terça-feira, 13 de junho de 2017

Episódio 106-Admirer Voyages !




-Devo dizer que fui muito bem atendida pela Amber, Dina, ela é mesmo uma gracinha !
-Aham...bom, ela já tinha te adiantado que pensamos na possibilidade do envio da nossa Engenheira Chefe ir aí para ajuda-las a conseguir mais velocidade, para que possam nos acompanhar...
-Sim, é verdade, Dina, ela já tinha me falado disto e achei uma idéia maravilhosa!
-Muito bom ! Então irei mandar minha Engenheira Chefe Isolda para a nave de vocês para a consultoria técnica, pode ser?
-Claro, Dina, quando quiser !
Dina olhou para o lado esquerdo e viu Isolda já encarapitada na cadeira em frente ao console da Engenharia, no fundo da Ponte.
-Maravilha, a Isolda já chegou, então irei manda-la agora para a nave de vocês, peça por favor para a Engenheira Chefe de vocês a receber na sala de teletransporte !
-Pode deixar comigo, Dina!
-Excelente, Janessey desligando !
E a ligação foi cortada.
- Isolda, você ouviu tudo?
-Sim, Capitã, e a Imediata já me explicou o trabalho que tenho a fazer. Peço a sua licença para ir ‘a sala de Teletransporte!
-Permissão concedida, dispensada ! Stephanie, envie as coordenadas da Exploiter para  a Francesca agora, por favor !
-Sim, senhora!
Já na Exploiter:
-Alessandra, peça para a Rita ir agora para a sala de Teletransporte !
-Sim, Capitã !
-Cecília, vá para lá também, seria bom a Isolda chegar aqui e ser recebida por alguém ainda mais graduada!Vá me representando, por favor !
-Pode contar comigo, Capitã, estou indo para lá agora !
Cecília tomou o elevador e foi direto para a Sala de Teletransporte, e lá encontrou com Rita já aguardando por ela.
Foi o tempo certinho, pois logo a nuvem de matizes luminosos apareceu no teletransporte, e Isolda apareceu.
-Oficial Engenheira Chefe da KSS Admirer se apresentando !
-Imediata Cecília Bright da KSS Exploiter se apresentando!Sejas benvinda, senhorita Isolda !
-Oficial Engenheira Chefe  Rita Cosworth da KSS Exploiter se apresentando  e prestando nossas boas vindas !
-Muito obrigada, Imediata !Muito obrigada, Senhorita Rita. Peço humildemente para irmos direto ao assunto e por favor me conduzirem ‘a Engenharia de vocês!
-Claro, senhorita Isolda, por favor fique ‘a vontade, vou voltar para a Ponte agora, se me dão licença. Rita, por favor conduza a senhorita Isolda para a nossa Engenharia !
-Com prazer, Imediata !Senhorita Isolda, por aqui, por favor !
Isolda foi seguindo Rita pelos corredores da nave e pegaram o elevador para dois decks abaixo. Depois de mais alguns corredores, chegaram na Engenharia da nave.Este setor era menor e pouco menos sofisticado do que o equivalente da Admirer, mas Isolda trazia consigo uma maleta com um computador portátil, onde dispunha de todos os recursos e programas necessários.
Ela não era de falar muito, ao contrário de Rita, que falava pelos cotovelos, o que deixava a colega irritada.
Logo Rita foi ficando impressionada com a destreza e domínio técnico de Isolda, que não fazia o menor esforço para ser didática. Numa atitude que Rita considerou arrogante e pedante, Isolda já pressupunha que Rita tivesse conhecimento técnico para saber de tudo o que dizia, mas, muita coisa era tão avançada e complexa que para Rita era novidade absoluta, e então vinham os pedidos para que se explicasse de novo.
E Isolda era o tipo da mulher que detestava ser interrompida em seu raciocínio e detestava mais ainda ter de explicar tudo de novo.
Rita assim sofria para tentar aprender e pegar tudo, a massa de informações era gigantesca, e a velocidade com que Isolda entrava dados no computador da Engenharia a deixou de queixo caído !
O mais incrível: Isolda não parava para comer, ir ao banheiro, fazer lanchinhos, nada.Nem muito menos interrompia para fofocar ou para papo furado, era direta ao assunto, mão na massa e uma vez que começava, não parava mais até terminar, e seu apego aos detalhes e ao perfeccionismo era deveras impressionante !
Finalmente, Isolda parou com os procedimentos no console de controle geral e disse:
-Com esta nova programação e reparos, já dobrei a velocidade máxima da nave. Porém, como ela é derivada de fragata, a capacidade do Gerador De Vrott é mais elástica e fácil de programar que a da minha, que é derivada de cruzador médio, um tipo de nave que você sabe, é mais lento.Então vou explorar um pouco mais os limites desta nave.
E Isolda voltou a digitar linhas de programação e comandos super complexos. Cinco minutos depois, ela disse:
-Pronto, agora o limite máximo da nave passou para ZARP 333.000, e, em situação crítica, ZARP 996.000 por um minuto, no máximo.Meu trabalho está concluído. Vou voltar para minha nave. 

(Por continuar)

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