sábado, 20 de junho de 2015

Episódio 30-Sensibilidade de Viver:Interlúdio ETP



Takeo se separou de Lune e poucos minutos depois ele chegou:
Olá, Lune-san, sou seu colega de escola, Takeo! Sempre a achei muito linda desde a primeira vez que a conheci !Quer namorar comigo?
-Ai, será que eu quero, será que não quero...será que te conheço...
Disse Lune, sem conseguir esconder uma risadinha.
Takeo fez cara de choro e fez menção de ir embora, dando as costas para ela, e ela agarrou o braço ele:
-Me paga um sorvete?
Dali eles foram para a velha sorveteria.
Pediram os mesmos sorvetes dos mesmos sabores e se sentaram na mesma mesa.
Após tomarem um pouco de sorvete, eles se beijaram em pé, defronte à mesa, e nem ligaram para todo mundo ficar olhando espantado para ele, pois não é comum no Japão casais de namorados se beijarem em público. Logo depois Takeo, ainda durante o beijo, colocou uma das mãos por baixo da calça e da calcinha dela e acariciou-lhe as  nádegas.
Mas ao contrário da primeira vez, Lune não teve coragem de dar um tapa na cara dele, inclusive por que , ao contrário da primeira vez, agora Lune já o amava intensamente e não se sentiu abusada, ao contrário, sentiu prazer. Ela apenas acariciou- lhe o rosto, e ele pagou a conta e foram embora.
Lune e ele foram para o carro, entraram e foram até em frente à casa dela.
Lá saiu mais um beijo.
-Ahmmm...não foi exatamente a mesma coisa, mas...mas agora eu quero...quero fazer amor com você!
-É para já, Lune-san !
E Takeo religou o motor e levou Lune para um motel, onde fizeram amor por várias horas sem parar.
Depois, ele a deixou no estacionamento e ela pegou o carro dela.
Ao chegarem  em casa, os dois se despediram e Lune entrou.
Ao chegar na cozinha, sua mãe estava fazendo o jantar.
-Oi, filha !E aí, como foi o seu passeio?
-Ah, foi muito romântico, mãe, bem gostoso. Acabei chamando o Takeo para me fazer companhia.
-Muito legal! Mas...alguma coisa me diz, um certo instinto também, só de olhar para sua carinha, que você tem algo de realmente importante a conversar comigo !
-É, eu não consigo esconder nada da senhora! Disse Lune, sentada numa cadeira e soltando um risinho.
-Claro que não, oras, você tem dezoito anos de idade e eu tenho quarenta e dois...isto sem falar em experiência de vida e de que a conheço desde que nasceu !Mas vamos lá, fala, estou curiosa...
Lune pensou um pouco e preferiu uma abordagem mais direta:
-Mãe, a Megumi-san está grávida do Otaru-nee-san !
-Eeeeeeeeeee?
Splain ! A faca de cozinha caiu no chão com estardalhaço, e os olhos de Momiji se arregraram tanto que pareciam que iam sair das órbitas.E ela continuou:
-O queeeeeee? Mas não é possível, este moleque irresponsável, inconsequente, eu vou matar aquele menino ! E a Megumi-san então, aquela tonta, prostitutazinha, outra irresponsável também, pervertida, tarada, sempre viveu provocando o Otaru-san !Eu mato à ela também ! Eu vou leva-la ao hospital para abortar !
Repentinamente se ouviu um choro feminino: era  Megumi, que estava escondida atrás da soleira da porta da cozinha e escutara tudo !
-Ai, não, a Megumi-san ouviu nossa conversa ! Disse Lune, que correu a socorrer a  menina, que saiu correndo e bateu a porta da sala com violência.
Lune saiu de casa, mas nem sinal da menina.
Achando que Megumi fugira de casa, Lune foi para a garagem, pegou seu carro e começou a procura-la pelas ruas do bairro.
Mas estava difícil, ela não a achava de jeito nenhum!
Ela parou, estacionou, e tentou ligar no celular dela, e nada!
Em desespero, ligou chorando para Takeo, que a encontrou onde ela estava, e cada um com seu carro procurava por ela.
Então, repentinamente Lune viu a menina cercada por um bando de delinquentes!
Imediatamente Lune pensou consigo mesma:
-Ah, se a Sakuya-san estivesse aqui...daria uma surra nestes moleques !”
Porém, a situação era urgente, e Lune tinha de pensar rápido, e saiu cantando pneus e jogou seu carro no meio dos rapazes,e quase os atropelou.
Eles se espalharam por algum tempo, e Megumi tentou fugir, mas eles a alcançaram e cercaram de novo.
Lune não teve dúvidas: desceu do carro e sacou a espada que sempre levava no carro com ela e se colocou na frente de Megumi:
-Se alguém tentar tocar num fio do cabelo dela, morre !
-Ih, olha só a valentona! Ô , gostosa, você não vê que nós somos oito e vocês só duas? Não tem como vencer todos nós só com esta espada!
Nós três, por que ela está grávida ! E dou minha vida para salvar as delas !E outra coisa, seu estúpido, ninguém me chama de “gostosa” e sobrevive !
-Olha aí, a tesudinha é corajosa! Vamos estuprar as duas?
Zliiiin !
A espada sibilou certeira, e uma mancha de sangue se formou na altura da virilha do rapaz que era o líder da quadrilha.A calça jeans  dele e a roupa de baixo também estavam rasgadas.
-Aaaaaai ! Ela cortou meu pênis fora, a desalmada !
E ele caiu no chão chorando de dor.
Todos ficaram espantados: como ela conseguira fazer isto com uma precisão tão cirúrgica?
Nisto ouviu-se a sirene de um carro de polícia. Os moleques fugiram correndo, e Lune  e Megumi saíram dali também.
Só o rapaz ferido não conseguiu fugir e foi preso.

(Por continuar)

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