-Muito bem, bando de escórias malditas !Rendam-se
agora, ou sofrerão as consequências!
Disse Ariadne, de cima de seu cavalo. Todos os seus soldados, no entanto, estavam a pé.
-Ninguém te disse que Piratas nunca se rendem, ó
dejeto dos dejetos? Qual porca lhe defecou?
Retrucou June.
-Ora, cale a boca, verme imunda ! Quem é você
para falar comigo deste jeito, eu, a General das Forças Reais !Quero falar com
a Capitã de vocês !
-Está para nascer uma mulher que me mande calar a
boca e continue viva para contar bravatas ! Eu sou a Capitã June “Cabelos de
Fogo” Ashton !
-Você? Capitã? Mas você é uma criança !
June colocou sua espada na bainha e sacou suas
duas pistolas, que já estavam prontas para uso. Girou elas nos dedos e as
apontou para a cabeça de Ariadne e disse:
-Tem certeza que sou uma criança mesmo, velhota
imprestável? Heim, pedaço de lixo execrável?
-O quê? Me chamou de velha?Ora, sua...
-Velha e gorda !E prostituta, das bem ordinárias,
aposto como você já se deitou com cada um destes soldados !
-Agora foi demais ! Você vai pagar com sua vida,
sua capitãzinha nojenta !Eu vou te capturar e levar para ser estuprada por meus
homens um por um, desalmada !
-Como eles fizeram com você, Ariadne?E aí, vocês
gostaram do corpo dela?
Respondeu, com um sorriso irônico 'a Capitã.
-Quem responder é homem morto, entenderam?
Disse Ariadne a seus homens.
-Ih, isto está me parecendo uma confissão de
culpa !
Disse June e todas as piratas caíram na
gargalhada !
Ariadne ficou vermelha de vergonha da cabeça aos
pés:
-Você me paga, criança atrevida ! Atacar ! Matem
todas !
-Meninas, já sabem o que fazer! Disse June para
as piratas adultas da linha de frente.
Elas inclinaram o torso e mostraram o decote.
Os soldados ficaram parados por alguns segundos,
babando literalmente babando,extasiados.
Súbitamente, as piratas atacaram, aproveitando a
distração, sem dar espaço suficiente para os soldados acionarem suas bestas,
armas que pareciam espingardas, mas com pequenos arcos que atiravam flechas.
A luta foi encarniçada e feroz, e os soldados se
assustaram com tamanha agressividade !
As garotas vinham com tudo com suas espadas e
foram matando sem dar chances de defesa.Pierre também foi para cima e seu
machado voava em sua dança da morte.
Por fim, mais de cinquenta homens, assustados,
saíram correndo, debandando geral. Trinta morreram na luta.
Foi quando Ariadne se viu sozinha.
-Voltem para cá, ratos desertores !Não me deixem
só !
-É parece que seus homens não são muito valentes,
não, Ariadne !
-Sua Excelência General Ariadne para você,
infeliz !
-Ficou sozinha, abandonada por seus cafetães, e
ainda quer dar uma de arrogante?
-Or, sua, ora sua...
Ariadne tremia de nervosa e ameaçou sacar sua
espada, mas as piratas deram um passo ‘a frente e ela e seu cavalo recuaram.
-Eu vou voltar ! E com muito mais homens desta
vez !Agora é guerra !Vou te matar, sua pirralhazinha, você me paga por esta !
E Ariadne, saiu a galope direto para o castelo.
-Olha a fujona ! Vejam só, a covardona medrosa fugiu !
Gritou June, e
as piratas caíram na gargalhada!
Foi quando a população saiu de seus esconderijos e as aplaudiu com
entusiasmo, delirantes de alegria !
-Eeeeeh ! Apupou a multidão radiante de
felicidade.
-Muito obrigada, piratas, vocês são as nossas
salvadoras !
Disse uma das populares.
-De nada, minha senhora, imagine, é um prazer
ajuda-los !Nós somos humildes como vocês, somos do povo também, e queremos
fazer o que é justo !
Já no castelo:
-O quê?Elas nos derrotaram?Nos humilharam na
frente do povo?Mas...mas isto é demais, Ariadne, isto é demais !Me recuso a acreditar !
-Por favor me perdoe, Majestade, me puna, eu sou
a responsável por meus homens !
-Claro que punirei, e punirei agora! Traga-me
minha chibata imediatamente !
-Sim, Majestade!
Ariadne dali a pouco voltou com um chicote, que
tinha pregos amarrados nas pontas múltiplas.
-Tire todas as suas roupas agora!
Seguindo as ordens reais, a General ficou nua.
-Ajoelhe-se perante mim !
Ariadne obedeceu.
E o chicote voou nas costas dela, e cada lambada
rasgava a pele e a carne e voava sangue.
A dor era lancinante, mas a General, com muito
esforço engolia os gritos e o choro e ficava calada.
A chibata atingia braços e pernas, costas e
nádegas, sem dó nem piedade.
O sangue espirrava sem parar e um respingo caiu
no rosto da soberana, que o lambeu e engoliu, e disse na cara de sua subalterna:
-Huum, delicioso !Que sangue doce você tem !
Toma!Toma esta ! E mais esta ! Sua incompetente !Verme rastejante !Porca imunda
!Cadela desavergonhada ! Toma, Prostitutazinha de cais de porto !Ahahahahahahahahah !
Com um olhar vidrado de mania, e gargalhando
histericamente, Marlene tinha enorme
prazer em constatar a dor de Ariadne, e continuou a castiga-la até a militar
finalmente gritar e chorar. Aí mesmo que a Rainha Baronesa se entusiasmou e
começou a bater com ainda mais força e a pele das costas de Ariadne já estava em
frangalhos, e o vestido da soberana estava todo manchado de sangue!
(Por continuar)
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