terça-feira, 21 de julho de 2020

Episódio 82-Admirer Voyages: Peregrine !


Geraldine teve vontade de chorar e mal se continha. Não era assim que ela esperava reencontrar a irmã !
Mas Cecília não chegara a ser vista por Jaqueline e teve uma idéia:
Ordenou que as seguranças a seguissem e deram a volta para os fundos da sala de Teletransporte, na Sala de Manutenção traseira. Cecília sabia que lá havia uma porta que dava para os fundos da Sala de Teletransporte, e que Jaqueline estaria de costas para ela e não a veria.
Assim o fez e quando a porta dos fundos se abriu, Cecília mandou as seguranças atirarem com os lasers regulados para o mínimo, para evitarem mata-la.
Um tiro certeiro arrancou a arma da mão de Jaqueline, e em segundos, ela estava cercada de seguranças por todo lado.
-Eu não sei por que você fez isto, Capitã Basset, mas fez e por isto mesmo, está presa em nome da Lei ! Christine, leve ela para uma cela  no setor de segurança !
Geraldine estava triste, mas aliviada em sua irmã não ter sido morta na sua frente.
Valéria abraçou Letícia, traumatizada pelo risco de vida que correra.
-Ela...ela estava fora de si, Capitã, louca, enlouquecida, olhar vidrado, eu...eu não sei como não morri...
-Calma, Calma, está tudo bem, já passou. Olhe, faça o seguinte, vá para seus aposentos, procure descansar, tire o resto do dia de folga, ok/Cecília, providencie uma substituta provisória para o posto da Letícia, por favor...
-A minha subordinada é a Tenente Mirian...
-Você ouviu a Letícia, chame a Tenente Mirian  !
-Sim, Capitã !
-Pronto, vá descansar...dispensada....
-Muito obrigada, Capitã...
-Vamos voltar para a Ponte , ou melhor, você, Cecília, volta para a Ponte, tenho de conversar com a Capitã Jaqueline agora !
-Sim, Capitã !
Valéria foi até o elevador e desceu até o deck onde ficava o setor de segurança.
Ele era pequeno, e tinha apenas duas celas, um hallzinho, o escritório pequeno e apertado de Christina, uma saleta com cadeiras e uma mesinha , onde as seguranças ficavam.
Valéria entrou e falou com Christina:
-Vou ver a presa !
-Sim, Capitã !
Christina levou Valéria até a frente da cela 1.
Ambas as celas eram pequenas, apertadas, tinham uma cama de solteiro, prateleiras fixas na parede, e eram separadas do hallzinho por um campo de força transparente super forte.
-Muito bem, de Capitã, para Capitã: por que você fez esta loucura, Jaqueline?
-Não é da sua conta !
Gritou Jaqueline, arreganhando os dentes como um animal acuado.
-Se não me disser, não poderei tirá-la daqui e terei de leva-la a corte Marcial em uma nave prisional, e isto arruinaria sua carreira e sua vida, Jaqueline, seja sensata...
-Você vem no meu planetoide, rouba meu tesouro, mata meus animais e vem me pedir sensatez?
-Seu planetoide? Seus animais? Aaaaah, Jaqueline, Jaqueline, voc~e tem muito a explicar...olha, sua irmã está muito triste e envergonhada por você!
-Estou pouco me lixando para aquela prostituta vagabunda, santinha falsa...
-Mas que ódio é este? Olha, acho que vou ter de chamar a psicóloga da nave e a Dra. Kátia, nossa médica , para te atender, você parece estar com algum problema psiquiátrico !
-Vá se ferrar, Valéria ! Vá ser estuprada e sexualmente abusada por um Mamutério de Linus IV no cio !Vadia de uma figa, eu te mato ! Eu te mato, eu tem maaaaatoooo !
Jaqueline babava de fúria  e avançou contra o campo de força, que soltou-lhe uma carga elétrica e a jogou de volta na cama da cela.
-Christina, quero vigilância redobrada, quero quatro guardas na frente da cela dia e noite, ela é mais perigosa do que pensamos!
-Sim, Capitã !
-Jaqueline, depois eu volto para um novo interrogatório. Você tem até nos encontrarmos com a nave prisional para mudar de idéia e nos contar tudo o que está acontecendo!
-Vá fazer sexo oral em Baluquidonte de Sirius V !Prostituta ! Vadia ! 

(Por Continuar)

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