quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Episódio 1- Admirer Voyages:Peregrine !

ADMIRER VOYAGES: PEREGRINE

O ano é 2312, ou seja, cinco anos antes das aventuras da Capitã Dina Russel Janessey na KSS Admirer, junto com a Capitã Valéria Soleil, com sua KSS Exploiter.
Naquele ano, a Capitã Soleil acabava de ser comissionada ‘a nave anterior que ela comando antes da KSS Exploiter, a KSS Peregrine -C, uma fragata pesada classe Powerhawk, bem menor, com apenas 300 m de comprimento (contra 504 m da Exploiter),aqui vocês conhecerão as aventuras da louríssima Capitã Soleil e sua tripulação inteiramente feminina a bordo da KSS Peregrine !


Episódio 1

A fragata média classe Solitaire, KSS Phaesant -T, sob o comando da Capitã Valéria Soleil, acabava de chegar na Estação Sideral  144, na região da Galáxia N21, onde o planeta classe M  colonizado por humanos mais próximo  era o Planeta Pleasure, distante apenas um décimo de ano luz dali.
Ela recebera a notícia de que acabara de ser promovida a Capitã de Fragata Pesada, e que ela e sua tripulação tinham sido comissionadas para a então nova KSS Peregrine-C, que esperava por ela na Estação.A nova nave não era tão comprida quanto a nova (315 m), mas era bem maior em volume interno e tinha duas nacelles ao invés de uma só.Era 50% mais veloz, e bem melhor armada, com escudos defletores melhores, e parte eletrônica e computacional muito mais modernas.
Assim que a tripulação desembarcou na Estação, Soleil dirigiu-se ao gabinete do Almirante de Base Barrington, receber seu novo comissionamento oficial.
-Capitã Valéria Soleil, da KSS Phaesant- T, apresentando-se, senhor !
-Sejas benvinda, Capitã !Por favor sente-se !Então, muito bem, a Almirante Suzana Hagen falou muito bem de você e recomendou a sua promoção !
-Fico muito feliz em saber, senhor ! A Almirante é muito generosa!
-Você mereceu, minha jovem, ela se lembrou do tempo em que você serviu como Imediata dela na KSS BraveHeart- D !
-Sim, na época ela era Capitã, ainda, de Cruzador leve classe Glorious.
-Exatamente, e hoje ela é Almirante de uma nave  tipo Encouraçado Leve Classe Titania ! Bom, mas vamos voltar a falar de sua promoção. Julguei seu caso e sua carreira, e concedi a você o título de Capitã de Fragata Pesada, e como recentemente a KSS Peregrine-C foi comissionada e ainda está sem tripulação, você e sua tripulação foram designadas para esta linda nave Classe Powerhawk, é novinha em folha e de projeto recente, bem moderna!
-Muito obrigada, Comodoro !
-De nada, imagine...
O Comodoro tirou de uma gaveta o broche de identificação de classe de nave, dourado, e um galote a mais, que Valéria colocou respectivamente no peito e na gola.Estes acessórios agora a identificavam como Capitã de Fragata Pesada, conferindo-lhe um status de hierarquia e social um grau maior.
-Meus parabéns , Capitã Soleil, e muito boa sorte em suas missões e sua carreira !Dispensada !
Uma vez cumprida esta formalidade, Valéria foi primeiro para sua antiga nave, onde foi pegar seus pertences pessoais.
A antiga nave estava já vazia.Neste tipo de nave, já que não tinha um corpo principal, o finger se atracava no “pescoço” e logo na câmara de embarque/desembarque, minúscula, já havia a porta do elevador, onde ela entrou para subir para o disco, que era mal aproveitado, já que o centro dele era ocupado pela engenharia e seu motor /gerador  ZARP e respectivo reator, e boa parte dele logo atrás era ocupado pelo núcleo do computador central. Em volta desta praça de máquinas é que ficava  o corredor circular, que dava acesso ‘as demais dependências da nave.
Na Classe Solitaire, as acomodações do Capitão ficavam um andar abaixo da Ponte de Comando, e não havia um escritório dedicado: quarto e escritório  se espremiam no mesmo cômodo apertado de cinco por quatro metros. O que ainda era um luxo, pois as acomodações dos demais tripulantes, Imediato incluso, mediam três metros por dois.A própria Ponte era minúscula e seis oficiais ficavam espremidos ali, mas tinham espaço para circular.E se quisessem um banheiro, teriam de descer um deque. Elevador também só tinha um, se quebrasse, teriam de subir e descer de escadas, e as acomodações e acabamento dos cômodos da nave era de nível miserável. Quase não havia opção de lazer, os sensores, computadores e sistemas eram antigos, arcaicos, ultrapassados, inclusive o alcance dos sensores não ia além de um milhão de quilômetros, ou seja, se a nave estivesse na Terra, não conseguiria detectar  sequer se haveria alguma coisa em Saturno. E as armas eram de geração antigas, fracas e poucas. Isto sem falar que a nave era lenta e pouco manobrável, e muito pouco protegida, com escudos defletores arcaicos e fracos.
E Valéria estava cansada de tanta precariedade e desconforto, cheia de esperança de que a nova nave fosse muito melhor, apesar de quinze metros menor no comprimento total, porém, com um disco muito maior.
Assim, não havia saudades ao levar consigo a mala antigravitacional lotada de suas quinquilharias.
Ela saiu enfim da nave e nem olhou para trás, foi até o ponto de atracação de sua nova nave, onde entrou no finger e entrou na Peregrine, onde, sentindo o irresistível cheirinho de nave nova, exclamou para si mesma:
-Agora sim !Isto sim é uma nave de verdade !

(Por Continuar)

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