Lune
explicou o que ocorrera.
-Puxa,
mas que mulher ignorante !
-Põe
ignorante nisto ! Aí ela correu, chamou o segurança, e ele entrou no banheiro
feminino, me agarrou pelo braço e me empurrou violentamente para fora, onde
outro grandalhão também me pegou para o braço e me levaram até nossa mesa !
E
Lune mostrou as marcas vermelhas dos dedos dos seguranças nos braços dela.
-Que
absurdo !Você sabe que podemos processar o restaurante por causa disto, não
sabe?
-Sim,
Takeo-kun, mas não vale a pena perder tempo com isto, deixa para lá, vamos
esquecer. Eu me sinto humilhada, entende, estou tão mal...
E
Lune se agarrou ao braço do noivo.Estava prestes a chorar. Mais um trauma para
sua coleção !
-Calma,
amorzinho, fica assim não, já passou, já passou. Vamos lá no meu apartamento
para você se deitar e relaxar um pouco.
-Não
estou em condições psicológicas de fazer sexo agora, amor...
-Fique
tranquila, meu bem, não é para isto que estou te levando lá. É para você
relaxar, dormir, descansar, sem o stress de sua família. Tenho certeza que um
pouco de escuridão, sil~encio e paz vão te fazer muito bem !
-Ah,
Takeo-kun, você é mesmo um amor...obrigada !Eu realmente estou precisando muito
disto!
-E
eu não a conheço, anjinha?Eu sei do que você precisa agora.
Logo
estavam chegando no apartamento de Takeo, e não demorou adentraram lá.
Lune
foi direito para o quarto dele, que lhe deu uma máscara de dormir, a colocou
gentilmente na cama, a cobriu com a colcha com carinho, deu um beijo na testa
dela, acariciou-lhe o rosto e os cabelos e ele se retirou do quarto e apagou a
luz, não sem antes dizer:
-Qualquer
coisa, estou na sala, é só chamar Durma bem, coração !
Lune
mandou-lhe um beijo com a mão e lançou-lhe um olhar meigo e doce.
E adormeceu.
E
sonhou.
Sonhou
que percorria sozinha os prédios da universidade onde estudava, todos vazios, e
repentinamente ouviu uma voz em tom lamentoso:
-Lune-san
!Lune-saaaan ! Socorro
! Socorro ! Preciso de sua ajuda ! Socorro !
Lune,
assustada, reconheceu aquela voz: era Sakuya !
-Sakuya-san !
Sakuya-san?Onde você está?
-Socoooorrroooo
!Lune-san, me ajude, por favoooor…
Os
lamentos tinham um tom de desespero e angústia, e Lune via uma sombra enorme da
amiga que parecia vir das salas de aula, mas elas estavam vazias.
-Lune-saaan
!Socorroooo !Me ajude, por favor, por favor, Lune-saaaaaan !
Lune
ficou desesperada, e sentiu-se completamente perdida. De repente, não sentiu
mais seus pés tocarem no chão e dois fortes braços a segura-la dolorosamente
Eram
os seguranças do restaurante, que tinham um sorriso pervertido e perverso no
rosto e um olhar assustador, de maníacos!
-Nós
achamos você ! Nós vamos nos vingar de você ! Vamos estupra-la !
Disseram
os dois.
Os
olhos de Lune se arregalaram, lágrimas saíram de seus olhos , ao se ver
completamente indefesa e sozinha,
enquanto eles a deitavam em cima de uma fileira de várias carteiras e começaram
a arrancar violentamente suas roupas e tiraram as deles.
-Não
! Não ! Nãaaaaaaao ! Nãaaaaaaao !
Lune
gritava histéria e tentava se debater, mas eles eram fortes demais.
-Não,
Não, Nãaaaaaaaaaaaao !
Ela
em desespero total continuava critando enquanto eles riam na cara dela.
-Não,
Não, nãaaao, isto não !Parem ! Parem, parem por favor, pareeeem !Nãaaaao !
Lune
acordou sobressaltada, com olhos marejados e arregalados, coração disparado,
adrenalina a mil por hora.
Quando
deu por si, Takeo estava sentado na cama ao lado dela, que também estava
sentada.
-Takeo...kun...
E
Lune explodiu num choro consulso e desesperado, e Takeo a abraçou e acariciou
suas costas e cabelos.
-Calma,
amor, calam,a eu estou aqui com você para te proteger, calma...
Lune
continuou chorando por mais alguns minutos e levou certo tempo para se
recompor. E quando o fez, ela o olhou
nos olhos, se desvencilhou dos braços dele e disse:
-Takeo...kun...vo...você...você
... não vai...não vai me es...estu...estuprar...vai?
-Mas
claro que não, amor, jamais faria uma coisa destas, jamais, jamais mesmo ! Olha,
olha nos meus olhos de novo...
TTakeo
ensaiou seu olhar e sorriso mais meigos:
-Lune-san,
eu te amo !Eu sou teu namorado, teu noivo, quero ser teu marido, quero o seu
bem, quero ver você feliz, jamais te faria mal, e jamais farei. Pode confiar em
mim !
Só
então Lune sentiu um grande alívio e começou a se sentir um pouco mais segura,
já que ele transmitiu tanta confiança para ela.
-Eu
também te amo e quero ser a sua esposa, também quero o seu bem e te ver feliz. Eu
cnfio em você! Nunca me decepcione !Nunca, nunca !
-Eu
juro que nunca a decepcionarei, meu amor, pode ficar tranquila.
Foi
então que Lune criou coragem e contou seu sonho.
-Realmente
foi impressionante seu sonho, amor !
-Querido,
a Sakuya precisa da minha ajuda ! Eu...eu estou pressentindo isto ! Alguma
coisa me diz que ela está correndo perigo !
-Ela
está na prisão, fofinha...
-Lá
só tem bandida ! É perigoso !
-Mas
ela é fortíssima, consegue se defender muto bem...
-Ai,
você não acredita em mim, não é, Takeo-kun?Deve estar achando que enlouqueci...
Havia
desespero nos olhos de Lune.
-Acredito
sim, amor. Se você está pressentindo que ela corre perigo, então vamos agora
mesmo salvá-la !Se arrume,vamos na sua casa, eplicaremos que vamos viajar
brevemente para Sakura City, você pega suas coisas e vamos nomeu carro, pegar
estrada até lá !
-Muito
obrigada, anjo, você é um amor !
Havendo
visto que Lune estava traumatizada, Takeo saiu do quarto para ela se arrumar.
Enquanto
isto, ele pegou a espada dele, tirou alguma comida da dispensa, colocou numa
sacola e pegou as chaves do carro e do apartamento.
Logo
Lune saía do quarto, e eles foram para a casa dela.Lá, ela pegou a espada dela,
algumas roupas, colocou numa mala, se despediu dos pais e foram.
Era
a noite quando chegaram em Sakura City, e foram para a delegacia onde ela
estivera presa.
Lá
o delegado explicou que ela fora transferida para um presídio próximo, e
ensinou o caminho.
(Por continuar)
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