Takeo se separou de Lune e
poucos minutos depois ele chegou:
Olá, Lune-san, sou seu colega
de escola, Takeo! Sempre a achei muito linda desde a primeira vez que a conheci
!Quer namorar comigo?
-Ai, será que eu quero, será
que não quero...será que te conheço...
Disse Lune, sem conseguir
esconder uma risadinha.
Takeo fez cara de choro e fez
menção de ir embora, dando as costas para ela, e ela agarrou o braço ele:
-Me paga um sorvete?
Dali eles foram para a velha
sorveteria.
Pediram os mesmos sorvetes
dos mesmos sabores e se sentaram na mesma mesa.
Após tomarem um pouco de
sorvete, eles se beijaram em pé, defronte à mesa, e nem ligaram para todo mundo
ficar olhando espantado para ele, pois não é comum no Japão casais de namorados
se beijarem em público. Logo depois Takeo, ainda durante o beijo, colocou uma
das mãos por baixo da calça e da calcinha dela e acariciou-lhe as nádegas.
Mas ao contrário da primeira
vez, Lune não teve coragem de dar um tapa na cara dele, inclusive por que , ao
contrário da primeira vez, agora Lune já o amava intensamente e não se sentiu
abusada, ao contrário, sentiu prazer. Ela apenas acariciou- lhe o rosto, e ele
pagou a conta e foram embora.
Lune e ele foram para o
carro, entraram e foram até em frente à casa dela.
Lá saiu mais um beijo.
-Ahmmm...não foi exatamente a
mesma coisa, mas...mas agora eu quero...quero fazer amor com você!
-É para já, Lune-san !
E Takeo religou o motor e
levou Lune para um motel, onde fizeram amor por várias horas sem parar.
Depois, ele a deixou no
estacionamento e ela pegou o carro dela.
Ao chegarem em casa, os dois se despediram e Lune entrou.
Ao chegar na cozinha, sua mãe
estava fazendo o jantar.
-Oi, filha !E aí, como foi o
seu passeio?
-Ah, foi muito romântico,
mãe, bem gostoso. Acabei chamando o Takeo para me fazer companhia.
-Muito legal! Mas...alguma
coisa me diz, um certo instinto também, só de olhar para sua carinha, que você
tem algo de realmente importante a conversar comigo !
-É, eu não consigo esconder
nada da senhora! Disse Lune, sentada numa cadeira e soltando um risinho.
-Claro que não, oras, você
tem dezoito anos de idade e eu tenho quarenta e dois...isto sem falar em
experiência de vida e de que a conheço desde que nasceu !Mas vamos lá, fala,
estou curiosa...
Lune pensou um pouco e
preferiu uma abordagem mais direta:
-Mãe, a Megumi-san está
grávida do Otaru-nee-san !
-Eeeeeeeeeee?
Splain ! A faca de cozinha
caiu no chão com estardalhaço, e os olhos de Momiji se arregraram tanto que
pareciam que iam sair das órbitas.E ela continuou:
-O queeeeeee? Mas não é
possível, este moleque irresponsável, inconsequente, eu vou matar aquele menino
! E a Megumi-san então, aquela tonta, prostitutazinha, outra irresponsável
também, pervertida, tarada, sempre viveu provocando o Otaru-san !Eu mato à ela
também ! Eu vou leva-la ao hospital para abortar !
Repentinamente se ouviu um
choro feminino: era Megumi, que estava
escondida atrás da soleira da porta da cozinha e escutara tudo !
-Ai, não, a Megumi-san ouviu
nossa conversa ! Disse Lune, que correu a socorrer a menina, que saiu correndo e bateu a porta da
sala com violência.
Lune saiu de casa, mas nem
sinal da menina.
Achando que Megumi fugira de
casa, Lune foi para a garagem, pegou seu carro e começou a procura-la pelas
ruas do bairro.
Mas estava difícil, ela não a
achava de jeito nenhum!
Ela parou, estacionou, e
tentou ligar no celular dela, e nada!
Em desespero, ligou chorando
para Takeo, que a encontrou onde ela estava, e cada um com seu carro procurava
por ela.
Então, repentinamente Lune
viu a menina cercada por um bando de delinquentes!
Imediatamente Lune pensou
consigo mesma:
-Ah, se a Sakuya-san
estivesse aqui...daria uma surra nestes moleques !”
Porém, a situação era
urgente, e Lune tinha de pensar rápido, e saiu cantando pneus e jogou seu carro
no meio dos rapazes,e quase os atropelou.
Eles se espalharam por algum
tempo, e Megumi tentou fugir, mas eles a alcançaram e cercaram de novo.
Lune não teve dúvidas: desceu
do carro e sacou a espada que sempre levava no carro com ela e se colocou na
frente de Megumi:
-Se alguém tentar tocar num
fio do cabelo dela, morre !
-Ih, olha só a valentona! Ô ,
gostosa, você não vê que nós somos oito e vocês só duas? Não tem como vencer
todos nós só com esta espada!
Nós três, por que ela está
grávida ! E dou minha vida para salvar as delas !E outra coisa, seu estúpido,
ninguém me chama de “gostosa” e sobrevive !
-Olha aí, a tesudinha é
corajosa! Vamos estuprar as duas?
Zliiiin !
A espada sibilou certeira, e
uma mancha de sangue se formou na altura da virilha do rapaz que era o líder da
quadrilha.A calça jeans dele e a roupa de baixo também estavam rasgadas.
-Aaaaaai ! Ela cortou meu
pênis fora, a desalmada !
E ele caiu no chão chorando
de dor.
Todos ficaram espantados:
como ela conseguira fazer isto com uma precisão tão cirúrgica?
Nisto ouviu-se a sirene de um
carro de polícia. Os moleques fugiram correndo, e Lune e Megumi saíram dali também.
Só o rapaz ferido não
conseguiu fugir e foi preso.
(Por continuar)
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