terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Episódio 1-Minissérie- Diavoline



Diavoline


Episódio 1

Era uma manhã fresca de Primavera, quando Henry, ainda menino, viu aquela menina chegar. Era mais ou menos da mesma idade dele e acabara de se mudar para a casa vizinha.
No momento em que viu a garotinha loirinha descer do carro dos pais, que acompanhava o caminhão de mudanças, ele se apaixonou perdidamente por ela.
Talvez o que mais chamara a atenção dele foram dela os olhos, que não eram azuis, nem verdes, nem castanhos ou pretos, eram vermelhos !
Sim,  a íris dos olhos era rubra , não era lente de contato, eram naturalmente vermelhos mesmo, e isto dava ‘a menina um olhar maléfico, assustador, ainda mais a noite, pois estes olhos brilhavam no escuro !
Marcou a memória dele que, o primeiro ato da menina de seis anos, ao chegar na nova casa, foi pegar e abraçar um gatinho de algum dos vizinhos, que tinha escapado, filhote ainda,e depois coloca-lo no chão e esmaga-lo com os pés, pisando na cabeça e corpo dele com força, até deixa-lo esmigalhado, enquanto gargalhava estrondosamente.
Quando os olhos do gato saltaram para fora das órbitas foi quando ela mais riu, e ela sentiu enorme prazer em ver o sangue se espalhar na calçada sob o corpo esmagado.
A mãe dela a recolheu pela mão e a levou para dentro.
Estranhamente, sem dar bronca nenhuma. Nem do pai, tampouco.
Logo antes de entrarem, os pais da menina viram que Henry os estava vendo, e olharam para ele.
Eles também tinham olhos vermelhos como os dela, e ele teve a nítida impressão de da boca deles se sobressaíam caninos enormes e afiados.Mais ou menos como os de vampiros.
Mas ele achava que histórias de vampiros e outros monstros eram apenas histórias de terror.
Mas os olhos vermelhos da menina pareciam atraí-lo como  a luz elétrica atrai os insetos para queimá-los depois.
E ela? Ela nunca lhe disse seu nome...ao menos nunca o verdadeiro!
Ela percebera o interesse romântico nela desde o começo. E ela o quis para ela. Não, não era amor, não era paixão. Ela já planejava de antemão como iria usá-lo!
No mesmo dia, Henry não resistiu ‘a tentação de ir bater na porta da casa dela para conhece-la.
Surpreendentemente, o gesticular  delicado e feminino, e a gentileza das palavras contrastava com aquele olhar maligno que ele não percebia.
Era uma atração magnética, quase uma hipnose, e o garoto estava obcecado por ela. E ela percebia, ah, se percebia !
Ela, de início, brincava com ele com inocência e era gentil e boazinha com ele, estava sempre ajudando-o, mas tudo fazia parte do plano desde o início.
Ele não a conseguia censurar, embora não aprovasse, o enorme prazer dela de torturar e matar animais domésticos e silvestres.
Ela entrou na mesma escola e na mesma classe que ele, e ela se sentava a seu lado, eram muito grudados e muito amigos, e Henry a viu torturar e infligir dor, espancar outros garotos e outras garotas da mesma idade ou menores.
Não demorou, e Henry se tornou o único amigo dela, e o resto da classe tinha medo dela e se sentava longe dela e a evitavam de todo modo.
Até a professora a ignorava e fazia de conta que ela não existia, e ela chantageava as professoras quando suas notas eram baixas, usando a influência e a riqueza dos pais, assustando suas mestras, ameaçando-as de morte caso lhe dessem notas baixas, dizendo que se não mudassem suas notas, os capangas de seu pai as assassinariam!
Uma das professoras não acreditou e quis telefonar para a casa dela, quandoa menina, subitamente, pegou uma tesoura fechada e  acertou a mão da mestra, perfurando-a de fora a fora, e a professora soltou um grito de terror enquanto a menina gargalhava, recolhia o sangue da mesa com o dedo, colocava na boca e lambia os beiços com gosto.
No mesmo dia a professora pediu demissão.
Henry e sua amada foram crescendo, e o tempo foi passando, e ela o fazia cúmplice dele ao manda-lo ajudá-la a amarrar outras crianças enquanto ela as surrava com pauladas e chutes violentos.
Esta era a grande diversão da vida dela!
E um dia o “casalzinho” cresceu, e ficou adolescente.
A menina agora começava a se desenvolver e começou a ficar sexualmente atraente para Henry, que agora nutria  não apenas paixão e amor intensos por ela, como também, intenso desejo sexual por ela.
E ela percebia que ele ficava olhando para as nádegas dela quando ela estava de shorts ou calça jeans, e para o decote, tentando ver os seios dela, que se desenvolviam rápido, e já cresciam de modo quase exagerado para a idade dela.E quanto mais ele olhava, mais certeza ela tinha de que poderia usá-lo.

(Por continuar)

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