-Então, ao trabalho !Kátia, Rita, Priscilla,
venham comigo, vamos embora !
-Sim,senhora!
As quatro tomaram o elevador e foram ao hangar.
-Três navetas Classe Beagle. É, o hangar desta
nave é pequeno, menor que o da nossa nave anterior.Mas, paciência, vamos entrar
na numero 1.
Disse Valéria.
Todas se acomodaram nos bancos. Priscilla se
sentou no posto da pilota, na frente , ‘a esquerda. Valéria, no posto de
navegadora, ‘a direita, também na frente.
Kátia se sentou no banco de trás da esquerda, e
Christine, no banco de trás , da direita. E Rita se sentou na terceira fila, do
lado esquerdo.
-Priscilla, ligar circuitaria na chave geral,
acionar os sistemas antigravitacionais, de suporte de vida, ligar sensores,
motores antigravitacionais e de manobras.
-Sequencia de lançamento acionada e checada,
Capitã!
-Inserir e implementar curso de reentrada.
Velocidade de reentrada padrão.Subir escudos defletores e escudos térmicos.
-Pronto, Capitã !
-Acionar !
-Alô, naveta 01, aqui é a Peregrine, Anne
Paula falando!
-Fala, Alessandra!
-Estamos abrindo as comportas do hangar agora,
Capitã. Decolagem autorizada pela Imediata !
-Ok, até mais, Capitã desligando !
A naveta flutuou acima do assoalho, e as
comportas se abriram.
A naveta saiu disparada pelas comportas e entrou
na atmosfera.
-Muito bem, ahaaá ! Os sensores voltaram a
funcionar, embora ainda estejam muito imprecisos, e o alcance, bastante
limitado !
-Que bom, Capitã, olhe, a camada de nuvens
magnetogoniônicas!
Disse Priscilla, apontando para uma espessa
camada de nuvens brilhantes e multicoloridas.
-Acionando filtros anti radiação e antibrilho nas
janelas, vamos atravessá-las agora !
-São lindas , Capitã !
-Tão lindas quanto mortais!
Respondeu Kátia.
-Segurem-se todas, vamos passar pelas nuvens
agora, vai haver turbulência !
Disse Valéria.
E de fato, houve. A nave chocalhando e balançando
muito, parecia que estavam em um liquidificador.
-Escudos
aguentando, já estamos saindo !
Disse Priscilla.
-Céu azul ! Que lindo !
-Lindo mesmo, Rita!Sensores agora em
funcionamento pleno, acabaram as interferências !Priscilla, já estamos a dez
mil metros de altitude, diminuir velocidade para mil quilômetros por
hora.Escaneando...alcance dos sensores: 100 km em torno da naveta. Nem sinal da
nave ainda.
-Capitã, acredito que era mesmo a camada de
nuvens de gônions que não deixava os sensores nem os teletransportes da nave
funcionarem, abaixo dela, tudo funciona normal. Como está a radiação abaixo da
nuvem?
-Olha, Rita, eu também acho. Radiação no limite
entre letais e não letais, mas diminuindo ‘a medida que descemos. O computador
calcula que no nível do solo os níveis de radiação sejam bem inferiores ao
limite máximo que o corpo humano suporta !
-Nada da nave ainda, Capitã?
-Nada ainda, Christine.
-Com um alcance de apenas 100 km , vamos levar
dias para escannear um planeta inteiro sem a ajuda da Peregrine, quase
impossível localizar a nave deste jeito,
nesta precariedade !
-Calma, Rita, estamos fazendo o que podemos,
tenha fé...
Respondeu Pricilla.
-Opa ! Os sensores encontraram uma grande massa metálica,
a 90 km daqui, na direção oeste !Traçar rumo para as coordenadas, Priscilla !
-E, temos bastante sorte mesmo , Capitã!
-Lá está ela, é a Deputy!
-Caramba, Capitã, é ela mesma ! Está caída em um
deserto de areia, meio afundada, e bem inclinada para um lado!
-Verdade, Christine. Mas isto dificultará e muito
nossa exploração, pois teremos de andar numa nave bem inclinada para a
esquerda, não será nada fácil !Priscilla, pouse ali do lado dela, pouco antes
do disco, do lado esquerdo. A escotilha fica na nacelle única, e pode estar
dentro da areia. Acho que precisaremos de uma arma potente para abrirmos um
buraco no casco dela.
(Por Continuar)
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