quarta-feira, 13 de junho de 2018

Episódio 22- Sensibilidade de Viver:Gestação



Distraída, porém, Lune nem percebeu o olhar do rapaz para ela.
Ela então saiu da classe, e Mikasa continuou mostrando a Universidade para ela.
Por fim, tudo o que precisava ser visto foi mostrado, ela recebeu seu crachá, e Mikasa lhe deu as últimas informações:
-Senhorita Lune, preste atenção: aqui é uma universidade respeitável e tradicional, honrada. Portanto, exigimos certa indumentária para trabalhar aqui: saias até os joelhos, tipo executiva, de cores escuras, blusa de mangas compridas, sem decotes, branca ou escura combinando tom sobre tom, de tecido espesso, sem transparências. Sapatos fechados escuros de salto baixo. Tailleurs são permitidos, desde que discretos,e de cores escuras.Gravata feminina, só acompanhada de Tailleur, mas não é obrigatória, tem de ser estreita e escura também, tudo combinando. Meias brancas ou escuras quase até os joelhos. Calças compridas somente do tipo social, folgadas, escuras e usando ou um tailleur mais comprido ou uma blusa mais comprida por cima da calça de modo a esconder o traseiro.
-Sim, senhora, procurarei me vestir de acordo com as regras!
-Excelente! Lembre-se: nada de calças jeans, minissaias ou shorts, certo?
-Certo, senhora !
-Muito bem, agora, com licença, tenho muito a fazer!
Liberada, Lune foi para o carro.
E já dentro dele, pensativa, lembrou-se de que tinha poucas roupas que combinavam com as exigências da Universidade. Então, resolveu ir a um shopping comprar novas roupas.
Ganhou as ruas e foi ao shopping mais próximo.
Ela sinceramente não gostava muito destas roupas caretas e discretas, de cores escuras, mas não tinha jeito.
Tomou primeiro um lanche em um restaurante fast food na praça de alimentação, depois foi comprar as roupas.
Adquiriu três calças, quatro tailleurs, cinco camisas de manga comprida e quatro saias executivas, além de cinco pares de meias e cinco pares de sapatos, tudo no cartão de crédito.
Depois voltou para o carro. Agora já estava quase escurecendo, e Takeo não demoraria muito a chegar, se é que já não chegara.
Ela lembrou do jantar! Não , não ia dar tempo de novo de cozinhar nada, e teria de trazer comida de fora de novo. Passou em um restaurante de lámen, e levou dois macarrões para viagem, e voltou enfim para casa, esbaforida.
Porém, ao chegar na garagem, o carro de Takeo já estava lá...
-Iiiih, ele já chegou...vou levar bronca !
Disse Lune para si mesma, e pegou o elevador correndo.
Mal ela entrou no apartamento, ouviu:
-Oi, amor, que bom que você chegou! Como foi lá na Universidade?
-Foi tudo bem, querido!
E cumprimentou o marido com um selinho.
-Huum, vejo que trouxe comida...
-Desculpe,tive de comprar roupas para o trabalho, acabei demorando demais...vamos ter de comer comida de fora de novo...
-Imagine, querida, sem problemas, o cheirinho está muito bom !
-É macarrão lámen ! De porco com molho shoyu para mim, e de peixe com molho temaki para você !
-Excelente, amor, vamos jantar então, pode deixar que eu coloco a mesa !
-Oh, Takeo-kun, você é tão prestativo !
Colocaram tudo na mesa, se sentaram e jantaram.
  Foram a seus computadores após o jantar e foram dormir.
Lune foi a última a se trocar e colocar a camisola.
Ela se deitou na cama, do lado de sempre, o esquerdo, e se ajeitou debaixo das cobertas.
Não demorou, Takeo a abraçou por trás, tencionando dormir de conchinha.
Lune estava pensativa. Ela não estava acostumada a dormir acompanhada, todos os dias, muito menos a ter um homem a abraçando por trás durante o sono.
-Querido...
-Sim, meu amor?
-Pode me abraçar, mas ...não encoxe no meu traseiro, por favor. Nem toque em meus seios.Hoje quero apenas dormir...
-Sem problemas, fofa...
-Desculpe, eu sei que você deve ter ficado meio frustrado, mas...eu me acostumei a dormir quase todas as noites sozinha, ainda estranho alguém me tocando a noite inteira, abraçada, parece que fico presa, sem liberdade de movimentos, entende?
-Imagine, anjo, não precisa pedir desculpas, eu a respeitarei, como a tenho respeitado sempre.Eu é que te peço desculpas por ter te abraçado...
-Não, querido, não, por favor entenda, não é uma proibição, apenas preciso me adaptar, me acostumar, leva tempo, entende? Apenas acho que não precisa ser de conchinha toda noite...
-Entendi, querida.Você terá seu tempo, claro, o tempo que for preciso.Eu na verdade estava, para ser sincero, achando que era minha obrigação abraça-la e ficar de conchinha com você , pois senão eu correria o risco de você se sentir rejeitada por mim...eu normalmente durmo me revirando de um lado para o outro , trocando de lado a noite toda...
-Eu também tenho este costume ! Então, meu querido marido, vamos combinar o seguinte: vamos dormir, no comum das noites, como dormiríamos se estivéssemos cada um na sua casa, com liberdade, apenas dividindo a cama, e quando quisermos, de comum acordo, dormiremos de conchinha, está certo?
-E a conchinha não precisa necessariamente durar a noite toda, também, combinado?Quando quisermos desfazer a conchinha, a gente desfaz, sem precisar pedir, sem obrigações !
-Que bom que você me entende tão bem, Takeo-kun !Combinado! Então vamos de conchinha por enquanto, mas procure não roncar no meu ouvido, ok?
-Ok, amor, boa noite, durma bem e até amanhã !
-Você também,meu querido !

(Por Continuar)

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