sábado, 19 de novembro de 2016

Episódio 4-Minissérie: As Piratas também sonham: A Tomada da ilha de Malachetta




-Muito bem, bando de escórias malditas !Rendam-se agora, ou sofrerão as consequências!
Disse Ariadne, de cima de seu cavalo. Todos os seus soldados, no entanto, estavam a pé.
-Ninguém te disse que Piratas nunca se rendem, ó dejeto dos dejetos? Qual porca lhe defecou?
Retrucou June.
-Ora, cale a boca, verme imunda ! Quem é você para falar comigo deste jeito, eu, a General das Forças Reais !Quero falar com a Capitã de vocês !
-Está para nascer uma mulher que me mande calar a boca e continue viva para contar bravatas ! Eu sou a Capitã June “Cabelos de Fogo” Ashton !
-Você? Capitã? Mas você é uma criança !
June colocou sua espada na bainha e sacou suas duas pistolas, que já estavam prontas para uso. Girou elas nos dedos e as apontou para a cabeça de Ariadne e disse:
-Tem certeza que sou uma criança mesmo, velhota imprestável? Heim, pedaço de lixo execrável?
-O quê? Me chamou de velha?Ora, sua...
-Velha e gorda !E prostituta, das bem ordinárias, aposto como você já se deitou com cada um destes soldados !
-Agora foi demais ! Você vai pagar com sua vida, sua capitãzinha nojenta !Eu vou te capturar e levar para ser estuprada por meus homens um por um, desalmada !
-Como eles fizeram com você, Ariadne?E aí, vocês gostaram do corpo dela?
Respondeu, com um sorriso irônico 'a Capitã.
-Quem responder é homem morto, entenderam?
Disse Ariadne a seus homens.
-Ih, isto está me parecendo uma confissão de culpa !
Disse June e todas as piratas caíram na gargalhada  !
Ariadne ficou vermelha de vergonha da cabeça aos pés:
-Você me paga, criança atrevida ! Atacar ! Matem todas !
-Meninas, já sabem o que fazer! Disse June para as piratas adultas da linha de frente.
Elas inclinaram o torso e mostraram o decote.
Os soldados ficaram parados por alguns segundos, babando literalmente babando,extasiados.
Súbitamente, as piratas atacaram, aproveitando a distração, sem dar espaço suficiente para os soldados acionarem suas bestas, armas que pareciam espingardas, mas com pequenos arcos que atiravam flechas.
A luta foi encarniçada e feroz, e os soldados se assustaram com tamanha agressividade !
As garotas vinham com tudo com suas espadas e foram matando sem dar chances de defesa.Pierre também foi para cima e seu machado voava em sua dança da morte.
Por fim, mais de cinquenta homens, assustados, saíram correndo, debandando geral. Trinta morreram  na luta.
Foi quando Ariadne se viu sozinha.
-Voltem para cá, ratos desertores !Não me deixem só !
-É parece que seus homens não são muito valentes, não, Ariadne !
-Sua Excelência General Ariadne para você, infeliz !
-Ficou sozinha, abandonada por seus cafetães, e ainda quer dar uma de arrogante?
-Or, sua, ora sua...
Ariadne tremia de nervosa e ameaçou sacar sua espada, mas as piratas deram um passo ‘a frente e ela e seu cavalo recuaram.
-Eu vou voltar ! E com muito mais homens desta vez !Agora é guerra !Vou te matar, sua pirralhazinha, você me paga por esta !
E Ariadne, saiu a galope direto para o castelo.
-Olha a fujona ! Vejam só, a covardona medrosa fugiu !
Gritou June, e  as piratas caíram na gargalhada!
Foi quando a população  saiu de seus esconderijos e as aplaudiu com entusiasmo, delirantes de alegria !
-Eeeeeh ! Apupou a multidão radiante de felicidade.
-Muito obrigada, piratas, vocês são as nossas salvadoras !
Disse uma das populares.
-De nada, minha senhora, imagine, é um prazer ajuda-los !Nós somos humildes como vocês, somos do povo também, e queremos fazer o que é justo !
Já no castelo:
-O quê?Elas nos derrotaram?Nos humilharam na frente do povo?Mas...mas isto é demais, Ariadne, isto é demais !Me recuso  a acreditar !
-Por favor me perdoe, Majestade, me puna, eu sou a responsável por meus homens !
-Claro que punirei, e punirei agora! Traga-me minha chibata imediatamente !
-Sim, Majestade!
Ariadne dali a pouco voltou com um chicote, que tinha pregos amarrados nas pontas múltiplas.
-Tire todas as suas roupas agora!
Seguindo as ordens reais, a General ficou nua.
-Ajoelhe-se perante mim !
Ariadne obedeceu.
E o chicote voou nas costas dela, e cada lambada rasgava a pele e a carne e voava sangue.
A dor era lancinante, mas a General, com muito esforço engolia os gritos e o choro e ficava calada.
A chibata atingia braços e pernas, costas e nádegas, sem dó nem piedade.
O sangue espirrava sem parar e um respingo caiu no rosto da soberana, que o lambeu e engoliu, e disse na cara  de sua subalterna:
-Huum, delicioso !Que sangue doce você tem ! Toma!Toma esta ! E mais esta ! Sua incompetente !Verme rastejante !Porca imunda !Cadela desavergonhada ! Toma, Prostitutazinha de cais de porto !Ahahahahahahahahah !
Com um olhar vidrado de mania, e gargalhando histericamente, Marlene  tinha enorme prazer em constatar a dor de Ariadne, e continuou a castiga-la até a militar finalmente gritar e chorar. Aí mesmo que a Rainha Baronesa se entusiasmou e começou a bater com ainda mais força e a pele das costas de Ariadne  já estava em frangalhos, e o vestido da soberana estava todo manchado de sangue!

(Por continuar)

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