quarta-feira, 19 de junho de 2019

Episódio 7-Sensibilidade de Viver:Adendos Finais






Mal Lune fechou a porta da sala, o telefone celular dela tocou.
-Alô, quem é?
-Oi, onee-san ! É a Ruri !
-Ruri-nee-san !Oi, quanto tempo !
-Onee-san, preciso falar como você !
-O que foi?Parece ter um tom de ansiedade em sua voz...
-Eu me separei do Soichiro !Divórcio ! E fiquei sozinha com minha filha  para criar !
-Puxa vida, Onee-chan, como foi acontecer uma coisa destas?
-Depois te conto, agora preciso de ajuda urgente !
-Então fala, onee-chan!
-Perdi minha casa para o banco e estou completamente sem dinheiro, e vou ser despejada amanhã e não tenho para onde ir, estou desesperada ! Veja com a mamãe se ela pode me hospedar com ela até eu arrumar minha vida !
-A mamãe e o papai se mudaram para o nosso apartamento e nósmudamos para a casa deles! Olha,faz o seguinte: vocêficará hospedada conosco quanto tempo você precisar ! Vou mandar o Takeo ir te buscar de carro agora mesmo ! Me passa seu endereço, por favor !
Ruri agradeceu e forneceu o endereço para ela, e Lune o anotou.
-Querido, vá buscar sua cunhada e sua sobrinha agora mesmo ! Está aqui o endereço!
-Tudo bem !Lá vou eu , então !
Enquanto Takeo descia pelo elevador parapegar suaMercedes Classe E para ir busca-las, Lune refletia consigo mesmasobre sua decisão:
Fora uma decisão impetuosa , sem medir as consequências, mas ditada também por seu dó da situação de sua irmã.E ela pensava  assim por que ela lembrava que Takeo e Ruri já namoraram entre si antes, e que ele a traiu há anos justo com sua própria irmã.Ela estava insegura, com medo de que Takeo se envolvesse com ela novamente, ainda mais que Ruri estava psicologicamente fragilizada e insegura, e ficava se perguntando se fora uma boa idéia. Mas, pensava ela por outro lado: não havia outro jeito, os pais delas já não estavam mais em condições de lidar com uma situação destas sadiamente, e por outro lado, o apartamento deles era pequeno e não teria condições de abrir adequadamente Ruri e Rena, a filha dela.
No entanto, Lune também se lembrou em seguida de que Rena nunca gostou dela desde bebê e que agora era uma criança de 3 anos  e meio, já deixara as fraldas e já falava- e se a antipatia de Rena para com Lune ainda continuasse viva? E se a antipatia de Rena se estendesse para Rina?
Tudo isto teria de ser levado em consideração, mas agora, de qualquer forma não tinha mais jeito: Takeo dali há pouco já voltaria com sua irmã e sua sobrinha, e ela não poderia mais “desconvidar” as duas de jeito nenhum.
Entretanto, ao menos ela teria mais companhia para conversar, e já seriam duas crianças em casa, embora de idades e fases da vida bem diferentes.
Lune resolveu parar com tantas elocubrações e tratar de ir arrumar o quarto de hóspedes para as duas.
Deu o que fazer, pois constantemente tinha de parar para amamentar ou ninar Rina, que passava a impressão para Lune que alguma coisa estava para acontecer.
Enquanto isto, no Carro de Takeo:
-Eu não quero ir para a casada Tia Lune !Não quero !Não quero !Buáaaaaa !
-Mas, filha, não tem jeito, vamos precisar ficar lá por um tempo, depois que a nossa situação se resolver a gente arranja uma nova casa para a gente...
-Não quero, não quero, Tia Lune é uma chata!
-Rena-chan, não  chora não, olha, lá em casa vai ser superlegal, tem dois gatos lindos , muita comida gostosa, e vai ter uma televisão só para você !
-Cala a boca, você não é meu pai ! E eu odeio gatos !
-Filha, que falta de educação é esta !Peça desculpas ao Tio Takeo agora !
Takeo pensou consigo: “-Ainda bem que já estamos chegando...”
                                       

 (Por Continuar)

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