terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Episódio 176-Sensibilidade de Viver:Interlúdio ETP




No dia seguinte, Lune e Takeo saíam logo após o lauto, mas triste , café da manhã, e foram levados em um  pequeno helicóptero MBB para o aeroporto de Osaka, onde o carro de Takeo os esperava.
Colocaram as malas no carro e foram direto para a casa de Lune, onde Takeo a deixou e se despediu dela.
Era o último dia de férias, enfim, e no dia seguinte, Lune teria de voltar para Sakura City,
Ela quis aproveitar este último dia para apreciar mais a companhia de seus pais, e também, para visitar e conhecer a nova moradia de Ruri,e se despedir dela antes de voltar.
Após o almoço, Lune pegou seu carro e chegou no prédio da irmã, porém, ela não tinha chegado ainda.
Ela resolveu mandar mensagem para o celular de Ruri, quando viu um belo Suzuki SX4 vermelho, novinho- era Ruri chegando !
-Oi, onee-san, boa tarde !Vá subindo, que só vou colocar o carro na garagem e a gente já conversa !
Ruri fez um sinal para o porteiro permitir a entrada de Lune, e o portão da entrada social para pedestres se abriu.
Lune então foi ao elevador e seguiu para o vigésimo-segundo andar.
Lá quem abriu a porta foi Soichiro, marido de Ruri, todo sorridente :
-Por favor entre, Lune-san, é uma honra para nós receb~e-la em nossa casa !
E cumprimentou a cunhada com o tradicional cumprimento japonês, abaixando o torço e depois fazendo um gesto para ela entrar.
Lune o cumprimentou da mesma maneira, agradeceu e entrou.
O apartamento tinha dois quartos, mas apenas trinta metros quadrados, portanto, era bem pequeno.
Lune se sentou no sofá, tomando cuidado para que sua calcinha não ficasse ‘a vista dele por causa de sua saia curta bege, e ajeitou a blusa, fechando o pequeno decote, pois não queria que aparecesse nada de seus seios, e tudo isto mesmo sabendo que Soichiro já conhecera o corpo nu dela e já fizera amor com ela no passado, no tempo em que namoraram, anos atrás.
Mas nem precisava, Soichiro, com sua característica timidez, evitava olhar para o corpo dela a todo custo.
Logo Ruri chegou, e o clima ficou enfim mais leve e ameno.
Soichiro, percebendo que as duas queriam ter uma conversa feminina ‘a vontade, se recolheu em seu quarto, ficando no computador.
Agora, mais aliviadas, sem homem para atrapalhar, as duas irmãs contaram suas últimas novidades,colocando uma a par da outra.
-Então, Ruri-nee-san, eu me senti horrível na casa de Hayao-sama...o Otaru-nii-san...ai, quanta vergonha tenho em lhe confessar..ele tem desejo por mim e tentou me agarrar lá !
-Lune-nee-san, pois eu te confesso que isto não me surpreende!Vou lhe contar um segredo, aproxime sua orelha aqui, por favor...
Ruri cochichou, rubra de vergonha, no ouvido de Lune:
-O Onii-chan também já deu muito em cima de mim ! E uma vez me agarrou, apertou meus seios, colocou a mão dentro do meu sexo, e me levou para a cama dele e transou comigo! Eu chorava, por que não queria, mas ele ameaçava me bater, e, quando ele viu que não conseguia me levar ao orgasmo, ele ficou furioso e me bateu, me bateu muito, depois me amarrou na cama e fez sexo anal comigo, e ai, como doeu..ele me arrombou, completamente e depois me soltou e me deixou jogada na cama  banhada em sêmem...uma coisa horrível, só não engravidei  por que estava usando a pílula, mas nunca mais esqueci, nunca o perdoei, e nossos pais nem sabem...foi num dia em que viajaram...nunca tive coragem de contar para a mamãe...
-Que coisa horrorosa, onee-san...onii-san é um monstro!Um dia ainda quero  puni-lo...a mim, meu corpo ele não terá nunca !Nunca !
As duas se abraçaram, de olhos marejados.
Elas continuaram a conversar, e depois Lune foi ver  sua nova sobrinha, e, como sempre, esta novamente a rejeitou.
Mas ela nem foi tão perturbada por isto, por que tinha outras preocupações na cabeça.
Depois voltou para casa, e , numa atitude rara, fez algo que nunca costumava fazer: passou o resto do dia e da noite sentada no sofá da sala assistindo televisão com seus pais, até que estes fossem dormir, só interrempendo para jantar com eles.
Por fim foi dormir pensativa e demorou a pegar no sono.
Quando o dia seguinte amanheceu, ela acordou meio grogue após uma noite mal dormida, toda despenteada e com olheiras profundas.
Para piorar seu humor, estava novamente menstruada, algo que detestava.
Ela tomou um banho, vestiu uma calcinha marrom  já com absorvente colocado nela, sem decote algum, quase um shorts, e um sutiã marrom e confortável. Para variar, resolveu colocar uma calça jeans e uma camiseta polo vermelha, e um casaquinho leve de camurça por cima.Um sapatinho leve e confortável e meias idem completaram o look. Ela se penteou, escovou os dentes e foi tomar o café da manhã.
Tinha acordado muito cedo, e Momiji ainda preparava o desjejum, e , para a surpresa dela, Lune se ofereceu para ajuda-la.
Café da manhã tomado, Lune foi uma última vez ao banheiro, depois lavou as mãos e se perfumou e maquiou levemente, e tratou de fazer as malas.
Porém, Momiji não se fez de rogada, e apareceu para ajuda-la.
Malas prontas, as levou para seu carro, se despediu de seus pais, e entrou na sua Mercedes Classe B, e ligou o motor, saiu da casa, e tomou o rumo da estrada.
Ela não sabia, mas haviam surpresas a aguardá-la em Sakura City- e não seriam das mais agradáveis!
Alheia a tudo isto, Lune seguia dirigindo pela rodovia, pensativa, refletindo sobre sua vida e sobre o seu futuro...

(Por Continuar)

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