-Sim, senhora !
-Ei, você não pode me deixar incomunicável e...
-Stephanie, abra um canal para com a Sasha, agora
!E vc, espiãzinha de meia tigela, já te mandei calar a boca, nem um pio, ou
apanha!
-Canal aberto, Capitã!
-Sasha, venha para a Ponte imediatamente !Urgente
!
-Sim, capitã !
Dina soltou Pauline, que tentou se levantar e ir
até o posto de Stephanie, quando levou uma tremenda cotovelada no nariz.
-Fica quietinha aí até a Saha chegar, ordinária!
Logo a Chefe da Segurança chegou.
-Sasha, prenda Pauline Powers numa das celas da
nave imediatamente, pelo período de vinte e quatro horas, por tentativa de
motim ! É uma ordem expressa, sob minha inteira responsabilidade !
Sasha arregalou os olhos: Motim era uma acusação
gravíssima, e a colocava numa situação delicadíssima prender uma agente tão
graduada. Porém, as regras da R-KASF eram claras, ordens expressas de uma
capitã não podem ser desobedecidas de forma alguma.
Sasha colocou as alguemas laser nos pulsos da
espiã e deu voz de prisão a ela.
Ambas entraram no elevador, junto com mais duas
guardas, que faziam a escolta.
Desceram até o deck quatro, onde ficava o
departamento de segurança da nave.
Lá entraram na sala da recepção, onde ficava a
secretária de Sasha, Andrea, edepois passaram pelo escritório de Sasha, e
finalmente vinha uma ala fechada, que se abriu para ela, com quatro grandes
celas.
Estas não tinham grades, mas um plástico
transparente extremamente forte, com uma camada de escudo defletor externa,
igualmente invisível.O plático se levantou inteiro e a carcereira, Ísis colocou
a prisioneira para dentro, enquanto Sasha e suas guardas apontavam suas pistolas laser para ela.
O plástico se fechou e trancou, e a ventilação
começou a entrar pelos dutos e se renovar na cela, que continha uma larga e
confortável cama, um criado mudo, um banheiro, dois pequenos sofás fixos e uma
mesinha de centro fixa, além de um guarda roupas. Aliás, as roupas dela foram
teletransportadas para o armário.
-Agora fique aí quietinha e por favor não nos dê
trabalho. Ísis, pode acionar o isolamento acústico, por favor, e olho nela !
-Sim, Chefe !
Na frente do escritório de Sasha, ficava a sala
das guardas, e ela as cumprimentou e voltou para sua mesa , em seu escritório.
Ísis se sentou numa cadeira no corredor entre as
celas e montou guarda.
Pauline estava revoltada. Estava incomunicável
com o mundo exterior, em uma cela de trinta e seis metros quadrados, sem ter
absolutamente nada o que fazer.
Inconformada, se deitou na cama e colocou-se a
chorar.
Já na Ponte de comando, três andares acima, as
demais tripulantes aplaudiram sua capitã.
-Muito bom, senhora, a senhora deu uma lição
naquela arrogante !
-Obrigada, gente. Amber, assuma, vou na
enferemaria. Meu busto está dolorido de novo e não aguento mais, não dá mais
para segurar !
-Vai lá, Capitã, fique tranquila, eu tomo conta
das coisas aqui.
E lá se foi Dina. Não demorou, estava chegando na
enfermaria novamente.
-Whoa, que bons ventos a trazem aqui de novo,
Capitã?
-Meus seios de novo, doutora !
E Dina explicou o acontecido entre ela e o
Almirante Pulitzer.
-Mas que ordinário !Onde já se viu fazer uma
coisa destas ! Deixa eu ver !
Dina abriu seu uniforme até a altura do umbigo.
-Uh, caramba, estão roxo, os hematomas estão
feios desta vez !Deite-se neste leito, eu vou dar um jeito nisto já!
(Por continuar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário