Não
demorou e logo já estavam de volta ao carro de Takeo.
-Para
onde quer ir agora, benzinho?
-Vamos
a uma casa de karaokê nos divertir !
-Você
manda, docinho, vamos lá, conheço uma ótima, e é perto !
E
lá foram eles!
Dali
a pouco chegavam lá, entraram na casa, alugaram um recinto e entraram.
Lá
os dois escolheram suas músicas preferidas, e as cantaram. Uma hora Lune, outra
hora Takeo, outras vezes os dois juntos.
Quando
deram por si, já estavam brincando de cantar há quase três horas e tiveram de
pagar uma taxa extra.
Mas
ao menos saíram abraçadinhos e sorridentes.
-Há
muito tempo eu não me divertia assim, querido !
-Eu
também, minha querida, foi maravilhoso !Próxima parada?
-Você
não me conhece, Takeo-kun? Sorvete, claro !
-Claro,
verdade, você de fato ama sorvete !
-Eu
sei de uma ótima !
-Vamos
lá então !
A
sorveteria que Lune gostava era enorme, e a razão de ela gostar tanto de lá não
era apenas a qualidade do sorvete, mas a variedade: havia centenas de sabores !
Lá
chegando:
-Qual
sabor queres, Lune-san?
-Huuum,
deixe-me ver o cardápio...huuuum, huuuum...ah, aqui está , Parfeit de Pistache com avelãs e amêndoas, enfeites
de pêssego e morangos, com caldas de chocolate, caramelo marshmallow, castanhas
picadas, cubinhos de marshmallows, cerejas picadas, chantilly e leite condensado por cima !
-Caramba,
amor, você vai aguentar tudo isto?
-Eu
sou boa de garfo, pensa o quê?
Disse
Lune , divertida.
-Tudo
bem, então.Vou pedir uma torta gelada de raspberry e um Sunday de blueberry!
-Eu
também quero esta torta !
-Olha
o exagero, amor...
-Se
não quiser pagar, eu pago !
-Aaaah..mas
é teimosa mesmo...tudo bem. Mais nada, não é?
-Claro
que sim !Refrigerante e água também !
-Haja
gula !Mas vamos lá...
A
garçonete chegou e eles fizeram o pedido.
Quando
o de Lune chegou, os olhos de Takeo se arregalaram:
-Mas...deve
ter uns três litros de sorvete nisto aí ! E pelo menos meio quilo de torta !
-Não
acredita que eu seja capaz de comer tudo isto?
-Acredito,
acredito sim, Lune-san. O que eu não acredito é que você seja capaz de comer
tudo isto sem passar mal depois !
-Deixa
comigo, Senhor Marido !
E
Lune desandou a comer feito louca.
Ela
nem percebera o quanto o apetite dela estava aumentando. Mas era de se supor
que isto era uma consequência natural da gravidez dela.
O
sorvete de Takeo era muito menor, e a fatia de torta também era menor, já que
Lune tinha pedido a dela tripla.
E
ela foi comendo, e comendo e comendo, e Takeo já tinha terminado e estava só
olhando, embasbacado, aquela montanha de sorvete ir desaparecendo!
Ela
estava gostando tanto, que nem sequer conversava !
Ele
pagou a conta e agora que ela ia comer a
torta.
Ao
final, Lune estava absolutamente empanturrada.
Foi
só quando tentou se levantar da cadeira que ela percebeu o quanto se sentia
pesada!
-Aonde
vamos agora, querida?
-Para
casa, querido. Uh, estou com o estômago muito cheio, me sentindo pesada, ih, me
deu um sono...
-Eu
sabia que tanta coisa não ia te fazer bem...vamos embora então.
E
voltaram ao carro , dirigindo-se para casa.
E
ao chegar no apartamento, primeiro Lune quis ir ao banheiro, com o intestino
desarranjado.
-Anjo,
eu sei que é cedo, mas...eu vou dormir, estou com muito sono !
-Tudo
bem, querida, vai lá. Eu vou ficar no meu computador um pouco.
-Certo,
querido. Olha, depois , se você quiser jantar, faça para você, não precisa
fazer para mim não, pois acho que não terei fome tão cedo !
-Compreensível,
minha linda !
Lune
foi ao quarto do casal e colocou uma camisola larga e se deitou.
Sentia
o ventre pesadíssimo, a porto de ter dificuldade de respirar.
Demorou,
no entanto, para pegar no sono, se virando de um lado a outro.
Enquanto
isto,Takeo ficou no computador, depois providenciou um lanchinho leve para ele,
ficou vendo televisão e por fim foi dormir.
Encontrou
Lune roncando alto.
No
entanto, era quatro da madrugada, quando Lune acordou sobressaltada-Refluxo !
Por
pouco ela não regurgitara na cama e o sabor
amargo e horrível de bile tomou conta de sua boca.
Seu
peito cheio de gases doía, e ela sentia que precisava desesperadamente
arrotar,e parecia que ela ia regurgitar tudo aquilo na cama mesmo, a qualquer momento.
Pior,
aquilo tudo subira pela boca e ameaçava descer pela traquéia ao invés do
esôfago eum reflexo desesperado de tentar respirar a qualquer custo tomou conta
dela !
Takeo
acordou com o barulho horrível do semi-asfixiamento e a encontrou sentada na cama em posição ajoelhada , tentando
respirar.
Finalmente,
o ar chegou aos pulmões e a bile com a comida semidigerida, voltou ao esôfago e
desceu, e o arroto resultante da expulsão exasperada dos gases foi sonoro e
alto.
Lune
estava lívida, pálida, mas ao mesmo tempo quase roxa, e depois ficou vermelha
de vergonha.
-Des...desculpe...eu
odeio fazer isto...
(Por Continuar)
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