-Entendi, Pai, tudo bem então.Quando
ela virá?
-Amanhã cedo.
-Melhor irmos visitar a ela?
-Não, não há necessidade. Ela não
corre mais perigo de vida, e ela parece estar bem assistida pelos médicos
aí.Depois, ela não seria mais capaz de receber e entender apoiomoral. A
obrigação de vocês para com ela está encerrada.
-Ok, acho que realmente não há mais
nada que possamos fazer, vamos embora então.
-Ah, filho, depois você me passa o
valor que vocês dispenderam com ela, irei te repor!
-Agradecido , Pai!
-De nada, até mais filho !
-Até !
E Takeo desligou.
-Bom, querida, você ouviu...não há
mais nada que possamos fazer por ela.Amanhã cedo a governanta lá de casa irá busca-la.Melhor
desistirmos de irmos vê-la hoje...
-Nem pensar, querido...nós vamos
vê-la hoje e vamos agora !
Takeo logo viu que não conseguiria demovê-la,pois
quando ela encanava com alguma coisa, ninguém a convencia do contrário!
Então achou melhor não insistir:
-Ok, querida, eu te ajudo a se trocar
então, vamos lá no quarto...
E lá se foram eles.
Lune quis tomar banho primeiro, e
Takeo não se fazia de rogado em ajuda-la.Depois a ajudou a se enxugar e a ela
se trocar.A barriga dela começava a ficar avantajada, já que já caminhava para
o quinto mês, então, as vezes ela tinha um pouco de dificuldade para colocar as
meias e a calcinha.
Mas Takeo era delicado e cuidadoso e
a ajudava com respeito e carinho, sempre com um olhar meigo e um sorriso doce
no rosto, e isto agradava sobremaneira a Lune, que no fim, se sentia aliviada
em não ter mais a presença incômoda e intrusiva de Tana, que agora tinha ainda
mais segredos, mas os guardaria consigo para sempre, agora que ela praticamente
vegetava.
Não demorou, Lune e Takeo estavam
prontos e , após darem comida ao gato, a pedido de Lune, desta vez foram no
carro dela.
A Mercedes Classe B saiu da garagem e
ganhou a rua.
Em um instante estavam no hospital,
que era perto, e lgo que chegaram foram conversar com o médico.
-Tem certeza mesmo que querem vê-la?
-Sim, absoluta !
Respondeu Lune ao médico
resolutamente.
=Tudo bem, podem entrar, então...
Eles entraram no quarto dela.
E lá estava ela, numa cama de
hospital, com sonda e aparelhos ligados a ela.
Tana viu o casal chegar.Apedar de
tudo, sua memória não fora afetada.Tanto que, ao vê-los, sua postura curvada e
depressiva mudou imediatamente, e ela abriu a boca, mas o grito não saiu. Com
os olhos arregalados, terrificada, ela colocou as mãos na frente do rosto e
lágrimas abundantes caíram de seu rosto.
-Calma, calma, não vamos te julgar
nem te fazer mal...
Ao ouvir a voz de Lune , ela cobriu o
corpo e o rosto com o lençol.
Imediatamente os batimentos cardíacos
e a pressão dela dispararam. O médico teve de intervir:
-Melhor vocês irem agora, por
favor...estão piorando o estado de saúde já frágil dela !
O casal entendeu na hora e se
retirou.
Lune estava absolutamente chocada !
(Por Continuar)
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