segunda-feira, 6 de março de 2017

Poesia: O Amanhecer das Estrelas de Poeira



O Amanhecer das Estrelas de Poeira


E eis que das trevas,
Aos poucos se fez a Luz,
A iluminar os grãos,
Em profusão,
Que flutuavam em suspensão,

Devagarzinho,
Foram brilhando com carinho,
Aquela pequenina íris iluminando,
Que tão atentamente os contemplava,

Eis que os grãos,
Acima dela pairavam,
Tal como miríades de casais bailavam,
E aquela íris com deleite os observava,

Aos poucos,
Devagarinho,
‘A luz tênue e delicada,
Os iluminava,
Qual estrelas eles brilhavam,
‘A aquelas pequenas íris encantavam,

Aos poucos o nascer de um sorriso,
Fez crescer com regozijo,
A alegria daquela criança que só ela,
Conseguia ver na poeira ,
O baile das estrelas !

Tal como a poeira,
Que flutuava por sobre todas as beiras,
O  brilho do sol nas pequenas íris dançava,
Inundando  a casa com seu brilho pueril,
Iluminando  com a alegria de seu sorriso infantil,
Aquele pequeno mundo secreto que só ela via,
Com ele trocando a mais encantadora sinergia !

Por fim, amanhecia,
E a criança sorria,
Não apenas por ser a única capaz de perceber na Poeira,
As estrelas que para ela brilhavam,
E a ela sorriam,

Mas também porque ela tinha Consciência,
E a infinita paciência,
Para dar a isto a devida importância,
Para saber que assim como ela,
Que ainda era criança,
Que o dia ainda estava em sua infância !

FIM



Nenhum comentário:

Postar um comentário