-Coitada dela...
-Coitada de mim, Capitã, e coitada da Isolda
também, com este assédio todo...
-Poxa, mas a Sasha amam mesmo a Isolda...se
tivesse um jeito de convencer a Isolda...
-A Isolda não é obrigada a aceitar o amor da
Isolda, ela tem o direito de recusar, Dóris.
-Pois é, mas pelo menos podia ser mais sensível,
não é, Monique, recusar com delicadeza...
-Como se a outra só assedia?Aliás, você alguma
vez na vida já viu a Isolda ser sensível e delicada, Dóris?
-Bom, a conversa está boa, mas está na hora de
irmos para a Ponte !Vamos indo, meninas?
-Sim, Capitã !
As três se levantaram e foram junto com Dina para
o elevador.
Quando chegaram na Ponte, Irisa ainda estava na poltrona
da Capitã .
-Ai, ai, Irisa, acho que vou me sentar no seu
colo hoje, viu?
-Eu sou apenas um programa de computador na forma
de projeção holográfica tridimensional, Capitã, não sou material, nem concreta !
-Mas é real !Como foi a situação durante a noite,
Irisa?E como está agora?
-A nave mostro saiu da posição vertical e depois
voltou a ficar nesta mesma posição, depois realizando outro salto, por vinte e
três vezes durante a noite, Capitã. No momento, ela está a seiscentos e
cinquenta anos luz de nós !
-Está se aproximando na nossa direção, Irisa?
-Sim, Capitã.
-Muito bem, pode ir, vá descansar, então.
-Eu sou uma programação de computador, Capitã, eu
não me canso.
-De qualquer forma você não é mais necessária
aqui no momento, volte para o terminal de meu escritório !
-Sim, Capitã !
-Espevitada !Muito espertinha para o meu gosto !
Disse Dina, com uma risadinha.
-Sem dúvidas, Capitã...
-Que bom, Amber !
-Capitã, devemos manter nosso curso?
-Sim,Monique.
-Devo comunicar o Quartel General da R-KASF das
novas informações sobre a nave monstro, Capitã?
- Sim, Stephanie, por favor!
-Não seria melhor convocarmos uma força tarefa
para cercar e combater a nave monstro, Capitã?
-Acho que ainda é cedo, ela ainda não nos ameaça.
Quero estuda-la mais primeiro, Amber !
-Capitã,os sensores acabaram de captar mais uma
nave monstro !
-Uma segunda, Wendy? Onde?
-A dez anos luz de distância, á esquerda e acima
de nós.
-Só dez?
-Espere, por favor, Capitã, chegando novas
informações...é, ela está morta, senhora, é só uma concha vazia...um casco, ou
esqueleto, sei lá...
-Opa, excelente oportunidade de estudarmos estas
coisas !Monique , trace o curso para a segunda coisa !
-Sim, senhora, Capitã !
-Velocidade Zarp 1, Dóris !
-Sim, senhora !
Em poucos segundos já estavam lá.
O casco era grande, mas menor do que o que
perseguiam : qulômetro de comprimento,
por cem metros de diâmetro máximo.
A nave deu uma volta em volta da casca.
-Laçar drone de iluminação dentro do casco !
Frida, a artilheira, lançou o drone, clicando no
botão correspondente.
E o casco foi iluminado por dentro, e os sensores
da nave escannearam o casco em detalhe. Amostras do casco foram retiradas com sondas robôs e
teletransportados para bordo.
Wendy, Isolda e Lola olhavam os dados no painel
de sensores, analisando os relatórios e as fotos em alta resolução.
-Nem sinal de estruturas internas, motores,
mecanismos, sistemas, Capitã ! Definitivamente não me parece uma artefato de
engenharia!
Disse Isolda.
(Por continuar)
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