Diavoline
Episódio 1
Era uma manhã fresca de Primavera, quando Henry,
ainda menino, viu aquela menina chegar. Era mais ou menos da mesma idade dele e
acabara de se mudar para a casa vizinha.
No momento em que viu a garotinha loirinha descer
do carro dos pais, que acompanhava o caminhão de mudanças, ele se apaixonou
perdidamente por ela.
Talvez o que mais chamara a atenção dele foram
dela os olhos, que não eram azuis, nem verdes, nem castanhos ou pretos, eram
vermelhos !
Sim, a íris
dos olhos era rubra , não era lente de contato, eram naturalmente vermelhos
mesmo, e isto dava ‘a menina um olhar maléfico, assustador, ainda mais a noite,
pois estes olhos brilhavam no escuro !
Marcou a memória dele que, o primeiro ato da
menina de seis anos, ao chegar na nova casa, foi pegar e abraçar um gatinho de
algum dos vizinhos, que tinha escapado, filhote ainda,e depois coloca-lo no
chão e esmaga-lo com os pés, pisando na cabeça e corpo dele com força, até
deixa-lo esmigalhado, enquanto gargalhava estrondosamente.
Quando os olhos do gato saltaram para fora das
órbitas foi quando ela mais riu, e ela sentiu enorme prazer em ver o sangue se
espalhar na calçada sob o corpo esmagado.
A mãe dela a recolheu pela mão e a levou para
dentro.
Estranhamente, sem dar bronca nenhuma. Nem do pai,
tampouco.
Logo antes de entrarem, os pais da menina viram
que Henry os estava vendo, e olharam para ele.
Eles também tinham olhos vermelhos como os dela,
e ele teve a nítida impressão de da boca deles se sobressaíam caninos enormes e
afiados.Mais ou menos como os de vampiros.
Mas ele achava que histórias de vampiros e outros
monstros eram apenas histórias de terror.
Mas os olhos vermelhos da menina pareciam
atraí-lo como a luz elétrica atrai os
insetos para queimá-los depois.
E ela? Ela nunca lhe disse seu nome...ao menos
nunca o verdadeiro!
Ela percebera o interesse romântico nela desde o
começo. E ela o quis para ela. Não, não era amor, não era paixão. Ela já
planejava de antemão como iria usá-lo!
No mesmo dia, Henry não resistiu ‘a tentação de
ir bater na porta da casa dela para conhece-la.
Surpreendentemente, o gesticular delicado e feminino, e a gentileza das
palavras contrastava com aquele olhar maligno que ele não percebia.
Era uma atração magnética, quase uma hipnose, e o
garoto estava obcecado por ela. E ela percebia, ah, se percebia !
Ela, de início, brincava com ele com inocência e
era gentil e boazinha com ele, estava sempre ajudando-o, mas tudo fazia parte
do plano desde o início.
Ele não a conseguia censurar, embora não
aprovasse, o enorme prazer dela de torturar e matar animais domésticos e
silvestres.
Ela entrou na mesma escola e na mesma classe que
ele, e ela se sentava a seu lado, eram muito grudados e muito amigos, e Henry a
viu torturar e infligir dor, espancar outros garotos e outras garotas da mesma
idade ou menores.
Não demorou, e Henry se tornou o único amigo
dela, e o resto da classe tinha medo dela e se sentava longe dela e a evitavam
de todo modo.
Até a professora a ignorava e fazia de conta que
ela não existia, e ela chantageava as professoras quando suas notas eram
baixas, usando a influência e a riqueza dos pais, assustando suas mestras,
ameaçando-as de morte caso lhe dessem notas baixas, dizendo que se não mudassem
suas notas, os capangas de seu pai as assassinariam!
Uma das professoras não acreditou e quis
telefonar para a casa dela, quandoa menina, subitamente, pegou uma tesoura
fechada e acertou a mão da mestra,
perfurando-a de fora a fora, e a professora soltou um grito de terror enquanto
a menina gargalhava, recolhia o sangue da mesa com o dedo, colocava na boca e
lambia os beiços com gosto.
No mesmo dia a professora pediu demissão.
Henry e sua amada foram crescendo, e o tempo foi
passando, e ela o fazia cúmplice dele ao manda-lo ajudá-la a amarrar outras
crianças enquanto ela as surrava com pauladas e chutes violentos.
Esta era a grande diversão da vida dela!
E um dia o “casalzinho” cresceu, e ficou
adolescente.
A menina agora começava a se desenvolver e
começou a ficar sexualmente atraente para Henry, que agora nutria não apenas paixão e amor intensos por ela,
como também, intenso desejo sexual por ela.
E ela percebia que ele ficava olhando para as
nádegas dela quando ela estava de shorts ou calça jeans, e para o decote,
tentando ver os seios dela, que se desenvolviam rápido, e já cresciam de modo
quase exagerado para a idade dela.E quanto mais ele olhava, mais certeza ela
tinha de que poderia usá-lo.
(Por continuar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário