A reação ao acontecido gerou reações muito
diferentes em Dina e em Sasha:
Dina estava
claramente traumatizada, amparada por Amber, chorando convulsamente.Já Sasha
estava calada, mas no fundo, satisfeita por o caso de Terry Jr. ter tido o
desfecho que ela sempre quis.Para ela, era como se as crianças abusadas por
Júnior tivessem sido vingadas e a justiça tivesse sido feita.
Já Dina visa a coisa
pela ótica mais maternal, de enxergar Júnior como uma criança que se desviou
para um mau caminho, mas que poderia ter sido corrigida, tratada. E ela se
sentia profundamente culpada por ter dado a ordem de execução, ela não queria
ter de ordenar a morte de ninguém, e ela
mesma jamais teria coragem de apertar o gatilho , por mais criminoso que fosse
o garoto, por que, ao ver dela, era só uma criança...
Dina quis passar o
comando direto para Amber, mas sua Imediata não estava também em condições
psicológicas para comandar nada, então ela passou o comando direto para Wendy,
a terceira oficial mais graduada da nave, e foi para seu alojamento, onde se
deitou sozinha em sua cama e foi dormir e descansar.
Foi então que Dina
teve um sonho daqueles:
Sonhou que Terry Jr.
chamava por ela e ela o abraçou enquanto ele chorava, e ela chorava também.
Repentinamente, seu
uniforme desapareceu, e ela estava nua em pêlo na frente dele, e ele estava visivelmente
excitado sexualmente, e a visão dele assim a excitou também, embora ela se
recusasse a aceitar que tinha desejo sexual por ele.
Súbitamente,as mãos
dele desceram para as nádegas dela, e o rosto dele se aninhou entre seus seios,
e ela tentou se desvencilhar, mas não conseguia.
Oras, ela pensava,
como, se ele era apenas um menino e ela como adulta deveria ser muscularmente
mais forte do que ele?
O garoto parecia ter
uma força sobre humana e a empurrou e ela caiu de costas numa cama, de ventre
para cima e ele agilmente saltou para cima dela, e ela começou a gritar;
-Não !Nãaaao !Pára !
Pára ! Nãaaaaaaao !
Mas suas contorçoes
e esperneamentos e gritos de nada adiantaram e o garoto implacável abriu suas pernas , que resistiam com tanta
força que Dina sentiu os ligamentos das pernas se romperem, numa dor
insuportável, e então, logo depois, num vai e vem frenético, sentiu ele inteiro
dentro dela coitando-a com histeria, e gargalhando, e ela gritando de terror e
desespero, e ao mesmo tempo se culpando por sentir prazer sexual naquele
estupro medonho,e, para sua agonia, ele continuava e gontinuava, até ela sentir
a invasão de um líquido quente e espesso em seu útero, grudando dentro dela
como cola-e ele só gargalhando e depois a beijou na boca calando seus gritos e
mordendo sua língua, mais parecia um animal predador devorando-a !
Ela continuava
esperneando e se debatendo em exaspero, até que ele saiu de dentro dela e lhe
disse:
-Agora você está
grávida de mim !Eu vou renascer de dentro de você !Ahahahahahaha!
-Nãaaaaaaaao !Isto
nãaaaaaaaaaaao !
Ela respondeu,
envergonhada, enquanto ele ainda nu, se desvencilhava dela e lhe dava as costas
e se afastava contra um fundo escuro, e depois ouviu-se tiros de laser, e todo
o ambiente ficou tomado de sangue queimado.
Ela ficou ajoelhada
na cama, e viu o sangue dele nas mãos dela, e nos braços, nos seios, no seu
sexo, nas pernas, no umbigo, costelas, ela estava coberta de sangue dele !
-Nãaaaaao !Isto não
pode estar aconteceeeeendoooo !
Ela gritou, em
desespero, e então acordou.
Ela estava lívida e
tremia da cabeça aos pés, com o rosto rubro de vergonha.Aquilo parecia tão real
!
Mas nunca tinha
acontecido na realidade, ela nunca teve contato com ele, muito menos sexual e a
nível consciente, não sentia o menor desejo por ele.
Então por que um
sonho tão constrangedor e desesperado?
Foi então que
começou a se sentir estranha, um desconforto abdominal esquisito, um pouco de
tontura e náuseas, e seus olhos lacrimejavam sem parar.
Ela usou o
comunicador de seu uniforme e pediu para Stephanie avisar a Dra. Nádia ir busca-la
com enfermeira em seus aposentos.
Não demorou e logo a
Oficial Médica Chefe da nave chegou lá, com duas enfermeiras r a porta do quarto da Capitã foi aberta.
-O que foi,
Capitã/Não está se sentindo bem?
-Doutora, eu...eu
estou estranha...acho...acho que estou grávida !
-Grávida?Grávida de
quem, se aqui na nave só tem mulheres?Até onde eu saiba, não temos nenhuma hermafrodita
na nave...
-Do menino que matei
hoje...o Terry Jr !
-A senhora transou
com ele, Capitã?
-Não...
-Então?Como?
-Podemos conversar
um pouquinho a sós antes de irmos para a enfermaria?
-Claro !Saiam um
pouco, meninas, por favor !
As enfermeiras
obedeceram.
Foi quando Dina
contou seu sonho.
-Bom, eu já estou
desconfiada de alguma coisa, e vou te levar na enfermaria para te medicar e te
examinar, mas depois que sair de lá, é melhor você se consultar com a psicóloga
da nave !
-Sim, Doutora...
Nádia ajudou Dina a
se levantar e chamou as enferemeiras, que apoiaram sua capitã até chegarem na
Enfermaria, e a colocaram no leito de exames.
(Por continuar)
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