quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Episódio 70-Sensibilidade de Viver:Interlúdio ETP



Lune explicou o que ocorrera.
-Puxa, mas que mulher ignorante !
-Põe ignorante nisto ! Aí ela correu, chamou o segurança, e ele entrou no banheiro feminino, me agarrou pelo braço e me empurrou violentamente para fora, onde outro grandalhão também me pegou para o braço e me levaram até nossa mesa !
E Lune mostrou as marcas vermelhas dos dedos dos seguranças nos braços dela.
-Que absurdo !Você sabe que podemos processar o restaurante por causa disto, não sabe?
-Sim, Takeo-kun, mas não vale a pena perder tempo com isto, deixa para lá, vamos esquecer. Eu me sinto humilhada, entende, estou tão mal...
E Lune se agarrou ao braço do noivo.Estava prestes a chorar. Mais um trauma para sua coleção !
-Calma, amorzinho, fica assim não, já passou, já passou. Vamos lá no meu apartamento para você se deitar e relaxar um pouco.
-Não estou em condições psicológicas de fazer sexo agora, amor...
-Fique tranquila, meu bem, não é para isto que estou te levando lá. É para você relaxar, dormir, descansar, sem o stress de sua família. Tenho certeza que um pouco de escuridão, sil~encio e paz vão te fazer muito bem !
-Ah, Takeo-kun, você é mesmo um amor...obrigada !Eu realmente estou precisando muito disto!
-E eu não a conheço, anjinha?Eu sei do que você precisa agora.
Logo estavam chegando no apartamento de Takeo, e não demorou adentraram lá.
Lune foi direito para o quarto dele, que lhe deu uma máscara de dormir, a colocou gentilmente na cama, a cobriu com a colcha com carinho, deu um beijo na testa dela, acariciou-lhe o rosto e os cabelos e ele se retirou do quarto e apagou a luz, não sem antes dizer:
-Qualquer coisa, estou na sala, é só chamar Durma bem, coração !
Lune mandou-lhe um beijo com a mão e lançou-lhe um olhar meigo e doce.
 E adormeceu.
E sonhou.
Sonhou que percorria sozinha os prédios da universidade onde estudava, todos vazios, e repentinamente ouviu uma voz em tom lamentoso:
-Lune-san !Lune-saaaan ! Socorro ! Socorro ! Preciso de sua ajuda ! Socorro !
Lune, assustada, reconheceu aquela voz: era Sakuya !
-Sakuya-san ! Sakuya-san?Onde você está?
-Socoooorrroooo !Lune-san, me ajude, por favoooor…
Os lamentos tinham um tom de desespero e angústia, e Lune via uma sombra enorme da amiga que parecia vir das salas de aula, mas elas estavam vazias.
-Lune-saaan !Socorroooo !Me ajude, por favor, por favor, Lune-saaaaaan !
Lune ficou desesperada, e sentiu-se completamente perdida. De repente, não sentiu mais seus pés tocarem no chão e dois fortes braços a segura-la dolorosamente
Eram os seguranças do restaurante, que tinham um sorriso pervertido e perverso no rosto e um olhar assustador, de maníacos!
-Nós achamos você ! Nós vamos nos vingar de você ! Vamos estupra-la !
Disseram os dois.
Os olhos de Lune se arregalaram, lágrimas saíram de seus olhos , ao se ver completamente indefesa e  sozinha, enquanto eles a deitavam em cima de uma fileira de várias carteiras e começaram a arrancar violentamente suas roupas e tiraram as deles.
-Não ! Não ! Nãaaaaaaao ! Nãaaaaaaao !
Lune gritava histéria e tentava se debater, mas eles eram fortes demais.
-Não, Não, Nãaaaaaaaaaaaao !
Ela em desespero total continuava critando enquanto eles riam na cara dela.
-Não, Não, nãaaao, isto não !Parem ! Parem, parem por favor, pareeeem !Nãaaaao !
Lune acordou sobressaltada, com olhos marejados e arregalados, coração disparado, adrenalina a mil por hora.
Quando deu por si, Takeo estava sentado na cama ao lado dela, que também estava sentada.
-Takeo...kun...
E Lune explodiu num choro consulso e desesperado, e Takeo a abraçou e acariciou suas costas e cabelos.
-Calma, amor, calam,a eu estou aqui com você para te proteger, calma...
Lune continuou chorando por mais alguns minutos e levou certo tempo para se recompor.  E quando o fez, ela o olhou nos olhos, se desvencilhou dos braços dele e disse:
-Takeo...kun...vo...você...você ... não vai...não vai me es...estu...estuprar...vai?
-Mas claro que não, amor, jamais faria uma coisa destas, jamais, jamais mesmo ! Olha, olha nos meus olhos de novo...
TTakeo ensaiou seu olhar e sorriso mais meigos:
-Lune-san, eu te amo !Eu sou teu namorado, teu noivo, quero ser teu marido, quero o seu bem, quero ver você feliz, jamais te faria mal, e jamais farei. Pode confiar em mim !
Só então Lune sentiu um grande alívio e começou a se sentir um pouco mais segura, já que ele transmitiu tanta confiança para ela.
-Eu também te amo e quero ser a sua esposa, também quero o seu bem e te ver feliz. Eu cnfio em você! Nunca me decepcione !Nunca, nunca !
-Eu juro que nunca a decepcionarei, meu amor, pode ficar tranquila.
Foi então que Lune criou coragem e contou seu sonho.
-Realmente foi impressionante seu sonho, amor !
-Querido, a Sakuya precisa da minha ajuda ! Eu...eu estou pressentindo isto ! Alguma coisa me diz que ela está correndo perigo !
-Ela está na prisão, fofinha...
-Lá só tem bandida ! É perigoso !
-Mas ela é fortíssima, consegue se defender muto bem...
-Ai, você não acredita em mim, não é, Takeo-kun?Deve estar achando que enlouqueci...
Havia desespero nos olhos de Lune.
-Acredito sim, amor. Se você está pressentindo que ela corre perigo, então vamos agora mesmo salvá-la !Se arrume,vamos na sua casa, eplicaremos que vamos viajar brevemente para Sakura City, você pega suas coisas e vamos nomeu carro, pegar estrada até lá !
-Muito obrigada, anjo, você é um amor !
Havendo visto que Lune estava traumatizada, Takeo saiu do quarto para ela se arrumar.
Enquanto isto, ele pegou a espada dele, tirou alguma comida da dispensa, colocou numa sacola e pegou as chaves do carro e do apartamento.
Logo Lune saía do quarto, e eles foram para a casa dela.Lá, ela pegou a espada dela, algumas roupas, colocou numa mala, se despediu dos pais e foram.
Era a noite quando chegaram em Sakura City, e foram para a delegacia onde ela estivera presa.
Lá o delegado explicou que ela fora transferida para um presídio próximo, e ensinou o caminho.

(Por continuar)

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