-Oi,
muito obrigada, Valéria !É muito bom poder estar aqui outra vez !Oi, Rita, oi,
Christina !
-Olá,
Capitã ! Seja bem vinda, senhora !
As
duas oficiais responderam.
-Venha,
vamos ao meu escritório !
Disse
Valéria com um sorriso amável em seus lábios sensuais e carnudos emoldurados
pelos seus faiscantes olhos azuis e cabelos loiros.Não havia dúvidas de que ela
era lindíssima !
-Vamos
lá !
-Capitã?
-Qual
das duas?
Disse,
com um risinho, Dina.
-Me
dirijo ‘a Capitã Valéria...
-Sim,
Rita, pode falar!
-Permissão
para me juntar ‘a turma de reparo de danos agora!
-Tudo
bem, Rita, dispensada !
E
as duas capitãs e a escolta foram para o elevador, em direção do escritório de
Valéria, enquanto Rita ia para a engenharia se encontrar com as mecânicas.
Não
demorou muito, e as duas capitãs já estavam no escritório. Christina foi
dispensada e as duas guardas ficaram de vigília na porta do escritório, que se
fechou.
As
duas se sentaram no sofázinho que havia no escritório .
-Pois
é, amiga, eu vi os danos na sua nave, foram feios mesmo, assustadores...
-Então,
Dina, até eu me assustei...olha, se não tivéssemos saído de lá logo, a corrosão
deria despedaçado a nave , cuja estrutura, de tão fragilizada, não suportaria
sequer o próprio peso, ela mal está se
aguentando inteira...
-E
qual o plano de vocês?
-Vamos
dividir as duas turmas em várias equipes, cada uma numa naveta, que percorrerá
a nave, e as mecânicas, com roupas astronáuticas vão com equipamentos pesados
de reparos nas trincas e vão repará-las por fora, enquanto outras equipes vão
reparar por dentro.Deixei a Isolda na chefia total da operação e a Rita como
consultora e chefe dos reparos externos.Acredito que dentro de tr~es dias a
nave estará novamente nova em folha !
-Maravilha,
Val, fico feliz em saber disto, a Isolda é super competente e uma profissional soberba, vocês estão em
muito boas mãos !
-Nas
melhores!´Posso te oferecer um cafezinho?
-Claro,
por favor !
-Quer
chantilly, um pouco de chocolate,canela?
-Sim,
pode por !
Valéria
acionou o sintetizador de alimentos do escritório e logo trazia as xícaras com
o café quentinho e o serviu na mesinha redonda do fundo da sala, onde haviam
duas cadeiras.A mesinha ficava defronte a um ajenlão panorâmico, onde uma
tripulante, com roupas astronáuticas, do lado de fora, acenou para elas.
-Huum,
está uma delícia, Val !
-Obrigada
!Olha uma das mecânicas acenando para a gente, é a aspirante Mônica !
Elas
acenaram para a moça.
-Bom,
mas , assim que terminaram, vamos seguir em frente na nossa missão !
-Quais
os seus planos, Dina?
-Retomar
, com um desvio, claro, o curso que fazíamos antes de entrarmos na nuvem!
-Ah,
entendi ! Então, mas e a nave Devliniana que seguíamos?Não conseguimos mais
localizá-la em nossos sensores até agora...
-Nem
nós, Val. Mas como ela vinha fazendo uma linha reta, suponho que ela tenha
continuado, ou melhor,, iria ter continuado, já que deve ter sido destruída
pela nuvem quando entrou nela.
-É
verdade, então as seguiremos...mas não acha estranho, Dina?A nave devliniana
ter ido justo na direção da nuvem e entrado nela?
-Por
enquanto não, Val, por que eles poderiam não saber da nuvem, ou o que era...
-Mas
se estava no caminho de casa deles, como não poderia saber?
-Você
quer dizer que aquela nave era um drone teleguiado para servir de isca para nos
conduzir a uma armadilha?
-Exato
! E mais do que isto: talvez nem fosse um drone, talvez fosse uma nave
tripulada , e ela fosse, de alguma forma, ‘a prova da nuvem, ou por alguma
razão a nuvem a tolerasse e a deixasse sair incólume, e nós não...
-Mas
como isto poderia ser provado?
-Nós
achamos os restos de uma nave velha nossa lá, não achamos?Porém, agora que a
nuvem se foi, a nave velha continua a vagar ‘a deriva, mas os sensores não
acharam nenhum sinal de restos da nave devliniana !
-É
verdade, Val, como não pensei nisto antes?Mas que desalmados !Bom, mas vamos
continuar seguindo reto, eles certamente não encontrarão os restos de nossas
naves e irão querer mandar outra isca, e teremos de estar preparadas para uma
nova armadilha!
(Por Continuar)
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