Geraldine teve vontade de chorar e mal se
continha. Não era assim que ela esperava reencontrar a irmã !
Mas Cecília não chegara a ser vista por
Jaqueline e teve uma idéia:
Ordenou que as seguranças a seguissem e deram a
volta para os fundos da sala de Teletransporte, na Sala de Manutenção traseira.
Cecília sabia que lá havia uma porta que dava para os fundos da Sala de
Teletransporte, e que Jaqueline estaria de costas para ela e não a veria.
Assim o fez e quando a porta dos fundos se
abriu, Cecília mandou as seguranças atirarem com os lasers regulados para o
mínimo, para evitarem mata-la.
Um tiro certeiro arrancou a arma da mão de
Jaqueline, e em segundos, ela estava cercada de seguranças por todo lado.
-Eu não sei por que você fez isto, Capitã
Basset, mas fez e por isto mesmo, está presa em nome da Lei ! Christine, leve
ela para uma cela no setor de segurança
!
Geraldine estava triste, mas aliviada em sua
irmã não ter sido morta na sua frente.
Valéria abraçou Letícia, traumatizada pelo
risco de vida que correra.
-Ela...ela estava fora de si, Capitã, louca,
enlouquecida, olhar vidrado, eu...eu não sei como não morri...
-Calma, Calma, está tudo bem, já passou. Olhe,
faça o seguinte, vá para seus aposentos, procure descansar, tire o resto do dia
de folga, ok/Cecília, providencie uma substituta provisória para o posto da
Letícia, por favor...
-A minha subordinada é a Tenente Mirian...
-Você ouviu a Letícia, chame a Tenente
Mirian !
-Sim, Capitã !
-Pronto, vá descansar...dispensada....
-Muito obrigada, Capitã...
-Vamos voltar para a Ponte , ou melhor, você,
Cecília, volta para a Ponte, tenho de conversar com a Capitã Jaqueline agora !
-Sim, Capitã !
Valéria foi até o elevador e desceu até o deck
onde ficava o setor de segurança.
Ele era pequeno, e tinha apenas duas celas, um
hallzinho, o escritório pequeno e apertado de Christina, uma saleta com
cadeiras e uma mesinha , onde as seguranças ficavam.
Valéria entrou e falou com Christina:
-Vou ver a presa !
-Sim, Capitã !
Christina levou Valéria até a frente da cela 1.
Ambas as celas eram pequenas, apertadas, tinham
uma cama de solteiro, prateleiras fixas na parede, e eram separadas do hallzinho
por um campo de força transparente super forte.
-Muito bem, de Capitã, para Capitã: por que
você fez esta loucura, Jaqueline?
-Não é da sua conta !
Gritou Jaqueline, arreganhando os dentes como
um animal acuado.
-Se não me disser, não poderei tirá-la daqui e
terei de leva-la a corte Marcial em uma nave prisional, e isto arruinaria sua
carreira e sua vida, Jaqueline, seja sensata...
-Você vem no meu planetoide, rouba meu tesouro,
mata meus animais e vem me pedir sensatez?
-Seu planetoide? Seus animais? Aaaaah,
Jaqueline, Jaqueline, voc~e tem muito a explicar...olha, sua irmã está muito
triste e envergonhada por você!
-Estou pouco me lixando para aquela prostituta
vagabunda, santinha falsa...
-Mas que ódio é este? Olha, acho que vou ter de
chamar a psicóloga da nave e a Dra. Kátia, nossa médica , para te atender, você
parece estar com algum problema psiquiátrico !
-Vá se ferrar, Valéria ! Vá ser estuprada e
sexualmente abusada por um Mamutério de Linus IV no cio !Vadia de uma figa, eu
te mato ! Eu te mato, eu tem maaaaatoooo !
Jaqueline babava de fúria e avançou contra o campo de força, que
soltou-lhe uma carga elétrica e a jogou de volta na cama da cela.
-Christina, quero vigilância redobrada, quero
quatro guardas na frente da cela dia e noite, ela é mais perigosa do que
pensamos!
-Sim, Capitã !
-Jaqueline, depois eu volto para um novo
interrogatório. Você tem até nos encontrarmos com a nave prisional para mudar
de idéia e nos contar tudo o que está acontecendo!
-Vá fazer sexo oral em Baluquidonte de Sirius V
!Prostituta ! Vadia !
(Por Continuar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário