, você ficará um tempo internada, em observação, para se recuperar.
(Por Continuar)
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